Capítulo 31

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O tipo de autora que posta dois capítulos em uma semana e depois some? Sim eu, mas nunca por intenção, minha cabeça deu um bag e eu não sabia o que escrever.

Então??? Depois do capítulo não me matem, ou melhor, vocês podem ficar de luto ou não? Eu não sei, deixo ficar a dica ( morrendo de medo da vossa reação)

Bjsssss e vamos de capítuloooo

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P.V.O Brian

Deixo Martina no espaço vago dentro do carro, quando deposito um beijo em sua testa e me certifico de sua comodidade, fecho a porta passando rapidamente para o banco do passageiro, dou rápida a chave na ignição e assim, estamos em movimento para qualquer lugar longe daqui.

Seguir para o desconhecido parece simples e fácil, o difícil é saber que meu amor carrega uma dor tão forte, não posso e tão pouco devo dizer que entendo, ou que compreendo sua dor, no fundo estaria mentindo.

O que ficou depois de toda essa confusão, foi nada mais além de, Lilly e Martina serem irmãs, e o facto de ambas não se darem bem. O pior, talvez foi esse o principal motivo que me atraiu para Lilly, seus cabelos negros como a noite, seu rosto oval e a curva de seus olhos, tudo me lembrava Martina, era como se estivesse vendo outra versão dela, a diferença era tão pequena que meu cérebro tão pouco pode assimilar o parentesco como uma hipótese.

Acelero ao levar a estrada principal deixando a trilha de árvores para trás, a cidade parece estranha vendo agora, as plantações são substituídas oor grandes prédios de luxo e pequenas infraestruturas  como as lojas e uma pequena mercearia.  Curvo tomando a estrada de terra batida, não sei o que procurar, não sei aonde exactamente ir, mas preciso atender ao seu pedido e necessidade urgente de estar longe de tudo.  Entre a estrada estreita, várias árvores povoam as margens juntamente com uma flora que julgo ser admirável, com o pé no acelerador, continuo nossa jornada sozinho, no silêncio e angustiado.

Permaneço concentrado ao avistar na frente, uma placa enorme verde com escritas brancas e uma Kilometragem de 30, indicando " a quinta dos lagos". Não demoro, sigo cada indicação, passando pelo molho de árvores a direita, descendo contra o entulho de pedras e finalmente curvando no Baobab caído, quando passo o último local, sigo sempre em frente até finalmente avistar o letreiro " Quinta dos lagos" em uma parede ríspida. Atravesso o portão de madeira aberto, a natureza nos brinda com flores e árvores de todos os tipos possíveis, paro o carro na primeira vaga disponível.

Suspiro

Deslocado, olho Martina que parece já ter acordado mas se mantém em silêncio.

— Você não precisa falar. — Começo. — Eu só preciso que você acene com a cabeça se estiver bem, e se precisar de algo e não quiser falar, podemos talvez combinar um código?

E ela permanece ali

Estática

Em silêncio

E perdida em qualquer coisa em sua cabeça

— Nós vamos descer, ir para a recepção e fazer a entrada, tudo vai ficar bem depois de um banho e cama. — Digo mais para mim do que para ela. — Você precisa descansar e rever seus próprios passos, e eu, vou ajudar você.

A postura mantém, retiro o cinto, abro a porta do carro para seguir até Martina e a ajudar a sair, mas quando me aproximo, ela está fora e mesmo debaixo desses olhos vermelhos e rosto inchados, consigo ver a sombra de um leve sorriso em seu rosto.

— Vamos?

Pergunto, ela acena em concordância e começa a caminhar pelo pavê até a recepção, onde passa por uma porta de madeira, a sigo encarando o lugar com calma, não parece ser muito luxuoso, mas carrega a sensação de lar, o mármore é uma tendência entre a parede do salão principal, e algumas mesas de centro lotadas de revistas, no chão, um piso liso e fosco criado por pequenos detalhes cinzas, envolvem a atmosfera casual.

Nosso Último BeijoOnde histórias criam vida. Descubra agora