Lutessa Lena Luthor | Point of View
Após dois meses, tocar a empresa não era a mamata que Henry me bordou, mas não era o caos que eu pensava. Era até legal, Barry fica na minha sala quase o dia todo, na maioria do tempo falamos sobre trabalho, mas tenho de ressaltar que ele é a falta de foco em pessoa.
— Preciso ir ao banheiro.
— Eu também. – Ele disse e correu para o banheiro da minha sala.
— Barry... Só tem um vaso aí.
— Eu preciso fazer o numero dois.
— Vai para sua sala então.
— Gosto mais daqui. – Ele disse e sentou no vaso. — Faz na pia.
— Cala a boca e fecha essa porta. Vai exalar a minha sala. – Ele fechou e eu fui até o banheiro mais perto da minha sala. Demorei um pouco para me adaptar, pois meu pinto se não reconhece o lugar demora a se liberar.
— Você tem muito serviço para essa tarde? – Escutei vozes aí ele parou de vez.
— Não... Pelo menos com a Luthor trabalhamos menos, pois ela quer mostrar para Henry que ele não fez a maior merda da vida dele em colocar ela na presidência.
— Você se encarnou nisso. Ela é uma pessoa bacana, não vejo grandes problemas com ela na presidência.
— Ela chegou ontem ali. Você e eu estamos aqui desde sempre.
— Deixa de ser mordido.
— Ela é tão boa pessoa que deu a rasteira até no irmãozinho dela.
— Barry não tem perfil de chefe.
— Você é um fã da Luthor? As secretárias se molham por ela e você também?
— Não. Só acho que você está com inveja dela.
— Eu sou muito mais competente que ela. Fiquei na cola do Henry por anos e ele nem deve ter pensado no meu nome... Nem uma promoçãozinha ele me deu.
— Se fosse com o Henry, acha que estaríamos com tempo para fumar no banheiro?
— Não me importa. Eu saquei o joguinho dessa Luthor quando ela chegou aqui. Se fez de coitadinha, sempre triste e de cara já ficou amiguinha do filho do chefe. Do nada eles estavam se chamando de apelidos e toda a empresa desconfiou de um caso deles.
— Você é terrível.
— Sou sincero. Se Henry foi burro, problema dele. Eu não caio nessa, ela deve ter feito algo para agradar muito o Henry, ela não é tudo isso que moldam. E outra coisa, com uma mulher daquelas em casa, o que ela quer trabalhando? Se fosse minha ia levar surra de piroca o dia todo. – Eu queria arrebentar os dentes dele, mas se fizesse isso, estaria perdendo toda minha razão. Eu puxei a descarga e sai do reservado.
Eu vi os dois ficarem brancos e depois se afogarem na fumaça do cigarro. Lavei minhas mãos e não olhei para eles
novamente, apenas saí dali e voltei para minha sala.Barry estava sentado no sofá.
— Se eu soubesse que queria fazer o número dois também, eu teria ido para minha sala.
— Não foi isso.
— Ah é... Que seu pinto fica receoso em terrenos desconhecidos. – Assenti e voltei a fazer meu trabalho, mas na minha cabeça eu estava maquinando uma lição para dar aquele merda.
Após um tempo em silencio, Barry começou a me jogar bolinhas de papel.
— Sério isso?
— Você está muito séria. Aconteceu alguma coisa? Estou te sentindo nervosa.
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TRAP - Adaptação Karlena
Hayran Kurgu[ ADAPTAÇÃO ] - Isso é tão tolo, os bobos caem nessa armadilha de se apaixonar... Eu sou diferente. Sou realista, pessoas gostam de sexo e devem fazer isso com várias pessoas, o mínimo que o sexo pode ser é bom... De bom para cima. - Lena Luthor. ...