II

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P.O.V Aurora.

O vento da noite fazia meus cabelos balançarem e maresia começava a me deixar enjoada mas não podia deixar transparecer pois Augusto me encurrala em algum canto do cais que agora estava deserto.

- Calma querido, você esta apressadinho. - Digo tentando controla as mãos dele.

- Pra que esperar? - Pergunto tentando me beijar.

Eu ai responder mas sou interrompida por uma voz.

- Para morrer. - Sophia sorrir. - Não acha uma bela noite para morrer? - Pergunta perversa.

Ele me larga abruptamente e olha minha amiga e David ao lado de mais alguns seguranças.

- Se lembra da gente? - David pergunta também com deboche. - Você deu muito trabalho para gente Augusto, seus seguranças são muito bons mas a nossa Aurora é bem melhor.

Ele me olha com um misto de raiva e surpresa mas se vira de volta para eles.

- Meus amigos... Por que tanta hostilidade? Não precisa disso, afinal somos sócios. - Ele tenta manter a postura.

- Então vamos ter uma reunião de sócios lá em baixo. - Sophia diz e eles o pegam.

- JORGE... JORGE... - Ele grita.

- Cala a boca dele. - Ela manda e eles o calam seguindo para longe.

- Você foi incrível, obrigado obrigado. - Ela diz me abraçando.

- De nada, agora vai la e arrasa. - Digo e ela assente saindo o mais rápido possível.

Sorrio feliz pela minha amiga, ter conseguido ajuda ela paga qualquer receio que tive em aceita. Ouço palmas e me viro vendo ele vir em minha direção.

- Meus parabéns. - Ethore aplaude. - Você foi perfeita. - Diz parando na minha frente.

Isso foi deboche ou é impressão minha?

- Você acha? Obrigado. - Respondo colocando a mão na cintura.

- Sabe que eu não fiquei surpreendido com a rapidez que fez ele cair na sua lábia... Eu fiquei surpreendido com você entrando por aquela porta e então pensei: Por que será que não fui informado? Mas como eu seria se faz semanas que você não da sinal de vida. - Finaliza ficando sério.

Ah claro ele sempre gosta de esta no controle de todas as situações.

- Ethore, eu não reclamo quando você não tem tempo para mim porque que sei que você é um homem ocupado então você não pode fazer o contrário.

- É diferente. - Ele diz.

- É diferente? - Pergunto com ironia.

- É diferente. - Ele confirma. - Você sempre tem que me da explicações se ainda não entendeu. - Digo batendo o dedo indicador na minha testa.

Quem ele pensa que é?

- Eu não tenho que te da explicações, porque eu não sou nada sua. - Digo com raiva.

A feição dele muda imediatamente e eu dou passo para trás com medo mas nada me preparou para quando ele me pegou pelo braço e me jogou em uma das pilastras de metal fazendo minhas costas baterem.

Gemo de dor mas ele não esta nem ai vem pra cima de mim e segura minhas bochechas com uma mão só.

- Você é minha e tem sim que me da explicações até de quantas vezes respirou no dia. - Digo entre dentes sem para que aperta meu rosto.

APRISIONADA PELO MAFIOSO - Série: Os Irmãos Webber. Onde histórias criam vida. Descubra agora