VI _ Capítulo

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A cada colher que levavam a boca era um olhar diferente que lançava um para o outro, tensão era a palavra que resumia o estado dos dois conjuradores.

"É muito estranho estar assim, com alguém morto no nosso lado?" Alina questionou em quanto levava uma colher lentamente a boca.

"Já tivemos em situação piores" ele se levantou e ela logo o imitou "Se mais alguém bater na porta teremos dois mortos hoje" Alina riu o beijando, em pouquíssimo tempo já estavam quentes novamente, as mãos de ambos vagavam pelos corpos do seu parceiro, em um determinado minuto Aleksander sentou-se na cama e  pronunciou com uma voz rouca demais para a sanidade de Alina "Ajoelha" a platinada não questionou fez o que foi dito, ela abriu o kefta e desabotou a calça ele ergueu o quadril apenas o suficiente para tirar a peça incomoda.

"Cuidado com os dentes, faça da forma que acha que eu vá gostar" com apenas essa instrução a platinada segurou com as mãos ainda timidamente, lentamente ela passou a língua pela glande o que arrancou um suspiro pesado do conjurador, ela usava as mãos para fazer um movimento de cima para baixo em quanto a língua passeava por toda a extensão, grande demais pensava a conjuradora que por um minuto questionou como todo aquele comprimento coube dentro dela "Ponha na boca" era incrível como tudo que ele falava soava com uma ordem, ordem essa que Alina não se importou em seguir, segurando a base com firmeza ela introduziu na boca, porém uma boa parte ficou para fora, ela sugava com gosto tentando introduzir o restante acabou por si engasgar "use a mão no resto" ele alertou e assim ela fez, Aleksander jogou a cabeças para trás sendo tomado por uma onda de prazer, soltando as mãos que antes agarrava os lençóis da cama e levando para os cabelos brancos da conjuradora, segurando a cabeças com firmeza ele ditava o ritmo que mais o agradava, por conta disso alguns engasgos aconteceu mas ela estava começando a se acostumar.

Não demorou para ele atingir um clímax e se derramar na boca dela, ficando mole entre os lábios inexperientes "você engoliu?" Ele questionou com um sombrancelha arqueada quando viu que nenhuma gota havia saído da boca dela "Problema?" Ele riu negando e a puxou para cima dando um beijo nos lábios cheinhos, Alina achou que ele não a beijaria depois do que fez, mas pelo visto ele não se importava em sentir o próprio gosto.

Em questão de minutos as roupas já estavam em algum lugar do quarto e os dois se saciavam com a junção dos corpos, a união não só da carne mas também da alma, para ele não tinha sensação melhor do que está dentro dela, e ela sentia-se completa quando ele se introduzia no seu íntimo.

Passaram o resto da tarde deitados, Alina foi a primeira a levantar mas não demorou para Aleksander a seguir depois de um banho relaxante eles estavam conversando sob a cama de lençóis finos. "Mais alguma coisa que eu deva saber?" A platinada perguntou de forma calma mas sem deixa de lado a firmeza na voz "Refere-se a Yelena? Bem... Não a nada a se falar no momento, eu sempre tenho pessoas ao meu dispor e isso não é segredo, como você mesmo disse algumas coisas nunca mudam" Alina o analisou por um momento, mas isso era sempre difícil tira algumas informação útil, ele sempre tinha a mesma expressão facial o que a irritava muita vezes "Muito bem então, enfim o que faremos durante essa duas semanas, as notícias voam, e as pessoas começarão a comentar sobre a nossa volta" Inabalável ele comentou "Não a com o que se preocupar, o burburinho vai ocorrer de qualquer forma, a notícia da nossa volta vai deixar todos mais tensos"

"Consequentemente de alerta" ela pontuou "Mas não o suficiente, não era algo que ninguém estava esperando, e outra nenhum governante atual nós conhece de fato, tudo que sabe são os que as lendas falam e nos sabemos que nem sempre elas são fontes confiáveis'' Calmo demais, arrogante demais, ela odiava isso e amava ao mesmo tempo, quando se tratava dele era sempre uma dualidade, uma linha tênue entre amor e ódio.

"Nada a temer de fato, apenas aguarda o grande dia" ela colocou um sorriso vitorioso nós lábios estava convencida da vitória certa agora, afinal não existia poder o suficiente para aplacar a junção dos dois maiores grishas de todos os tempos.

"Podemos abordar um assunto que não seja políticas ou guerras?" Ele questionou enquanto se jogava na cama com um braço sobre os olhos "Claro" ela respondeu se deitando ao lado dele "Sobre o que quer falar?" Ao finalizar a pergunta ela o viu virar o rosto para seu lado, era sempre intrigante encarar os olhos cinzas que pareciam ler a sua alma e analisar todos os seus pecados "Eu não sei, nós talvez, nossa vida depois que isso tudo passar, filhos quem sabe"

"Filhos! você os teria?" ela o encarava com expectativa na resposta "Por que não, não se imagina mãe?" A mulher tinha um sorriso bobo nós lábios "Você tem cara de pai de menina" ele a olhou com curiosidade mas logo começou a rir "Seria interessante"

"Sabe durante o trajeto para encontrar os grishas foi estranho vê tanta coisa nova" ela falou com um pensamento distante "É normal as coisa mudarem, você passou muito tempo isolada" ela concordou "Sim eu sei, quando tiver uma oportunidade quero sair e vê as novidades a qual perdi é muita coisa de fato, mas confesso que as vestimentas me chocaram um pouco, horas eu sou uma jovem senhora" ele deu um sorriso "Eu não me importarei de ter vê em um vestido curto" o sorriso malicioso não abandonava a face do herege

"Talvez eu use um quando estiver com você, talvez" eles ficaram conversando trivialidades até a barriga de Alina fazer um som constrangedor "Bom dessa vez eu vou descer e pedir algo" ele concordou com um aceno

O conjurador sentia-se feliz, após tanto tempo de solidão tantos anos de sofrimento ele não precisa mais passar por nada disso sozinho, ele tinha ela ao seu lado, ele tentou afasta-la tentou esquece-la mas seu coração não permitiu, como um castigo dos santos ele passou um século sofrendo e vendo ela sofre, mas ele sabia esperar por mais que doesse ele tinha que ter paciência, e no momento certo ele foi até ela, eles passariam por cima de tudo Juntos a eternidade não seria mais um fardo, junto de sua amada Alina seria fácil dobrar o tempo e fazer dele um escravo de seus caprichos, os dias, os meses, anos, décadas e séculos passariam do forma diferente e pouco significativa, pois agora nada mais importava.

Alina voltou poucos instantes depois, ele direcionou o olhar para ela, tão linda, tão perfeita, tão dele, "Vem cá" ele puxou ela pelo braço fazendo está cair sentando em seu colo, a platinada começou a rir da situação "Hum... Acho que é melhor queimar isso" Aleksander disse apontando para os resto mortais do homem no chão "Não teremos mais a reação genuína do próximo serviçal"

"Santos estou criando um monstro" ele começou a rir e Alina logo acompanhou, ela podia facilmente se perde na risada dele, era linda e viciante uma pena que tenha esperado tanto tempo para ouvir. "Certo, certo, você tem razão" fazendo os movimentos de mão necessários um intenso raio de luz surgiu e foi direcionado aos pedaços do homem no chão, em questão de segundos restou apena um pilha de cinzas no local.

O serviçal logo chegou, entrou em silêncio e saiu da mesma forma, de cabeça baixa durante o trajeto evitando olhar nos olhos dos conjuradores, jantaram em silêncio e de forma calma, apreciando cada parte da comida e logo voltaram para cama.

"Vamos aproveitar esse tempo só nosso" a platinada dizia enquanto traçava círculos com as pontas dos dedos sob o peitoral desnudo do conjurador "A partir de amanhã temos que está nos preparando, fortalecendo nossos corpos, nosso poderes e logo mais vamos nos encontrar com aqueles grishas novamente para repassar os planos, aproposito irá contar sobre a alfaiate?" Aleksander a encarou para logo fazer um sinal de negação

"Confiança se vem com o tempo, ainda cedeu para isso, além do mais Yelena é um reforço a mais, uma garantia que tudo irá ocorrer bem, ela tem minha confiança eles não" Alina concordou com o ponto de vista de fato era cedo demais para algo assim.

"Mas como você disse vamos aproveitar esse tempo apenas nosso" Ele rodou prendendo a conjuradora embaixo de sí, enquanto segurava suas mãos no topo da cabeça "Hoje será uma noite longa" com um sorriso malicioso ele começou a devora-la, aquele foi o início de uma noite repleta de prazer e luxúria, entrando madrugada a dentro dando prazer um ao outro, os gritos e gemidos era audíveis para quem passasse no corredor, o barulho dos corpos se conectando também podia ser escutado, e assim seguiram unido-se em um até pouco antes do amanhecer.

Darklina _ Além Do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora