Capítulo 20

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Ariel: Qual foi ? - disse entrando no seu quarto

Martin: O que?

Ariel: Ainda pergunta? O que foi aquilo na sala ?- disse e me sentei ao seu lado na cama

Martin: Eu quem te pergunto

Ariel: Se não tava gostando que estávamos falando do seu pai, era só ter dito- coloquei a mão em sua coxa- sei que não é fácil para você mas entenda que também não é fácil para sua mãe ela quis desabafar

Martin: Só de pensar em tudo que aquele desgraçado me dá vontade de matar ele - olhou fundo em meus olhos- Talvez seja só isso que me traga paz

Ariel: Você o matando só vai fazer se tornar igual a ele. Frio, insensível e ruim e tu não é nada disso- passei a mão em seu rosto- Você tem uma luz, e uma forma úncia de ser, eu sou apaixonada por quem você é

Martin: Tá enganada, todos nós temos escuridão

Ariel: Tem razão- limpei as lágrimas-  Meu pai morreu quando eu tinha nove anos de bala perdida aqui no morro, meu ex namorado preferiu ao tráfico do que a mim. Eu sofri sem um pai, sofri na mão de um homem que prometeu me tratar como princesa. Eu também estou machucada, mas não mudou a minha essência sabe por que ?- ele ouvia atentamente - Cicatrizes se curam, machucados se fecham e o que fica é a sua verdade quem você é

Martin: E se eu for assim? Da maneira que você não quer aceitar que eu seja ?

Ariel: Você não é! Eu sei que não. Você pode ter feito coisas ruins mas não significa que você seja ruim Martin

Martin: Eu acho que entendo o que você quer dizer...- disse e me colocou deitada ao seu lado

Ariel: E logo menos vai ter certeza- sorri

Martin: Dorme aqui hoje ?

Ariel: Talvez, se você pedir comida

Martin: Tu não jantou ?

Ariel: Mas eu tô com fome- fiz bico

Martin: Foda você em- eu ri- Vou aí na lanchonete pegar umas batata pra nois , já volto

Eu concordei e avisei a minha mãe onde estava. Logo menos ele chegou com as batatas e chocolate. Assistimos um filme mas nem terminamos por que ele começou a me beijar intensamente. Tirou meu sutiã por baixo da blusa e massegeou meus seios. Tirei sua roupas com pressa e fizemos baixinho pra ninguém da casa ouvir.

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