Darklina _ Além Do Tempo

X _ Capítulo

"Nos iremos retirar a luz de dentro da dobra"

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Os presentes arregalaram os olhos, não sabiam exatamente o que estavam sentindo, eram sentimentos conflitantes que agora martelavam na mente de todos.

"Eu entendo que devam está com dúvidas sobre isso e até temerosos" Agora era Alina a qual falava "Mas do jeito que as coisas estão é praticamente um convite para que nos ataquem" Alina passou a palavra ao conjurador "Se tirarmos a luz de dentro da dobra isso irá impedir que Fjerda e Shu Han invadam Ravka novamente"

"Moi soverenny, mas isso também não iria impedir a nossa passagem para o outro lado? Não seríamos prisioneiros em nosso próprio lar?" Anya questionou, Aleksander responder de forma seca "Até tudo isso acabar Ravka inteira é prisioneira, porém com alguns previlegios'' a confusão nós rosto de todos foi a deixa para Alina continuar "Eu posso garantir uma travessia segura para os nossos e até criar um trajeto a qual apenas nosso povo possa acessar, mas agora vamos usar a dobra, no momento ela é nossa melhor arma para nós impor contra os shu e os fjerdanos"

''Fjerda, ketterdam e Shu Han, possuem grishas prisioneiros, seja como ratos de laboratório, escravos ou sobreviventes a caminho do corredor da morte, agora nos temos uma chance real de devolver a essas pessoas a esperança de voltar para casa" Aleksander disse com convicção, ele estava informando a todos o que faria, não pedindo aprovação.

"Os demais serão informados do próximo passo?" Perguntou educadamente uma corporalki, pelas vestes diria que era um curandeira, Alina foi rápida em responder "Reuniremos o primeiro e o segundo exército para informar os novos planos" a curandeira acentiu.

"A rumores de soldados drüskelle montando acampamento dentro da dobra" Um soldado otkazat’sya falou chamando a atenção de todos, o homem deveria está na casa dos trinta anos, ele falava de forma respeitosa, diferente de seu semelhante que fez uma pergunta petulante. "Você é?" Aleksander perguntou "Igor varosky, moi soverenny" o homem fez uma reverência, "prossiga" assim o homem fez. "O rei já não estava em seu juízo perfeito faz tempo, o concelho estava tomando as decisões, uma notícias começou a circular entre eles que drüskelles estariam montando um acampamento dentro da dobra com uma forma de emboscada para qualquer um que tentasse atravessar, infelizmente não conseguimos verificar a veracidade dessa informação" a cada palavra um sorriso perverso circundava os lábios do conjurador, isso estava saindo melhor que a encomenda, eles seriam engolidos pelas sombras no momento que a luz fosse destruída, virariam volcras isso estava sendo inumeramente prazeroso aos olhos do conjurador.

Apesar de muitos ainda estarem incerto com aquilo eles concordaram com os planos de Aleksander e Alina, afinal não era como se tivessem a opção de discordar, mas algumas horas se passou até que todos os pontos fossem acertados. Eles iriam partir para dentro da dobra no dia seguinte, levando uma tripulação inteiramente grisha. Os conjuradores voltaram para o salão de festa e dissiparam o que restou das comemorações, alguns nobres foram acomodados no palácio outros decidiram retornar no mesmo dia, os conjuradores decidiram que não iriam até os prisioneiros hoje, todos estavam infinitamente cansados por tanto acharam melhor deixar isso para depois.

Assim que o salão estava livre de todos os nobres e resquícios da festa, Aleksander e Alina comunicaram o que ocorreria no dia seguinte, as reações foram diversas, uns expressaram felicidade por finalmente acabar as invasões e todos terem um resquício de paz, outros resguardaram seus pensamentos pois não concordavam com os conjuradores, mas eram espertos o suficiente para não discordarem dos grishas imortais.

Após tudo já está no eixo, o casal de conjuradores se retirou do local indo para os aposentos no pequeno palácio, ele decidiram ficar no antigo quarto que uma vez pertenceu a Aleksander, obviamente este estava bem mudado, mas ainda tinha a mesma essência. "Essa cama sempre foi tão atraente?" perguntou a platinada de forma preguiçosa, Aleksander logo respondeu em forma de sussurro contra o pescoço da mulher "Hoje ela parece deveras interessante, mas creio que um banho antes tornaria tudo melhor" Alina riu "Se me carregar até lá, eu aceito o que for" a frase da mulher fez o conjurador dá um riso nasalado, sem demoras ele ajudou ela a se despir e logo fez o mesmo, gentilmente a pegou no colo e levou até a banheira, com a bucha umedecida ele passava com cuidado pelo corpo da mulher, sem pretensão ou segundas intenções, ele fazia tudo com imenso carinho, ele venerava ela, cada parte dela, principalmente aquela que foi renegada por tanto tempo. Após algum tempo ali ambos se banharam corretamente e saíram da banheira um pouco mais relaxados, vestiram suas vestes noturnas e deitaram na cama que a muito parecia tão confortável.