1:4┊- Você podia se lembrar de mim

611 67 22
                                    

— Piet — Luna chamou, o fazendo parar um pouco antes de entrar no navio. — Podemos... conversar?

— Desculpe por mentir pra você, Lunny, eu sei que você é... curiosa, e odeia ficar sem fazer nada diante de alguma situação... eu não queria que você voltasse pra...

— Eu pedi pra conversar, eu também quero falar. — Ela interrompeu, temerosa com a pergunta que estava prestes a fazer — Você... sabe que eu não sou como ele, não é? Que eu não sou como... Tony Stark, eu nunca faria mal a vocês... nem a ninguém.

Ele suspirou parecendo aliviado.

— Claro que sei, eu estava com medo que ainda estivesse com raiva.

— Você fez certo em não deixar eu me aproximar, mas... — Ela pegou sua mão — Se tivesse contato a história de verdade desde o começo teria sido mais fácil.

Ele acenou com a cabeça.

— Sem mais mentiras entre nós dois? — Ele perguntou.

— Sem mais mentiras entre nós dois.

— Agora podemos entrar? — Wanda interrompeu.

Luna acenou com a cabeça.

— Vamos.

Quando eles chegaram aos aposentos de seja lá quem fosse o homem, Luna permitiu que Wanda e Pietro marcassem presença primeiro, ela estava se recuperando do misto das emoções de tantas pessoas em um mesmo navio, ela respirou fundo e usou seus poderes pra abrir a porta.

Os olhos se viraram para ela, principalmente o do homem que possuia a cabine e, com o queixo erguido, ela se virou para Pietro e Wanda.

— Ele está dando trabalho?

— Então aqui temos a mulher de négocios... — O Homem riu, e Luna franziu o cenho.

— Se precisar — Disse com a voz firme e de cabeça erguida — Serei, algum problema?

Wanda e Pietro deram um passo para trás, talvez assustados com a atitude da Stark e de sua confiança perante a situação.

— Não negócio com crianças! — O homem zombou dela, a deixando mais furiosa do já estava.

— Crianças, não?

Luna abriu um sorriso maldoso ao abaixar a cabeça, não por medo, mas sim por que analisava meticulosamente a esfera verde de magia que se formava nas palmas de sua mão.

— Se a sua intenção é me assustar, repito o que disse para sua amiguinha dos olhos vermelhos — Ele riu em deboche — Não vai funcionar.

— Eu não quero te assustar — Luna argeu a mão direita para frente com velocidade fazendo com que sua magia jogasse o homem na parede — Eu quero te machucar.

Luna se aproximou um pouco ainda fazendo com que o homem ficasse preso entre a parede e os raios verdes, ela então forçou mais sua mente, na intenção de começar a sufoca-lo, não para matar, mas para o torturar até que ele abrisse a sua maldita boca.

— Eu só preciso que você me dê o vibranio, e eu solto você — disse de forma decidida, tentando esconder que seu corpo estava fraco por conta de todas as forças que estava usando constantemente sem ter nenhum preparo.

— Eu... — a voz dele saiu fraca e cortada pela falta de ar — Eu... já disse que não negocio com crianças.

A cabeça de Luna estava começando a ficar dolorida e pesada, seus poderes estava a consumindo e as emoções de todos naquele barco a estava deixando atordoada, então de maneira inconente sedendo ao que seu corpo pedia, ela foi afrouxando o nó verde em volta do pescoço do homem.

Infinity Love | Pietro MaximoffOnde histórias criam vida. Descubra agora