Lou

770 85 36
                                    

Quando Hazz lentamente voltou a si, levantei minha cabeça para o estacionamento, certificando se ainda estávamos sozinhos, antes de começar a ajudá-lo a se arrumar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando Hazz lentamente voltou a si, levantei minha cabeça para o estacionamento, certificando se ainda estávamos sozinhos, antes de começar a ajudá-lo a se arrumar.

Ele evitou encontrar meu olhar quando agarrou a maçaneta da porta, conseguindo se sentar, mas ainda completamente atordoado.

Tally estava agora acordada e choramingava no banco de trás. Permitindo a Hazz mais um minuto para si mesmo, saí do carro e abri a porta, para que Tally pudesse esticar as pernas, se ela precisasse.

— Vamos garota.

Acompanhei-a até a encosta gramada, tentando controlar meu próprio batimento cardíaco. Tally cheirou as flores silvestres e cheirou um par de formigueiros. Alguns minutos depois, Hazz apareceu.

Ele me deu uma cotovelada de brincadeira e quando olhei, ele deu um pequeno sorriso.

— Ela deve estar conquistando você.

— Talvez — respondi e cutuquei de volta. A certa altura, dobramos em direção ao estacionamento, felizes no nosso silêncio. Tinha acabado de sugá-lo e não conseguia parar de pensar nas mãos dele no meu cabelo. Isso me deixou desconfortavelmente duro e teria que me masturbar em privado quando chegássemos em casa.

Depois que ajudei Tally a sentar no banco de trás, nossos olhos se encontraram sobre o capô do carro. Seu olhar tinha um brilho brincalhão como se tivéssemos compartilhado algo ótimo, e ele preenchia aquele lugar solitário no centro do meu peito que ninguém mais tinha sido capaz até agora.

— Eu admito — eu disse, arqueando uma sobrancelha. — Gosto de como você geme meu nome.

Ele fez um som irritado na garganta.

― Foda-se!

Inclinei minha cabeça para o lado.

— Eu queria.

Depois que nós dois entramos no carro e colocamos os cintos, ele agarrou o volante.

— Por que você diz merdas assim?

— Porque você é o meu segundo maior arrependimento — murmurei, jogando a cautela ao vento. Afinal, era a verdade. — Gostaria de poder voltar, ter uma segunda chance de fazer as coisas de maneira diferente, mas a vida não funciona dessa maneira.

Hazz fechou os olhos quando um arrepio percorreu seus ombros.

Maldito inferno, ele sussurrou baixinho.

Regret - Under my skinOnde histórias criam vida. Descubra agora