|Capitulo 13

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Pov. Diarra Sylla

Quinta-feira, 10h20

Depois que as meninas saíram eu treinei mais alguns minutos e fui até a cozinha. Eu quero pedir que prepararem algo para eu comer, já que não participei do café da manhã.

Faz tempo que eu não converso com a minha mãe, vou passar para falar com ela mais tarde.

- Claro! - Tina, uma senhora de meia idade, diz quando eu peço o café da manhã para ela - O que gostaria de comer, Princesa? - Ela me pergunta dando um sorriso amigável.

- Hum... Eu não sei. Saudável? O que tinha no café da manhã?

- Muitas coisas - Ela sorri - Mas se quiser eu posso fazer um suco de laranja e colocar frutas para você.

- Ótimo! - Sorrio - Vou comer por aqui mesmo.

- Tudo bem, senhorita. Eu volto em dez minutos - Ela entra na cozinha e eu me sento naquela mesa mesmo. Não é necessário ir até a sala de jantar apenas para fazer um lanche.

Olho para frente e vejo meu pai passar correndo com o Rei Urrea, e pelo pouco que consegui ver, eles tem uma expressão seria e um tanto preocupada no rosto e conversam apressadamente em sussurros.

Isso não é normal, meu pai nunca corre. O máximo que ele faz é andar rápido.
Não importa. Vou me concentrar na fome gigante que estou sentindo agora.

As meninas estavam tão estranhas hoje, Sabina sorria sem parar junto com Any e Jojo, Melanie não parava de falar coisas incompreensíveis para mim. E as outras, todas, estavam mais felizes do que o normal.

Essa história de Noah e eu já me estressou tanto.

Por que elas não podem me deixar em paz? Noah não quer nem conversar comigo, não que eu queria conversar com ele. Do jeito que nós estamos está ótimo, conseguimos passar alguns minutos sem insultar um ao outro e isso é o suficiente.

- Princesa Diarra! - Saio de meus devaneios quando Tina levanta a voz e olho para a bandeja em sua mão.

- Oh, Tina! Desculpe, não estava prestando muita atenção.

- Eu percebi - Ela me olha sorrindo - O que se passa nessa cabecinha que está no mundo da lua?

- Não é nada, Tina - Dou um sorriso sem mostrar os dentes - Obrigada por se preocupar.

- Não foi nada, querida. Coma bem - Ela se vira e de alguns passos, mas volta - Ah! Eu queria lhe dizer uma coisa.

- Sim? - Indago confusa.

- Eu acho que você será uma ótima, Rainha - Ela sorri, quase um sorriso orgulhoso - Você é tão adorável... Não sei como se apaixonou por Noah, eu conheço aquele garoto desde o nascimento dele, e ele é um menino tão atentado - Ela balança a cabeça sorrindo. Coitada, ela quem pensa que nos apaixonamos - Agora eu já vou - Ela se vira novamente e sai sorridente. Tão boazinha.

Começo a comer com pressa. Eu sei que não é o certo, mas estou com tanta fome.

E de repente, escuto um grito ecoar pelo palácio, foi tão alto, acho que o palácio inteiro foi capaz de escutar..

O que está acontecendo?

Deixo meu café da manhã para trás e saio correndo no corredor. Está vazio.

Seguro o vestido para conseguir correr sem tropeçar na Barra e corro até meu quarto, não tem ninguém por aqui.

E eu começo a escutar barulhos, altos demais para meus ouvidos, que não consigo identificar. Nunca ouvi coisas assim antes. O corredor, que antes não tinha ninguém, agora é um caos, empregados correndo e gritando pra lá e pra cá. E eu nem entendendo alguma coisa estou. Paro, olhando de um lado para o outro quando ouço outro estrondo por cima dos gritos, esperando que alguém no meio da multidão pare para me dizer algo.

𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐧𝐝 𝐖𝐚𝐫 | 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐫𝐚Where stories live. Discover now