Tudo que vai volta

A Procura de Pistas

- Poderia me dizer quem é? - perguntei.
- Não posso Mira, os dados da empresas não podem ser divulgados por mais que você seja de confiança - respondeu.
- Ok, até - agradeci bufando.
- Até - ela disse.

Não vou desistir, vou procurar outras pistas até encontrar o assasino e me vingar dele. Sai de casa e decidi andar um pouco, minha cabeça estava confusa procurando respostas para o caso. Porque minha mãe iria desviar dinheiro? Se fosse verdade, como ela fez isto?. Peguei minha bicicleta e pedalei tão rapido que quase atropelei um garoto:

- Ah! - gritei quando cai no chão.
- Ai - queixou - se o garoto de cabelo preto, blusa azul, calça branca, sapatos laranja e branco e um óculos escuro preto.
- Foi mal - eu disse.
- Tudo bem - perdou - me quando o puxei para sentar no banco da praça.Logo, me dei em conta que era Taylor.
- Miranda você tem que pedalar mais devagar - ele disse.
- Ok - disse nervosa.
- Puxa - ele disse.
- O que? - perguntei.
- Nunca percebi o quanto você é linda - ele disse tirando o óculos.
- Obrigada, pensava que não sabia quem eu era - disse envergonhada.
- Porque achou isso? - ele perguntou.
- É que... você nunca tentou conversar - respondi gagejando.
- É que você nunca você tentou conversar com ninguém, so com Agatha - ele explicou.
- É , eu sou timída - eu disse.
- O que gosta de fazer? - ele perguntou.
- Ouvir Rock, cantar, lê, tocar violão, tocar guitarra - respondi.
- Nossa, eu também gosto - ele disse.
- Você gosta de Sarah? - perguntei.
- Porque isso? - ele perguntou.
- É que, vocês não olham um pro outro profundamente, não dá risadas juntos, nunca conversam á sós, não parecem ser felizes - expliquei.
- É verdade, ela so fala do cabelo , da roupa ou revista que leu - ele disse triste.
- Eu nunca foi de romance com presentinhos, más acho que você deve tentar uma nova relação com outra pessoa - aconselhei.
- Seu namorado deve ser um sortudo pra ter uma namorada assim - ele disse.
- Não tenho - eu disse.
- Sério? Com pouco tempo, percebi que você é legal - ele disse.
- A verdade é que gosto de um alguém que ainda não percebeu o quanto quero estar ao seu lado - eu disse.
- Quem é esse cego? - ele perguntou.
- Eu tenho que ir para casa - menti pegando a bicleta para levanta - lá.
- Eu posso dizer a sua mãe que mais tarde você vai - ele disse.
- Não tem como - disse ao ponto de chorar.
- Porque? - ele perguntou.
- Ela foi ... - disse tentando procurar folêgo.
- Pode falar - ele disse.
- Ela foi assasinada - disse chorando desesperadamente.
Antes que ele dissese algo, pedalei fortemente até o caminho de casa. Entrei e sentei - me no sófa. Recordando que tinha que continuar  na investigação para realizar minha vingança. Entrei no escritório, procurando papéis, antes que encontrasse algo ,alguém batia na porta :

- Quem é? - perguntei.
- Lisa Monte - respondeu e decidi abrir a porta.
- Entra - eu disse.
- Qual é o seu nome - ela perguntou.
- Mel Gray - menti.
- Muito prazer - ela disse enquanto apertava minha mão.
- Sou amiga de sua mãe , Marisa Gray - ela explicou.
- Amiga de infância? - perguntei desconfiada...