(leiam as notas finais é importante!)
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boa leitura ;)
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4 dias depois
Se existia uma coisa em si da qual Felix se orgulhava, essa coisa era sua organização e responsabilidade para com os compromissos que assumia. Foi por isso que naquele dia, que seria o primeiro do Interuni, ele levantou mais cedo, imprimiu todos os formulários e horários de jogos, reviu alguns pontos de sua lista de atividades e mais uma vez mandou uma mensagem para o grupo da organização, lembrando a todos sobre a reunião que teriam mais tarde.
Havia sido natural para si auxiliar ao máximo na coordenação. Os outros integrantes da atlética notaram e deixaram que ele fizesse isso, por que ele era muito bom naquilo.
Quando não estava sendo um menino reprimido, Felix tinha um espírito de liderança e organização invejáveis. Isso era algo que havia crescido consigo e teve de ser escondido depois de um tempo, para evitar que "lhe julgassem como arrogante e não lhe considerassem apto para o sacerdócio", parafraseando a senhora Lee.
Uma vez citada a matriarca, é importante falar que faziam alguns dias que ele não falava diretamente com a mãe. Inicialmente por vontade própria, por que falar com ela era doloroso e aversivo, mas depois virou uma punição da própria mulher para com Felix: ele havia respondido, sido "mal educado" e não pedira desculpas.
Ela não iria falar com ele à menos que admitisse que estava errado.
E, ainda que fosse doloroso e a ausência da mãe o fizesse sentir culpado, pela primeira vez ele não sentia que estava do lado errado da corda. Não havia feito nada demais e continuava sentindo como se tivesse direito sobre as próprias escolhas.
E essa sensação era libertadora e reconfortante na mesma medida que era culposa e dolorosa.
Chaeyoung havia conversado sobre o assunto com ele naquela semana, o aconselhou em vários níveis e naquele dia, quando pegou carona com ela, cheia de planilhas nos braços e formulários para serem assinados, mais uma vez a garota o aconselhou e deixou que ele desabafasse durante todo o caminho.
— Você devia mesmo procurar ajuda psicológica, Lix. — Disse, pela enésima vez. — Vai te fazer bem, é necessário...
— Você sabe por que não dá.
— Sua mãe não precisa saber. — Ela sussurrou e Felix virou em sua direção, chocado. — Eu sei que você vai surtar, mas me escuta. — Ela implorou. Os olhos bonitos observaram Felix através do espelho retrovisor. — Na faculdade tem a clínica escola. É gratuito, funciona fora do período de aulas e é extremamente sigiloso. Se você explicar a situação, as estagiárias conseguem te encaixar depois das aulas, eu te espero sem problemas, é só uma hora de atendimento... sua mãe não vai desconfiar e se você não se sentir confortável, pode cancelar as consultas à qualquer momento sem multa nenhuma. — Felix focou o olhar na estrada à frente e Chaeyoung finalmente o olhou, ansiosa. — Por favor, Lix. Pense só um pouquinho, sim? É pra cuidar da sua própria saúde mental... eu tenho medo que você adoeça de vez.
Felix continuou focado na estrada e o silêncio pesado dominou o carro. Estavam quase chegando na universidade, então Felix suspirou e lambeu os lábios, tomando, pela primeira vez na vida, uma decisão que contrariava a mãe e favorecia a ele, e somente ele.
— Você me passa o telefone de lá depois?
Chaeyoung abriu um sorriso enorme.
— Eu já tenho um cartão aqui.
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𝐁𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐀𝐕𝐄𝐍| 𝐇𝐲𝐮𝐧𝐥𝐢𝐱
Fiksi Penggemar"Os garotos bons vão para o céu, mas os garotos maus trazem o céu até você." Lee Felix era um bom garoto. Nascido e criado em um ambiente altamente religioso, ele havia desistido de sua liberdade quando percebeu que possuía pecados grandes demais p...