XII _ Capítulo

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Naquele momento o conjurador das sombras havia esquecido como se respirava, Anya levou ao chão o materialki que lançou a flecha rapidamente o desmaiando, Aleksander estava imóvel, seu coração batia em absurda velocidade, ele não estava acreditando que tudo aquilo era real, sua Alina, sua preciosa e doce Alina, estava morta? Não, ela não podia morrer, não dá mesma forma que pessoas normais iriam, ele tinha noção que a consciência dela estava intacta porém o corpo, este já não era mais funcional, a merzost não permitia que a alma dela fosse embora, ela estava condenada a uma espécie de coma eterno, onde via e sentia tudo que estava ocorrendo, porém era impossível de esbanjava qualquer reação.

"Squallers, vamos em direção aos altas imediatamente" Anya gritou e logo em seguida continua a fala "Uma curandeiro, se mecham, façam alguma coisa mais que merda" dois curandeiro se abaixaram e colocaram a mão sobre o ferimento da conjuradora de alguma forma eles não conseguiram junta a pele novamente a ferida continuava exposta "moi soverenny, ela está..." Aleksander o cortou rapidamente "Não, afaste-se" A fala saiu baixa, contudo já foi mais que o suficiente para os dois corporalki se afastarem, o conjurador não disse uma única palavra e permaneceu sentando com Alina em seus braços, inexplicávelmente o escudo de luz ao redor da embarcação continuava firme, mesmo com o estado da conjuradora.

Com toda força possível os squallers levaram a embarcação para o ponto inicial, o ar estava incrivelmente pesado, ninguém ousava quebrar o silêncio que havia se instalado alí, todos faziam orações mentais para que Alina acorda-se, era uma desgraça sem tamanho, assim que o navio atracou Aleksander foi o primeiro a descer, levando consigo a conjuradora em seus braços ele adentrou o acampamento recém montado nas margens da dobra, alguns soldados arregalaram os olhos quando viram a cena da conjuradora sendo carregada, mas ninguém ousou dizer nada.

O resto da tripulação estava abatida todos com semblante tristes em seus rostos, o que chamou atenção dos demais foi vê um dos tripulantes sendo arrastado sendo que esse estava visivelmente desacordado, antes que Aleksander entrasse em uma das tendas Anya o questionou "Qual fim ele terá?" O conjurador enrijeceu os músculos seu olhar era de ódio "Deixe-o acordado e o preda-o, quando estivermos em Os Altas, ele saberá que existe dores piores que a morte" os soldados próximos que conseguiram escutar a fala do conjurador sentiram o frio percorrer a espinha, fosse qual fosse a punição que Aleksander tinha preparado a morte sem dúvida seria mais bondosa. "Preparem tudo, partiremos em meia hora" O conjurador falou sem nenhuma emoção, não ouve questionamentos todos acentiram e começaram a se mover.

Ele adentrou uma tenda e depositou a conjuradora calmamente na cama improvisada "Você não tem esse direito" ele sussurrou baixinho no ouvido dela "Eu não permito" as lágrimas saiam de forma involuntária, em todos esses séculos não achou que pudesse sentir esse sentimento novamente, antes de tudo, antes da dobra, quando os soldados do rei mataram sua esposa ele sentiu sua alma se esvaindo junto com a dela, séculos mais tarde ele havia feito uma promessa para si próprio jamais se agarraria a alguém novamente desta forma, querer algo desesperadamente o tornava fraco.

Mas aí Alina apareceu, ela mudou seus mundo de todas as formas possíveis e imagináveis, ela literalmente era seu sol, suas luz,  eles já foram amigos, aliados, inimigos mortais e agora eram fervorosos amantes, ele tinha tudo nas mãos, mas o destino agindo de forma cruel e sarrateira novamente o tirou a mulher amada, mas desta vez ele não aceitaria isso, lutaria até o fim para trazê-la de volta, desafiaria as leis do mundo, a ciência proibida, se tivesse que dar o que restou da sua alma que assim fosse, se tivesse que entregar sua vida ele entregaria, pois sem ela nada mais importava.

Após o tempo estipulado por Darkling todos estavam em seus posto prontos para seguir viagem rumo Os Altas, dessa vez o conjurador iria em uma carruagem fechada, nem por um minuto ele soltou a jovem de cabelos esbranquiçados e assim seguiram de volta para casa, todo o percurso feito até Os Altas e depois ao palácio foi extremamente melancólico.

Darklina _ Além Do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora