Ao fim de um confronto, a jovem História Reis necessita reestabelecer o reino a qualquer custo, precisando encontrar os inimigos infiltrados do reino vizinho.
Mas um dos grandes problemas, o qual não estava preparada, era se apaixonar por uma inimi...
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Os soldados esbaforidos faziam muito barulho, já que enquanto corriam, as botas batiam fortemente sob o chão, tão altas quanto as respirações descompassadas pelo cansaço adquirido naquele dia de treino. Quente demais, rápido demais, pouca força, o sol estridente refletindo pouca luz nas testas suadas, o capitão alto e soberbo que os travava como descartáveis.
Era como em um purgatório.
Ao menos para Ymir, era o que se assemelhava com aquela situação horrível, ela deveria estar pagando por algum pecado, porque todo aquele sofrimento diário, não fazia sentido, não era brando, muito menos justo. A mulher posicionou-se na grande fila, fardada com o uniforme preto, como os dos demais presentes ali, a bandeira branca de Evergaden, enfeitada com a pequena linha azul, indicando que o reino era fortalecido pelas águas, se matinha estampada no tecido grosso, nas costas de todos os homens e mulheres presentes ali.
Todos estava em formação em poucos segundos, o capitão Ian os analisava, orbes escuras, assim como os fios de seu cabelo, o olhar frio e desaprovador era direcionado a todos, a mulher de sardas e cabelos castanhos encarou o homem quando ele se aproximou.
— Apresente-se! — Ele falou alto o bastante para que todos ficassem intimidados.
A soldada apressou-se em fazer o que foi lhe pedido, por mais que em seu interior seu desejo era desistir daquilo, Ymir estava ali por um bom motivo, e ela não iria arregar agora.
— Ymir! — Profefiu no mesmo tom que lhe foi direcionado. — Me juntei ao exército a cerca de dois anos, para oferecer tudo que tenho, pelo Reino!
O homem seguiu até os outros soldados sem a repreender de maneira alguma, a mulher finalmente soltou o ar que estava reprimido em seu peito. Aquele dia estava cada vez mais suspeito, as conversas proferidas pelos superioridade dava a entender que planejavam atacar aos Reis, já haviam tentado uma vez, mas Zeke, que foi enviado como infiltrado não matou toda a família, e acabou fugindo, alguns diziam que ele teve pena das crianças, outros comentavam que era apenas pelo dinheiro que havia roubado, entretanto, ninguém saberia o real motivo.
A de sardas tinha uma leve noção sobre o que se tratava toda aquela baderna do dia, eles provavelmente iriam enviar mais cadetes para a infiltração, e claro, os melhores seriam escolhidos, e não é que fosse uma mulher presunçosa, porém, sabia que estaria naquele meio, e teria que aceitar quando fosse chamada, não é como se houvesse alguma escolha.
Ymir não tinha uma família que obtivesse o mesmo sangue que ela, sequer conhecia seus verdadeiros país, mas Connie e Jean cresceram desde sempre consigo, e mesmo em meio as brigas de ambos, eram sua família, e esforçou-se mais, para que ela fosse uma das escolhidas. Não ria demostrar com palavras, mas queria protegê-los.
— Jean Kirstein, Sasha Blouse e Ymir! Vocês devem me acompanhar. — Ele ditou sobre o pequeno palanque que havia ali.
