Capitulo 28

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HISTORIA INTRODUTÓRIA: Narração de um uma noite de verão.

Era um grande o movimento no Palácio de Teseu, em Atenas. O grande herói grego, depois de uma porção de aventuras por terras longínquas e mares distantes, depois de enfrentar mil perigos e vencer a morte, depois despertar paixões e se envolver em tantas outras, tinha finalmente decidido se casar. A noiva arabela e Valente hipólita, Rainha das Amazonas, o famoso grupo de mulheres guerreiras cavaleiras, que inspiravam respeito até aos mais experimentar todos combatentes. A festa maravilhosa, digna de tão ilustres noivos, estava marcada para noite de lua nova.
Faltavam poucos dias... Por isso, Teseu fazia as últimas recomendações ao mestre de cerimônias do Palácio, Filóstrato, encarregado de organizar os detalhes da comemoração:

~ Quero que todos os jovens de Atenas divirtam a valer e nunca se esqueçam da festa do meu casamento! Não quero saber de ninguém triste nesse dia... Descubra tudo o que o verde original e divertido: música, teatro, mágicas...

Quando o mestre de cerimônias saiu para cumprir as ordens de seu senhor, chegou no palácio a bela hipólita. Os dois noivos, no entanto, mal tiveram tempo de ficar sozinhos um pouco, namorando e suspirando. Comentavam que o tempo demorava a passar, Até que a lua minguante fosse apenas um arco de prata no céu, pronto para disparar as flechas luminosas de sua felicidade, e depois desaparecesse... Mas, antes de concluir sua conversa, entrou no palácio um velho ateniense chamado Egeu com dois rapazes e uma moça.

Após os cumprimentos, Teseu se aproximou a noiva e pediu que o velho falasse:

~ diga-me, Egeu, houve algum problema?

~ Meu caro senhor, desculpe-me incomodá-lo às vésperas de seu casamento. Mas, como o senhor é um justo homem e honesto juiz, vim fazer-lhe uma queixa de minha filha Hérmia, que está aqui. Este homem, Demétrio, tem minha permissão para se casar com ela acontece porém que este outro, Lisandro enfeitiçou seu coração já jurando amor e serenatas ao Luar...

E o velho Egeu continuou reclamando de todos os truques que Lisandro tinha usado, segundo ele, para roubar o coração de Hermia: Ramalhete de flores, bilhetinhos apaixonados, aneizinhos de prata, cachos de cabelo, uma porção de coisinhas, enfim que tinham transformado a obediência da moça em rebeldia teimosa. Por isso, ele vinha agora pedir a Teseu , uma grande autoridade de Atenas que fizesse cumprir uma lei tradicional:

~ Ou minha filha se casa com Demétrio, ou eu a entrego á morte...

Teseu tinha o dever de respeitar a lei, mas estava às vésperas de seu casamento e não queria estragar a festa com tristezas achou melhor fazer um apelo a Hérmia, para que obedecesse ao pai e cumpri suas ordens.

~ Perdão,meu senhor~Defendeu -se a moça. ~ Não quero parecer atrevida, mas amo o Lisandro e ele é tão Digno Cavalheiro quanto Demétrio... o senhor não acha que só devemos nos casar quando existe amor?

Como Teseu  nada respondeu,Hermia continuou, num tom triste:

~ gostaria de saber exatamente qual será o meu destino se eu não quiser me casar com o noivo que meu pai escolheu...

~ a lei é dura, minha cara dos pontos perder a vida, ou retirar-se para sempre ao templo de Diana a deusa da caça. É melhor, portanto, pensar com calma. Quem entra para o tempo porque quer é três vezes Bendita mas pobre daquela que vai Obrigada... Será condenada a viver para sempre sozinha, sem nunca ter família, filhos... Só lhe será permitido o horário aos Deuses... Pense bem! Na próxima Lua Nova, pouco antes do meu casamento, você Deverá estar preparada para morrer, casar-se com Demétrio ou jurar, perante o altar de Diana, dedicar-se a ela numa vida solitária!

A ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora