𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐧𝐝 𝐖𝐚𝐫 | 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐫𝐚

|Capitulo 14

Pov. Noah Urrea

Quinta-feira, 11:00

Os meninos se entreolham assustados, colocando suas espadas em posição de defesa.

- O PORTÃO FICA A 50 METROS DAQUI! - Um deles grita, não tenho certeza de quem é - TALVEZ, CONSIGAMOS CHEGAR ATÉ A PORTA QUE FICA DO OUTRO LADO - Mas já era tarde, eles estavam a menos de dez metros de nós.

- Não da mais - Olho para cima encontrando eles - Estão perto demais. FORMEM UMA RODA! - Grito, de repente, uma ideia surgiu em minha cabeça. E eles fazem o que eu mando em segundos. Coloco minha mãe que agora grita de dor, e a Senhora Sylla no meio da roda me levantando e ficando de costas para elas assim como os meninos - O objetivo aqui e proteger elas - aponto para dentro do pequeno círculo que nós formamos - Mas sem esquecer de nós, façam o que for preciso para se salvar - Eles assentem minimamente. 

E em questão de segundos estamos cercados por todos os soldados que entraram e continuam entrando. 

Eu acredito que podemos segurar as coisas até nossas tropas chegarem. Mas, por favor, meu Deus faça com que cheguem logo.

o barulho de bombas cesou mas ainda conseguimos escutar gritos desesperados de dentro do palácio. Porém, não tenho tempo de levantar meu olhar para tentar ver o que está acontecendo e quando me dou conta já estou lidando com dois deles.

Quando um deles me dá uma brecha, eu enfio corto sua garganta com uma espada pela fresta descoberta de seu pescoço que a armadura não é capaz de cobrir. Ficando só com o da minha frente, um grito vindo da minha mãe de dentro da roda, me desconcentra e eu viro a cabeça para dentro. Tempo o suficiente, para o soldado a minha frente passar a espada de raspão pelo meu braço, fazendo voltar a atenção para frente novamente.

O meu único problema com ele, é que não consigo achar uma fresta de pele para cravar uma espada, ele está completamente coberto pela armadura. Suas mãos. Bato o olho em sua mão que segura a espada e o encontro que necessária, pele, entre a luva e o braço da armadura. Em um movimento rápido e eficaz, chuto uma espada que ele segurava, para deixar desarmado, e corto sua mão. Ele cai no chão berrando de dor e segurando o braço.

Tenho alguns milésimos se segundo para olha Lamar ao meu lado antes que outro venham até mim, e ele está na mesma situação que eu, tem sangue escorrendo da boca e um olho machucado. E me surpreende que já ele já tenha derrubado mais de quatro soldados.

- Porra! - Reconheço a voz de meu primo. E me preocupo, ele é irritante, mas ainda é meu único primeiro.

- O QUE É? - Josh indaga antes que eu tenha a oportunidade, mas nunca parando o combate. Consigo escutar o bater de sua espada atrás de mim.

- ONDE ESTÃO ESSAS TROPAS? TITIA CHEGOU FALANDO QUE JÁ ESTAVAM CHAMANDO ELES E ATÉ AGORA NADA - Que vontade de esganar Krystian, achei que tinha ele machucado.

- Eu tenho certeza que chegarão logo - Michelle diz em um tom quase inaudível de dentro da roda. Ela tenta passar tranquilidade, mas sua voz entrecortada nos diz outra coisa.

E aqui estão eles novamente, dessa vez são quatro. E rapidamente, consigo ver uma falha na armadura de dois deles. De um no canto da barriga, e do outro na perna direita. Quando tento enfiar uma espada em sua barriga, murmure deles me apontam uma espada. E, por sorte, consigo desviar antes que ela fizesse um estrago profundo no meu rosto. Sou empurrado alguns passos para trás, um deles me deu um chute na boca do estômago e antes que ele possa enfiar a espada no meu coração, Lamar crava a espada na falha da armadura em sua perna. Me dando tempo o suficiente para me recuperar.

Olho para ele acenando com cabeça em agradecimento, ele poderia ter me morrido. Mas não o fez.

E assim que chuto a cabeça de mais um dos solados e ele cai para trás, escuto novamente os estrondos de bombas.