Enquanto caminho para a torre C, vejo algumas janelas a luz acessa dos apartamentos, deve ser mais de dez horas da noite e a festa está a mil no salão.
Me aproximo da portaria da torre que Pedro falou e o vejo encostado na parede, mexendo no celular. Ele escuta meu salto batendo no chão e olha na minha direção.
- E aí?
- E aí. Pra onde vamos?
- Para o meu apartamento. – ele passa um braço pela minha cintura e com o outro ele aponta para cima. – 10º andar.
- Não é a cobertura não, né?
- Infelizmente não, eu não ganho tanto assim para alugar uma cobertura. – eu rio e nós entramos.
Pedro chama o elevador, que logo chega, e nós entramos, ele aperta o botão de número 10 e as portas se fecham. Ficamos um em cada lado do elevador, virados de frente. Eu me aproximo, ele coloca as mãos na minha cintura e nos beijamos. O elevador chega ao andar dele e nós saímos do elevador, ele pega na minha mão e me leva até uma porta no meio do corredor, pega a chave no bolso e abre a porta.
Seu apartamento é muito chique e elegante, a sala tem tons de cinza e a cozinha, que é ao lado, é em tons de azul, tudo muito lindo. Pedro fecha a porta e me puxa para continuar o beijo. Ele me prende contra a parede e segura no meu pescoço.
Ele se abaixa um pouco, segura minha coxa e me põem para cima de seu colo, ainda me beijando. Eu desvio o rosto da boca dele e beijo seu pescoço, percebo que ele caminha por um corredor e entramos em um quarto. Ele me põe sentada na cama e fica em pé me olhando.
- Você tá tão gata nesse vestido, vou adorar tirar ele de você.
- Tá esperando o que, então? Um convite?
Imediatamente ele se aproxima e passa as mãos pelo meu pescoço, indo para a nuca, onde está o zíper. Ele desliza o fecho até minha bunda e leva as mãos até meus ombros e abaixa a alça, com o olhar fixo ao que está fazendo. É hipnotizante vê-lo tirar meu vestido com tanta delicadeza e sedução. Comigo só de lingerie, tento tirar sua camisa mas Pedro me impede e me manda sentar.
Fico sentada na frente dele, na cama, e o encaro abrindo os botões da camisa, um a um. Na minha cabeça toda aquela cena acontece em câmera lenta. Ele tira a blusa, seu peitoral é desnudo aos poucos, eu analiso cada gominho do seu abdômen e ele joga a camisa para o canto.
Ele vai para a calça, abre o botão, abaixa o zíper, desliza o dedão pelo cós da calça e abaixa. De novo, a cena passa em câmera lenta, analiso o volume de seu membro na cueca e engulo a seco. Ele deixa aparecer um sorrisinho convencido no canto da boca.
- Gosta do que vê?
Eu não respondo, então ele se curva e se apoia na beira cama com o rosto bem próximo ao meu. Mordo meu lábio inferior e ele vem para cima de mim.
Me beija com gosto, me aperta, me acaricia e me excita ainda mais. Sua mão aperta meu seio enquanto beija meu pescoço e vai descendo para o meu peito, onde se diverte lambendo, mordiscando e chupando. Eu vou mais para o meio da cama e ele me acompanha, somente me olhando.
Seu olhar tinha tanto desejo que eu quase me derreti ali mesmo. Pedro me beijou mais um pouco e perguntou:
- Como?
- O que? – retruquei confusa.
- Como você quer? – aí eu entendi e sorri maliciosa – Por qual posição você quer que eu comece a te comer?
- Você escolhe, sou apenas visita. – disse dando de ombros.
- Vira então...
Me virei na cama, ficando de quatro para ele. Ele alisou um pouco meu corpo, passou suas mãos, em sincronia, pela lateral dos meus seios, descendo pela cintura, rodearam pelo quadril e deu um tapa na minha nádega direita, me fazendo gemer de prazer.
"Como que alguém me batendo pode ser tão excitante?"
Pedro continuou o trajeto, deslizando as mãos na minha coxa, por fora, e quando chegou no joelho, deu a volta e subiu por dentro das minhas pernas e forçaram para que eu as abrisse.
Quando chegou em minha intimidade, ele a alisou com as pontas dos dedos, indo e voltando.
- Mete logo... – foi o que saiu da minha boca, sem eu nem pensar sobre o que estava falando, percebi ele dando uma risadinha.
- Calma, amor. Deixa eu sentir seu gosto primeiro... – percebi sua voz um pouco rouca, ele está tão excitado quanto eu.
Nisso, ele puxou minha calcinha e eu levantei um pouco para ele arrancá-la por inteiro. Já sem nenhum tecido cobrindo minha buceta, ele fez o primeiro contado de sua língua com minha intimidade.
Sua língua veio de baixo, perto do clitóris, subiu e terminou próximo ao meu ânus, o que me fez tremer. Ele desceu para a entrada da minha vagina, circulou um pouco e entrou, meus olhos reviraram de prazer e eu soltei um gemido alto, que ecoou no quarto, onde os únicos barulhos eram de nossas respirações pesadas.
Pedro ficou com uma mão na minha nádega esquerda e com a outra estimulou meu clitóris com movimentos de um lado a outro, as vezes circulava, as vezes alisava de cima para baixo e voltava ao primeiro movimento. Já estava quase gozando, Pedro parou e abriu meu sutiã.
Eu tirei e joguei para o lado, sem me importar para onde ia. O rapaz me abraçou por trás e apertou meus seios enquanto marcava meu pescoço com chupões. Pela posição que estávamos, eu sentia seu pau duro contra minha bunda e rebolava instigando ele.
- Eu não aguento mais...
- O que?
- Mete logo em mim... com força...
- Com todo o prazer, gata.
Pedro volta a me por de quatro, apoiada nos cotovelos, enquanto ele se estica em direção a mesinha de canto, abre a gaveta e pega uma camisinha.
Logo senti suas mãos na minha bunda, alisando e apertando, ele abriu caminho e esfregou seu membro na minha intimidade. Ele se posicionou na entrada da minha vagina, segurou minha cintura e foi entrando devagar.
Começou com investidas leves e calmas, estimulando os dois, mas logo foi aumentando e socando mais forte. Ambos gemiam bastante e ele falava alguns palavrões e elogios.
Nossa foda estava muito boa, eu sentia ondas de prazer percorrendo o meu corpo. Por estar solteira, eu fico com alguns caras, às vezes, e foram poucos que causaram isso em mim.
Pedro deitou e montei nele, colocando uma perna de cada lado de seu corpo de joelhos na cama e antes de sentar nele, eu o beijei e esfreguei minha buceta em seu pênis. Ele segurava com firmeza a minha cintura e percebi que ele estava querendo mais que só uma insinuação.
- Senta vai... senta bem gostoso pra mim...
- Com todo o prazer, gato. – repeti sua fala de momentos atrás e pisquei para ele.
Levantei um pouco o quadril, peguei seu membro e fui colocando aos poucos. Quando eu finalmente encostei nossos quadris, apoiei minhas mãos em seus ombros e comecei a cavalgar.
Subia e descia como se não houvesse amanhã, meu peito balançava e nossos corpos se chocavam com muita força e era excitante. Os dois loucos de prazer, se encarando e analisando o desejo um pelo outro naquele momento. Algum tempo depois eu senti o orgasmo me atingir.
- Eu vou gozar – falei com dificuldade e entre gemidos.
Pedro não falou nada, segurou meu quadril levantado e começou a meter em mim. Deitei meu corpo sobre o seu e ele intensificou as estocadas.
Ele segurou firme na minha bunda e eu gozei. Pedro meteu mais algumas vezes e gozou também. Ficamos na mesma posição recuperando o fôlego.