🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸🔸
O Lúpus esperou que o Ômega saísse de sua sala, antes de se virar e derrubar tudo de sua mesa no chão furioso. Rosnou e gritou de raiva, quebrando tudo que podia chorando de dor, de desespero. Olhou para as fotos amassadas no chão e rosnou novamente, porque embora tivesse provas, ainda não acreditava totalmente nisso.
Seu lobo insistia que o Ômega não era capaz de o trair, seu lobo de alguma forma, não sentia raiva de Jimin, era amor. No entanto, queria muito saber quem era aquele Alfa, queria por as mãos nele e o destruir e isso o assustava. Porque ainda amava Jimin, amava como um louco e não via uma única saída para aquela situação. Seu lobo estava o fazendo imaginar Jimin com filhotes, céus, qual era o seu problema? Tinha provas concretas!
Enquanto isso, Jimin passou o caminho todo até o hospital chorando e Tae Hyeong dividindo a atenção entre a estrada e o amigo. O pequeno sentia cada dor em dobro, a sua e a de Jeong Kuk pela marca, podia sentir o ódio do moreno e a decepção, era o que mais doía no Ômega, e era horrível!
— Jimin-ah, chegamos! — disse Tae Hyeong e mostrou o prédio de 5 andares imenso do hospital, então Jimin limpou as lágrimas e desceu do carro nem olhando para onde estava andando — cuidado Jimin! — gritou Tae Hyeong e puxou o Ômega, a tempo de uma moto não o acertar em cheio — meu Deus! — exclamou Tae Hyeong assutado.
— vamos, Tae Tae... — chamou Jimin sem se importar, andando sem muita vontade para a entrada do hospital, até a recepção.
— sim, pois não? — perguntou a recepcionista simpática e Jimin sorriu fraquinho.
— eu tenho uma consulta para agora, no obstetra... — respondeu Jimin baixinho.
— seu nome, senhor? — perguntou a recepcionista ainda sorrindo.
— Pak Jimin — respondeu, vendo a mulher pegar dois crachás e entregar para os dois Ômegas.
— fica no fim do corredor, boa sorte! — desejou a mulher sorrindo e Jimin assentiu e andou até o local indicado e se sentou em uma das cadeiras.
— boa sorte uma ova! — resmungou Jimin baixinho e Tae Hyeong acabou rindo.
O Ômega escorou a cabeça na parede e ficou esperando sua vez, mas outra coisa chamou a sua atenção. O Alfa do hotel passando em um corredor perto de si. Jimin arregalou os olhos e se levantou rapidamente e começou a andar, mas Tae Hyeong segurou a sua mão.
— onde você vai? — perguntou Tae Hyeong preocupado e Jimin deu de ombros.
— eu vou ao banheiro rapidinho, me espera! — pediu Jimin e nem esperou por uma resposta, saindo em disparada atrás do Alfa que se lembrava se chamar Jae.
O Ômega mantinha distância do Alfa - que aliás, parecia estar fugindo de alguém ou não queria ser seguido -, pois estava sempre olhando ao redor e disfarçando. E não demorou muito para sair pelos fundos do hospital e Jimin subiu pelas escadas de incêndio, podendo o ver andar pelo pátio de estacionamento com as mãos nos bolsos do moletom maior que o seu tamanho.
O pequeno conseguiu ver o Alfa se encontrando com uma mulher. A mulher estava com um chapéu de praia preto, com várias penas e uma máscara e óculos escuros e uau, Jimin achou que parecia estar realmente em uma cena de filmes. A mulher usava um terninho preto e uma bolsa chique preta e parecia preocupada com as pessoas ao redor ou se alguém iria aparecer.
Então Jimin virou o rosto, tentando ouvir o que eles falavam - já que não estava com sorte sobre o cheiro -, visto que o vento soprava para o outro lado. E graças a sua boa audição de Lúpus, pode ouvir um pouco da conversa secreta dos dois.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Connected by Accident
Fanfiction🔸 Ligados Por Acidente 🔸 Duas empresas conjuntas. Duas famílias amigas. Dois filhos que se "odeiam"... Um Alfa Lúpus cheio de si, que gosta que as coisas sejam feitas de acordo com a sua vontade, não gota de pessoas que o desobedece e odeia ser de...