Capítulo 38 - Vamos Logo!

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Lutessa Lena Luthor  |  Point of View


Imaginei... Que seria constrangedor aparecer com essa ereção monstruosa caso ela tivesse desistido. Coloquei uma regata e uma bermuda. Colocando meu amigo para o lado, mesmo que isso doesse muito e caminhei me acostumando com a dor.

A encontrei escorada na varanda da casa, olhando a grama e abracei os ombros dela, depois beijei a bochecha dela.

— Eu sempre achei que falta uma piscina aqui nesta casa.

— É só construir... Eu vi uma foto de uma casa parecida com essa com uma piscina em frente a ela. É uma bela construção. Essa casa é de extremo bom gosto e ficaria legal uma piscina iluminada bem na frente dela.

— Eu pedi uma pizza. – Droga! Droga!

— Ótimo. – Eu disse e caminhei até o banco ali, me sentando. Confesso que estava até tranquila em relação a isso, mas agora não dá. Eu estou de frente para essa bunda maravilhosa... Cala a boca! Esquece isso.

— Se tivermos outro filho... Não poderemos o chamar de Luan.

— Se tivermos? Vamos ter, Kara. Mais de um... Somos jovens, amor. Não estamos inválidas. Luan... O Luan é nosso anjo agora. Ele é único. – Eu disse e ela assentiu.

— Claro, você está certa. – Ela caminhou e sentou no meu colo. Sobre minha ereção. — Você é uma delícia... – Ela disse e beijou meu pescoço.

— Porque não subimos? – Eu disse deslizando minhas mãos pelo corpo dela.

— Depois da pizza... Teremos a noite toda... – Ela disse e eu sorri.

— Vou organizar a mesinha da sala para comermos lá... Pediu guaraná?

— Sim. – Fiz o que disse.

[•••]

— Porque não tira essa camiseta? – Eu disse e ela sorriu.

— Quer que eu coma só de calcinha?

— Sim. – Respondi e ela tirou a camiseta que vestia. Ficou só com uma calcinha preta pequena... Mal comi uma fatia... Eu estava faminta de outra coisa. Ela comeu metade e depois subiu as escadas.

Fechei a casa e desliguei as luzes... A encontrei totalmente nua em nossa cama.

Fiquei pelada e subi na cama, beijei o pé dela e fui subindo meus beijos por toda a parte interna da perna dela.

— Você é uma deusa. – Ela sorriu, depois mordeu o lábio quando cheguei na boceta dela. Mas eu a senti tensa. E com a quantia de brincadeiras que fizemos hoje, ela já devia estar um pouco lubrificada. Deitei-me sobre ela. — Tudo bem, amor? – Ela me abraçou.

— Eu achei que estava pronta, amor. Achei mesmo... Eu programei porque achei que estava pronta.

— Ok, amor não precisa ficar nervosa. Vou pegar uma camiseta para você. – Beijei a testa dela e fui até minha mochila. Ela prefere usar minhas roupas.

— Me empresta uma cueca, amor?

— Claro. – Coloquei uma, tentando ignorar a dor novamente e voltei para cama. Ela se vestiu.

— Me perdoa, amor. Eu te provoquei... Você ficou assim... – Eu selei nossos lábios.

— Tudo bem, amor. Estamos retomando aos poucos... Temos tempo.

— Eu devia ter pensado em outra forma... Não te provocar. – Kara tinha o tom magoado.

— Eu amei ser provocada. Pode usar meu corpo como prato sempre que quiser. – Ela sorriu.

— Você gosta?

— Amo... Estamos melhorando aos poucos... Vamos conseguir. Eu estou pronta, mas vou esperar você. Pesquisei que é mais demorado para as mulheres... Não que eu não seja uma... Você me entende. – Ela assentiu.

— Você é um amorzinho mesmo. Obrigada por ser compreensiva.

— Não me agradeça. – Levantei o edredom e nos cobri. — Quer assistir TV?

— Claro. – Liguei e logo achamos algo, mas não demorou nada para dormirmos.

[•••]

Acordei e Kara estava tão agarrada a mim que não conseguiria levantar sem acordar ela. Beijei a testa dela.

— Bom dia, minha rainha.

— Bom dia, Lee. – Ela beijou meu rosto e se espreguiçou. Como ela é perfeita. Ela pegou o celular e arregalou os olhos. – Amor... É muito cedo... E hoje é sábado.

— Eu sei, mas eu tenho que ir à empresa assinar uns documentos.

— Te frustrei tanto ontem que vai trabalhar no sábado?

— Não é isso... Eu preciso mesmo assinar esses documentos, eu fico até feliz que tenham ficado prontos hoje, pois estava com medo que eles ficassem prontos amanhã. Mas é super rápido.

— Queria ficar agarradinha com você. É mentira... Você nunca trabalha a nos fins de semana.

— Ok... Eu vou comprar uma coisa e você arruma nossas mochilas, nós vamos viajar. – Ela levantou.

— Para onde?

— Surpresa! É perto e você precisa ir com um vestido longo, pois eu já vou de terno.

— Quanto mistério...

— Vou logo para não nos atrasarmos.

[•••]

Comprei o necessário e voltei para casa de Kara.

Nos vestimos, ela estava linda em um vestido verde e eu com o terno azul marinho. Fomos até minha casa para pegar uma gravata que combinasse com o vestido dela.

Algumas horas de viagem, parando em todos os postos, pois Kara ama comer neles... Diz que a comida é a melhor.

Quando ela viu a placa anunciando Las Vegas sorriu. Eu diriji até a capela, que pesquisei ser a melhor de Vegas e parei o carro me virando para ela.

— Kara... Eu tenho pensado muito no futuro ultimamente, lógico que nosso destino é ficar juntas e qualquer idiota que diga o contrário vai levar um murro na cara.

Faz tempo que planejo uma viagem para nos distrairmos um pouco. Eu sempre sinto um friozinho gostoso na barriga quando você me apresenta como namorida e penso que vou me sentir nas nuvens quando me apresentar como esposa ou marida... Você escolhe. Não precisa aceitar... Podemos fazer algo mais sofisticado, ou de outra forma, mas eu queria fazer isso faz tempo. Eu já programei nosso fim de semana, caso não aceite, temos vários lugares para ir e tem show da Ellie Goulding hoje. Não se sinta pressionada. Kara... – Peguei a mão dela. — Você aceita se casar comigo? – Ela sorriu e tirou o cinto.

— Claro! Claro! Céus! Pensei que você nunca fosse me pedir isso. – Ela saiu do carro e ficou na porta da Capela. Fez um sinal com a mão. — Vamos logo! – Eu gargalhei, e peguei as alianças que tinha comprado mais cedo. Não imaginei que ela quisesse tanto e acabei me sentindo um pouco culpada por ter demorado.

 Não imaginei que ela quisesse tanto e acabei me sentindo um pouco culpada por ter demorado

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Surpresa!!!

TRAP - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora