Capítulo 15

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O sol nasce.
Uma madrugada fora do comum, Martina saindo do quarto de Max onde supostamente fizeram amor, porém, sua postura relaxada denúncia sua mentira.

Passo a mão entre o cabelo bagunçado os fios soltos quando o rangido da porta soa. Imediatamente viro observando a postura cansada de Marcos se jogar na cama a sua direita. Nada de novo.

—Quem acorda cedo em um Domingo?.-

Resmungou olhando para mim.

Ignoro suas palavras.

Pego no smartphone, olho meu reflexo no espelho pela última vez, e então saio do quarto.

Um domingo comum, o sol é ardente, os corredores estão vazios e minha missão está apenas começando. É insano pensar que, de um jeito diferente estou revivendo o passado, onde mais uma vez, quero Martina Ross comigo, a diferença é que, antes era um jogo maldito, e hoje é amor.

Para o começo de um bom domingo, ando entre as portas de vidro a fim de chegar ao refeitório, ao avistar o mesmo, agarro a maçaneta fria abrindo assim a porta de vidro.

O ar é café é fresco e tenro, nada exagerado. O lugar não está cheio então facilita minha passagem para máquina de café. Pego no copo descartável bravo, ligo a máquina e o café preenche o copo. Suspiro sentindo seu aroma, volto minha atenção ao lugar. Então, quando menos Espero Martina passa pela porta apressada, seu rosto não é um dos melhores, a postura frustrada, mas sempre linda. A observo tomar um assento vazio na ponta, teimoso e sem noção, a sigo mesmo sabendo que, ela não me quer agora.

— Bom dia, amor. —Suavizo a voz.

—Brian. — Suspira. — Estou tão cansada disso.

—Não vamos brigar, amor .—Puxo a cadeira de metal e sento. — Vamos apenas conversar.

— Não temos assunto. — Rígida, rápida e dura.

—Assunto cria-se, nada nasce do nada. — Sorri quando vi seu cenho franzido.

—Tudo bem.

— Então, ontem. —Uma pausa, beberico o café. - Foi tão incrível assim?

—Maravilhoso. — Disse devagar. — Queria que durasse mais.

Inspira, expira.
Controlo meu desejo de gritar, ela está apenas brincando, tenho noção. Martina é reservada demais, para expor sua vida desse jeito.

—Uh hum . —Pouso o copo, Martina encolhe os olhos e sorri. — Quando estiver em meu quarto, na minha cama, sem roupa vou te mostrar todas as fantasias que tive. — Uma pausa, sinto sua respiração irregular. —Quando seu corpo estiver colado ao meu, tocarei com delicadeza, te darei tudo de mim e você, vai me ensinar como te amar do jeito certo.— Termino de dizer e a vejo apertar os olhos. —Não imagine amor, eu prometo realizar cada fantasia.

Martina olha para mim com o colírio azul intenso em seus olhos, sua postura relaxada diferente de como havia chegado, percebo o decote exagerado de seu vestido preto, a abertura é tanta que seus seios estão quase exposto e isso mexe comigo em um nível absurdo.

O tecido em seu corpo, desenha suas curvas porém, próximo ao joelho outra fenda surge, exibindo sua coxa direita. Perdição. Maldição.

— E você passeia com essa roupa. — desço minha mão para baixo da mesa, tocando sua pele por cima do vestido.— Esse vestido, preto tão sexy em seu corpo, você me provoca. — a olho, Martina apoia os braços na mesa. — Você mente para mim, jura que não quer nada comigo, mas seu corpo se arrepia todo sem antes sentir meu toque. — minha mão atravessa o tecido do vestido por baixo da mesa, toco sua pele, Martina ofega. — Max te faz sentir assim com apenas um toque? Seu corpo reage a ele? Ou você se força a reagir a seus toques?

Nosso Último BeijoOnde histórias criam vida. Descubra agora