7 - Hora das historias; Part 2

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Esse aqui tá bão, sei lá... só gostei de escrever esse...



Bye!!!!

   - Agora, vamos,beba isso aqui e tire a camiseta - olhei o líquido amarelo na caneca que Amy estendia na minha direçao

- O que diabos é isso? Xixi? - franzi o nariz quando senti um cheiro forte de alguma planta desconhecida sair da caneca

- Não, sua tonta.. Isso é chá - respondeu Amy novamente me estendendo a caneca

- E por que precisa que eu tire a camisa? - peguei a caneca de suas mãos,levando até a boca, tinha que confessar que não era tão ruim quanto o cheiro

- Você tem um otimo físico,é o bastante - Ouvi um pequeno rosnar, que pareceu vir de Alice enquanto a garota a minha frente se encontrava com um sorriso provocativo no rosto - Calma ae... Você realmente tem um otimo fisico,mas não é só por isso,digamos que talvez tenhamos efeitos colaterais depois de tudo isso aqui,e sua camisa é muito bonita pra ser estragada

- Mas eu tenho outra camisa no carro

- Só fica sem a maldita camisa - ela falou,virando de costas e indo até suas malas,tirando de lá luvas de couro às pondo na mão - Anda, bebe logo isso ai e deita - num só gole virei todo o líquido da caneca indo em direção ao sofá da grande sala com o resto do pessoal espalhado por ela olhando para nós - Ok, Rómulo, fique por perto,posso precisar de você - ele assentiu se aproximando mais de onde estavamos

- Ok, já bebi, e agora, só tenho que deitar mesmo? - falei enquanto tirava minha camiseta a jogando de qualquer jeito no sofá

- Acho melhor você deitar, antes de... - e ela não terminou, o grande baque no chão feito pelo corpo esguio de Samantha, agora estava estirado no meio da sala pelo efeito da bebida - Traz ela para o sofá...

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  Depois do desmaio de Samantha, todos na casa se ajeitaram em algum canto, alguns estavam próximos de onde a garota estava deitada,ja outros preferiram ficar afastados, Bella foi a primeira a tentar se aproximar sendo barrada por Rómulo que avisou que poderia ser perigoso uma humana ficar muito proxima,mesmo com seus argumentos de que era sua irmã que estava ali, o que não adiantou muito

- Ok.. Por onde começo? - perguntou Amélia com um sorriso no rosto,fazendo um leve suspense

- Seria bom começar pelo começo de tudo não acha,querida irmã? A origem de tudo? - Rómulo,o alto e musculoso homem quem disse,dando um de seus charmosos sorrisos que faziam sua irmã perguntar em como poderia ser tão idiota?

- É uma boa ideia, a origem de tudo, bom, eu não sei sobre tudo isso,nao faz parte da minha natureza então, vou precisar da Sam, não gosto de invadir a privacidade das pessoas, me perdoa Sam,mas é necessário - disse tudo enquanto se aproximava do sofá estalando os dedos a frente do corpo,quando chegou perto o suficiente,sentou ao lado da garota,pondo as duas mãos ao lado de sua cabeça,a sala ficou total e completamente em silencio e um suspiro foi a unica coisa que se ouviu vindo da garota antes da ruiva começar a falar

- Ei cabeludo?! - chamou Amélia se referindo a Edward - Nem pense em ler minha mente ou a de Samantha, a não ser que queira seus miolos derretidos - Amélia sorriu malvada para o vampiro

- Há muito tempo atrás, assim como os vampiros, existia uma realeza que protegia os segredos do mundo e de sua existência,uma realeza que não media esforços para proteger os seus da maldade das pessoas, uma realeza que precendia aos lobos, a realeza lupina.
Esses eram chamados de filhos da lua, pois louvavam e agradeciam a lua como uma deusa, e para eles realmente era.
Eram grandes,fortes e rapidos, nasciam,cresciam e morriam por um motivo, proteger os seus, e assim conviveram durante séculos.
Um dia, o lider e alfa da tribo da lua,como também eram chamados, levou ao povo a noticia de que sua tão amada esposa estava grávida, o povo se encheu de alegria, o nascimento de uma criança era sinónimo de paz, as crianças eram a paz daquele povo.
Meses depois,quando a criança nasceu, o grande palácio onde residiam o alfa,sua esposa e agora recém nascida filha,recebeu uma visita, dizia querer criar laços com aquele povo, que podiam sim,viver em harmonia uns com os outros,era belo o seu argumento e o alfa considerou aquilo mas não aceitou de imediato,disse com suas palvras, "Prove que merece de minha confiança,e eu lhe darei ela" o ser antigo,de pele palida e gelada se foi demorando muito para voltar.
A criança crescia cada dia mais,lutava com maestria e agia em prol de seu povo
Um dia,quando em um pedido de sua mãe  para respirar um pouco e fugir de toda a responsabilidade que tinha,ela usou de uma grande capa negra para não ser reconhecida e saiu,indo em direção ao povo,o povo  humano,viu e apreciou de muitas coisas mundanas,como faziam e como usavam,mas foi só quando já estava a muito fora de casa e pretendia voltar que a viu, estava num lugar abarrotado e cheio de gente,uma feira,mas ainda assim a viu,do outro lado da multidão,com seus cabelos escuros e os olhos castanhos brilhantes mais lindos que já viu,na sua opinião,a garota de cabelos escuros também olhava para ela,encantada e curiosa,parecia conhecer a garota com a capa,e isso a deixou curiosa.
Não ficou mais tempo lá,e aproveitou da multidão para se perder dos olhos castanhos brilhantes e voltar para casa.
Semanas haviam se passado,seu pai havia descoberto sua fuga, castigou-a fazendo ela lutar com oponentes mais fortes e mais ágeis que ela, era esperta e não se machucou muito,mas algumas partes de seu corpo estavam extremamente doloridas.
Sua mãe percebeu o desanimo de sua unica filha,que lhe contou sobre a garota de olhos castanhos,nao sabia dizer porque,mas sentia seu coração bater desenfreado no peito só de lembrar da garota,e se arrependia amargamente de não ter se aproximado e perguntado seu nome.
  Sua mãe percebeu como a filha estava se sentindo,desconfiou de início e a aconselhou a procurar a garota entre os humanos,nao pensou duas vezes antes de sair do palácio em direção a pequena cidade a alguns metros de distancia de sua casa.
  Procurou, e como procurou, mas não achou a garota em lugar nenhum, não estava cansada mas ainda assim,parou para descansar recostada num enorme e bonito pessegueiro,o vento batia na arvore fazendo algumas de suas folhas cairem,a grande sombra que a árvore fazia abrigaria sem duvida algumas dezenas de pessoas.
Não sabia se estava dormindo ou não quando sentiu a presença de alguém chegando perto,se levantou silenciosa e espreitou na árvore,viu de cara longos cabelos negros,uma pele alva e que parecia ser muito macia,mas de tudo aquilo ela so reconheceu os olhos, era a mesma garota, a garota dos olhos castanhos quem estava lá sorrindo em sua direção.
Não moveu um dedo sequer,nem quando a garota,ainda sorrindo se aproximou. Não demorou muito para criarem uma bela amizade,com a garota fugindo de casa sempre que queria encontrar a garota de olhos castanhos,essa que sempre sabia quando a outra iria chegar. Mais ainda,nao demorou muito para descobrirem que estavam apaixonadas uma pela outra, amor esse que era aceito por todos,menos para o pai da garota de olhos castanhos que queria que sua filha se casasse com um homem de bom partido e lhe desse netos,a garota não era muito ligada afetivamente ao pai,então não se importava com suas objeções.
  O pessegueiro virou o ponto de encontro das garotas apaixonadas, que juravam uma a outra sempre se amarem pela eternidade,era mágico e puro o amor que sentiam, até que aconteceu - A garota deitada no sofá começou a tremer,as veias do seu pulso e pescoço saltando,fazendo Rómulo que estava perto segurar seus braços para não atrapalhar a irmã - Eles estavam vigiando a algum tempo, não queriam paz, so queriam guerra,gostavam da destruição, foi assim que aconteceu, atacaram ao palácio enquanto a futura alfa estava a caminho de casa,andava feliz até avistar a confusão no palácio,correu em sua velocidade o mais rápido que pode,mas ainda assim não foi o suficiente - Samantha soltou um dos braços que Romulo segurava e  jogou o rapaz para trás, que levantou o mais rápido que pôde e voltou a segurar seus braços - era tarde, estavam espalhados por toda a parte, os corpos ensaguentados de seu povo estavam no chão,os grandes lobos negros tinham grandes aberturas no estômago e mesmo mortos ainda sangravam - o rosnar que saiu do peito de Samantha foi alto,tão alto que Rómulo que segurava seus braços,soltou deles e pôs as mãos no ouvido,se ajoelhando no chão... Alice veio rapida para perto deles,vendo a garota tremer, segurou seus braços a mantendo no lugar

- Está tudo bem,porfavor,nao se preocupe,estou aqui agora - foi o que a vampira disse,e foi o suficiente para a garota parar de tremer aos poucos e respirar um pouco mais leve

- Entrou no palácio vendo o grande caminho de corpos até o grande salão, foi onde viu,bem no centro de todo o salão, os corpos de seus pais cobertos pela espessa camada de sangue,os olhos de ambos abertos, correu até eles se ajoelhando ao seu lado,sujando a mão com o sangue de seus país, foi quando ouviu os passos leves atrás de si, mas estava tão em choque que não virou para chegar, o ser segurou seu ombro e virou seu corpo de frente para ela,uma mulher, de olhos vermelhos,assassinos e sangrentos, trajava roupas apertadas e um sorriso sádico no rosto,todos que ela havia trago com ela haviam fugido ou estavam mortos,algumas centenas de recém criados foram o suficiente para acabar com um povo inteiro. Em suas palavras, ela dizia que precisava quebrar o coração da garota,pois depois seria fácil de controlar sua mente,dizia ter matado todos que a garota amava, inclusive a namoradinha dela,a garota não acreditou de início, mas uma pequena peça foi o suficiente para a fazer acreditar, um colar que pertencia a garota de olhos castanhos,era o que aquela mulher segurava entre os dedos. Naquele momento a garota sentiu o peso,havia perdido todos e não sobrou nada,não ligou para as palavras de conforto da mulher que dizia que tudo ficaria bem, e nem para o quão rápido ela se moveu em direção ao seu pescoço, cravando os dentes ali,e teria continuado, se a cabeça da mulher não tivesse sido arrancada e jogada para longe por outro ser de olhos sangrentos, mas que não queria guerra, vinha em paz, paz era o que propôs e paz era o que procurava
A garota dormiu por muito tempo, e quando acordou não lembrava de nada, de onde vinha,onde estava, mal sabia quem era a si mesma. O homem a levou até os outros dos seus, que despertaram interesse pela garota, a ajudaram de todos os jeitos, mas ainda assim se aproveitaram de suas habilidades, algum tempo depois a garota se rebelou contra eles,fugindo de lá,mas acabou sendo encontrada pela garota loira que dizia ter apreço pela garota, não revelou aos outros que a encontrou mas não a deixou ir assim,como proteçao para ela e para si mesma, a garota loira, com a ajuda de alguns outros vampiros, trancaram todas as suas lembranças,impedindo a garota de lembrar de tudo que aconteceu, e por tempos a garota vagou sem saber nada sobre si, conheceu pessoas, salvou algumas outras até que de tanto dias caminhando sem beber e comer nada, desmaiou no meio do nada,passou-se horas,dias,meses e ninguém a encontrou soterrada naquele monte de neve, até que foi encontrada pela jovem swa... - num salto, Samantha que estava deitada no sofá, ficou sentada, com Amy que se afastou um pouco pelo susto, e Alice que agora segurava fortemente o seu braço. Seus olhos estavam fechados, levou a mão até seu braço onde Alice o segurava, subiu a mão pelo braço da vampira até chegar em seu rosto onde sua mão parou e a acariciou de leve. Alice olhava para o rosto marcado a sua frente com um pouco de ansiedade,estava séria a garota, mas a carícia em seu rosto transmitia um certo cuidado muito grande, e ouviu-se ofegos quando a garota abriu os olhos
Tingidos num vermelho escuro quase pretos,eram como estavam suas íris.
  Samantha levantou,trazendo consigo Alice, que era consideravelmente mais baixa que ela,sua outra mão foi para o outro lado do rosto da vampira, e foi quando,sem se importar com a plateia, levou seu rosto de encontro ao de Alice em um beijo que com certeza,se a vampira tivesse um coração ativo,ele estaria batendo freneticamente no peito agora.

- Tanto tempo, não? Acho que merecia isso - falou Samantha abrindo os olhos depois do beijo,vendo que já estavam no verde claro habitual. Alice sorriu, segurando as duas mãos da alfa a sua frente, levantando nas pontas dos pés para selar novamente os labios com o da mesma.

- Muito tempo, merecemos isso - Disse Alice, abraçando a cintura da garota

- Odeio ter que interromper o momento mas, os Quileutes estão vindo...

IT WILL STILL BE US TOMORROWOnde histórias criam vida. Descubra agora