Meu pai!

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- Senhorita, senhorita - despertei ouvindo o delegado me chamar.
- O que houve ? - perguntei - lhe.
- A senhorita desmaiou por uma hora - ele explicou. Acho que seria melhor a senhorita ir ao médico -  ele continuou.
- Não, obrigada estou bem assim - disse.
- Tem certeza ? - ele perguntou.
- Tenho, obrigada - disse enquanto virei - me a direção a porta.
- Senhor, poderia me ajudar em algo ? - perguntei - lhe enquanto voltava.
- Sim, o que pretende - ele respondeu.
- É que a uns 2 dias atrás minha mãe Marisa Gray foi assinada, e queria saber se pode me acompanhar até minha casa para investigar o caso - expliquei - lhe.
Tudo bem, sinto muito senhorita - ele disse sinceramente.
- Obrigada, vamos? - perguntei - lhe apontando para direção da porta.
- Vamos - ele disse.

- Aqui está - mostrei - lhe as pistas entranto no escritório.
- É realmente tem pistas suficientes para o caso - ele disse enquanto valia cada canto.
- Quanto tempo irá levar? - perguntei com ar de ansiosa.
- Alguns dias, más não se preoucupe iremos encontrá - lo.
- Bom, obrigada novamente e até logo - disse enquanto levei - o a porta.

Subi rapidamente as escadas, jogando - me na cama.

Agora entendo que porque minha mãe nunca sintou nada sobre ele. O que foi que ele fez pra minha mãe se casar com ela? Será que ela foi obrigada a se casar?. Minha cabeça dava voltas, a dúvida cercava - me com a duvidosa pergunta : Meu pai é o assassino?.

05:40, alarme toca, desperto e por um momento penso que ela ainda está la, preparando feliz o café da manhã, com sua plena criatividade que despertava imensa vontade de simplesmente experimentar sua invenção. Mas não, não tenho mais alguém para me acorda com um panqueca e um copo de leite no qual eu amo tomar, não tenho mais uma companheira de novelas e filmes de tarde, não tenho mais quem jantar comigo. Antes mesmo das lágrimas escorrerem, vesti - me a farda e parti para o colégio em que só comesse no caminho.

- Bom dia - disse para Loron e em seguida subi para a sala.
- Bom dia - Agatha disse para mim.
- Bom dia - disse para ela.
- E ai está conseguido superar? - ela me perguntou preocupada e triste.
- Ainda é meio difícil más estou tentando - respondi - lhe.
- Não se preocupe, estou aqui com você - ela disse tentando conforta - me enquanto nós abraçávamos.
- Valeu - agradeci.
O dia todo meus olhos voltaram - se para Taylor esperando que ele disse algo depois. Más nenhuma palavra seu olhar escrevia.

- Tchau - desperdi - me de Agatha.
- Tchau - ela disse enquanto eu sentava próximo a portaria.
- Oi - Taylor disse enquanto entregava - me um livro de Jogos Vorazes no qual havia curiosidade de ler.
- Porque? - perguntei mostrando - lhe o livro.
- É que você disse que gosta de livros, então - ele respondeu.
- Obrigada, más Sarah permite você presentear uma garota que não possuí assuntos suficientemente interessantes? - perguntei - lhe fazendo graça.
- Não, e pra mim não faz diferença - ele respondeu - Achei graça na sua responta sem medo de que sua namorada surtasse.
- Esse presente é um pretexto que achei pra lhe convidar... para sair comigo hoje a tarde - ele disse.
- Quem sabe? - perguntei com um riso por trás.
- Bom, eu não aceito não como resposta. As 16:00 hs no parque central - ele ordenou sorrindo.
- Ok, ok - disse a ele.
- Aliás percebi seu jeito meio que surpresa, o que houve ? - ele perguntou.
- É que ... ontem a noite fui a delegacia e investiguei mais a fundo.... - dei uma pausa. Mickey Gray Charlie detido por desvio de dinheiro que teve envolvimento com Lisa Monte e suspeito do assassinato de minha mãe ... parei para chorar - é meu pai.
-  Mira você tem certeza? - ele perguntou de forma carinhosa.
- Sim - solucei no meio aos choros.
- Olha eu disse que vou lhe ajudar e vou - ele disse confortando - me em seus braços.
- Más Taylor... - disse sem terminar.
- Shhh!, o que mais me importa é você,  então fique quieta, o silêncio muitas vezes dá respostas sem a gente perceber - ele disse.
- Você também - disse corada..
- TAYLOR, O QUE VOCÊ ESTÂ FAZENDO COM ESSA... - ela disse.
- Primeiro que essa se chama Miranda e segunto que preciso falar com você - ele explicou - a.
- É melhor você ir, se não ela vai explodir - disse enquanto esboçava risos.
- É mesmo, até miledy - ele disse beijando - me a mão.
- Até  - disse enquanto fazia uma saudação.

Decidi deitar e repousar as últimas notícias ainda mais com a atitude cômica dele, acho que finalmente tenho a oportunidade de ser amiga, já me contento com isto.

15:50 pulo da cama e abro closet indo a direção da camisa preta de rabiscos, uma saia redenda e um par de bostas de franja marrom. Olho - me e assusto com o que eu vejo, próximo de uma Medusa. Amarro o cabelo de forma leve e folgada.

- Din don - toca a campainha.
- Já vai - gritou.
Em meio aos tropeços e mal jeitos, consegui chegar a porta.
- Oi - disse quando abri a porta.
- Oi, podemos ir? - ele perguntou oferecendo o braço.
- Vamos - respondi encaixando meu braço ao seu e saímos a andar.
- Então, como foi suportar os surtos de Sarah? - perguntei.
-  Miledy ... eu terminei com ela - ele respondeu.
- E a reação? - perguntei sentando - me .
- Pra mim foi como se tirassem tijolos nas minhas costas, e para ela você sabe, foi como se atirassem tijolos nela  - explicou meio risonho.
- Porque você terminou? - perguntei já arrependida.
- Não via sentido continuar com ela, ela não me fazia sentir nada quando ela fazia uma viajem ou quando via ela com algum garoto. Mira as vezes acho que obstáculos como Sarah e certos barulhos... paramos para rir recordando do barulho do notebook... você é que me faz menos idiota e mais feliz,  eu te amo meri e quero que saiba disso sempre e sempre, não esqueça nunca disso - ele me disse me emocionando a cada palavra.
- Eu também - disse.
E nossos lábios tocaram - se Ele disse que me amava, e eu não tinha nada a dizer simplesmente beija - lhe mais e mais.

- Alô - disse.
- Quem fala? - pergunta uma voz do outro lado da linha.
- Miranda Gray sou... houve uma pausa de repente... namorada dele e gostaria de saber se poderia falar com ele - respondi.
- Claro, querida um minutinho.
- Obrigada - agradeci.
- Oi miledy - Taylor disse.
- Não comece - brinquei.
- O que deseja? - ele perguntou.
- Eu queria saber se, você possui o número de Lisa Monte? - perguntei.
- Ah sim, anote ai - ele ordenou.
- Pode dizer - respondi.
- Obrigada - agradeci.
- Até amanhã Mira - ele disse.
- Até - despidi - me.

- Lisa Monte está? - perguntei.
- A própria, pode falar - respondeu.
- É... Mel Gray, é que queria marca um local que seu Mickey pediu - me para conversarmos - menti.
- Estranho, porque ele não me ligou? - ela perguntou suspeitando.
- É que ele está sem tempo - expliquei.
- Tudo bem, você conhece o restaurante paladar divino? - ela perguntou.
- Sim, que horas? - perguntei.
-  Amanhã 15:30, até la - ela respondeu.
- Até - me despedi...


Tudo que vai voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora