Escrevo-te essa carta.
Não espero que tu leias, afinal, existem uma infinidade de tu's.
Eu nem te concedi a permissão de entrar na minha alma.
Apesar de que há pessoas que nos bagunçam sem ao menos ter a licença.
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Cartas para a minha versão que eu ainda não conheci
RandomTem dias que eu não lembro nem o que eu almocei. Quem dirá relembrar de todos os momentos de euforia ou angústia que fizeram parte do que eu sou. Mas eu sempre admirei a ideia de criar museus. De eternizar no fundo de cada alma aquilo que já não dói...