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Naty

Mamãe estava morrendo em meus braços de algo não conhecido pela medicina, moravams em um cubículo na cidade.
Eu tinha 16 anos e já era responsável para manter a casa limpa e trazer alimento para sobrevivermos, mas com pouco que conseguia não foi capaz de comprar todos os remédios de mamãe, mal tínhamos para comer,e para piorar seríamos despejadas em 10 dias, e eu não fazia ideia de onde levar mamãe, não poderia deixá-la morrer na meio da rua logo o frio se faria presente. O desespero bate em minha porta todos os dias a cada minuto.
Hoje eu cheguei mais tarde depois de um dia exaustivo a única comida que consegui trazer foi 3 pães e 2 ovos o que já era suficiente para o jantar e o desejum cedo de mamãe.
Após deixar a comida em cima da pia e olhar de longe mamãe parecia estar bem, então sair antes de escurecer para buscar lenha próximo a floresta pelo menos alguns galhos suficiente para passar a noite, outro dia terei tempo de buscar lenha de verdade.
Quando retornei estava quase escurecendo precisava manter a lareira acesa então depois de um pequeno esforço o fogo se fez presente nos aquecendo de uma noite fria, ao chegar no quarto mamãe estava de olhos abertos vidrados como se estivesse partido por um momento senti todo sangue sair do meu corpo pelo medo de terá perdido, mas em alguns segundos ela se moveu e fez com que eu voltasse a respirar já cheguei perto de seu corpo e a beijei pedindo a sua benção.
Com um sorriso singelo e sem forças apertou minha mão.

Maria- Quero lhe contar uma história E no fim Prometa me obedecer.
- Não se esforce para falar mamãe, é melhor descansar, hoje eu não tenho sopa mas consegui pão e ovos logo irei prepará-los para ti.
Maria- logo que perdi seu pai eu estava chorosa e sozinha em uma fazenda imensa para cuidar de inúmeros animais e hortaliças.
- Oh mãe não quero que se esforça outro dia me conte essa história, haverá outras oportunidades descanse por favor.
Maria- Cala-se e me escuta. Era o começo de inverno, quando eu estava próximo a floresta, enquanto pegava lenha encontrei uma fêmea nova espécie que estava prestes a dar à luz, estava sozinha, a minha compaixão foi maior que o meu medo e me aproximei para ajudá-la com muito custo ah coloquei de pé para que a levasse para casa para termos um parto mas humano, porém o macho alto é muito perigoso quase me matou naquele dia se não fosse pela fêmea o impedindo e foi assim que os conheci, dando o privilégio a eles te ver que nem todos os humanos são ruins, os levei para fazenda e cuidei deles como a minha família, ensinei a fêmea a ler e escrever assim como você a cozinhar, e o pouco conhecimento que tenho de curandeira.

Meus olhos se espantaram com a informação todos nós sabemos sobre os novas espécies que morreram muitos lutando para sua liberdade, mas não se vê muitos por ai, não tiveram apoio do governo, alguns Vivem como animais em florestas ou Matagáis, outros dizem que foram presos e estão sendo escravizados às escondidas, já que o governo não apoia tal maldade, mas também não ajuda a fiscalizar tal atitude. Eu nunca havia visto um, eles não gostam muito de nós, e com razão, mais saber que minha mãe dona Maria, esteve tão próxima,e criou sentimentos por eles, me faz testar a febre dela achando que possa estar delirando.

Maria- Filha se formos despejadas iremos para fazenda, sei que eles irá nos acolher, Mas se eu não resisti e morrer no caminho saiba que eu te amo muito e quero que vá até eles, eles podem ser assustadores, mas diga apenas o código secreto ".Raj" diga que es minha filha, eles irão te acolher assim como fiz com eles, são seres amáveis de bom coração, nada se parecem com a nossa raça que mata e Bati no mais fragil, a forma como Lions cuidava de Felícia era o sonho que toda mulher de ser cuidada amada e respeitada. Eu não tenho dúvidas que eles irá nos ajudar e Prometa filha que se eu partir você irá me obedecer. É o que eu te peço em meu leito...d...
- Tudo bem mãe, mas respira devagar, se acalma e você precisa descansar tudo bem, Amanhã você me conta como chegar na Fazenda tá bom.
Minha mãe apontou com a mão para o criado-mudo onde havia apenas um retrato de quando eu era pequena. Peguei o retrato não entendendo o que ela dizia, Depois de alguns momentos em que ela se sentia melhor ela mostrou-me que atrás do retrato havia um mapa e é para lá que eu deveria ir.
Depois de toda aquela história ofereci o pão com ovo mais ela se recusou pedindo com dificuldade para guardar para viagem.

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