My love is a Statue. [ Kth + Jjk ]

Destiny.

Notas iniciais.

Wow, obrigade pelos votos e comentários, é muito legal ver que vocês estão gostando :))
Demorei? Sim. Ter uma vida é tão difícil 🤡

Enfim, boa leitura.

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Taehyung sempre se sentiu deslocado.

Sim, sabe aquela sensação de que você não pertence a algum lugar, ou a um grupo de pessoas? Você sente como se sua presença fosse simplesmente inexistente ali.

E quando se sentia de certa forma inserido, era a maioria em momento não tão felizes.

Morte dos pais, e dos avós, foi quando aquele sentimento o acertou, não de forma boa, obviamente, afinal, estava ali, presenciando a morte dos próprios pais, doentes e fracos, e com apenas 11 anos, estava sendo esmagado com o sentimento de impotência.

Perdido e assustado, não teve outra escolha se não recorrer aos avós, com quem conviveu por três anos, antes de eles partirem, de certa forma foram esses momentos dolorosos que o fizeram se sentir vivo. Um ser com sentimentos e emoções, fora nesses momentos, em que sentiu sua própria presença. Pois agora, estava apenas ele, a própria mercê.

A mercê de seus pecados, seus medos, de seus problemas e desejos. Assustador para alguns, libertador para outros.

Mas para taehyung, um garoto de apenas 14 anos, parecia apenas... Confuso.

Conseguia se virar sozinho, sim, era independente e sabia o que fazer, e o que não sabia, aprendia.

Poderia passar o resto da vida assim, ele pensava.

Porém o sentimento de solidão parecia ser sua companhia cada vez mais, todos os dias, essa sensação preenchia seu peito vazio, com a falsa esperança de que encontraria alguém especial para si.

Passou apenas alguns meses assim, era imensamente ligado à família, tão ligado, que nem ao menos fez amigos ou algo do tipo, sua família era literalmente tudo o que tinha.

E estaria tudo bem se eles estivesse vivos.

Então assim, com seus belos 14 anos, Taehyung fugiu, deixando para trás a única lembrança material que tinha, o seu lar.

Fugindo dos cobradores de dívidas, e de pessoas que nunca chegou a conhecer, foi pulando de barco em barco por várias regiões, até que pegar um barco que não sabia o destino, e escondido nos convés, fugindo também de doenças, chegou à Grécia.

Um barco de comércio, que viajava por quase todo lugar.

Estranhamente sentiu que poderia recomeçar ali.

Uma língua e lugar desconhecido por si, ele ao menos sabia que ali era a Grécia.

Mas ao pular do barco, sentir aquela coisa pequena e meio esbranquiçada - lê-se areia - Sentiu que talvez não tivesse chegado ali sem querer, talvez os deuses - que mais tarde aprendeu sobre - Teria o guiado até ali.

Andando perdido, apenas com uma bolsa com poucas coisas dentro, a maioria conseguiu pegando ou trocando com alguns comerciantes, andava como um forasteiro, admirando silenciosamente as casas, suas estruturas, era tudo tão diferente, se sentia tão pequeno

Havia explorado muito, e parecia que quanto mais fazia isso, mais percebia o quão o mundo era enorme, e o quão sua significância era pequena.

Desviava das pessoas, enquanto via outras falando algo, e demonstrando o que tinham a oferecer, seus produtos, os comercializando.