Taylor

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- Enfim, em casa - suspiro sozinha.

Inacreditável, está cada vez mais difícil para Taylor cair na real. Que história é essa? "Você fez isso pelo seu pai". Eu não sei mais o que faço, eu sei que to sendo um pouco dura com ele, mas poxa ... ele tem que entender, eu estou o tempo todo planejando, calculando e esquematizando cada detalhe para pregar Mike na minha armadilha.

Saio de casa para arejar minha cabeça que no momento pareceu uma panela de pressão prestes a explodir. Sento - me em um banco , fecho os olhos e ouço passos se aproximando. Olho ao redor e nada, ninguém por perto. Além de estressada, será que estou ouvindo coisas? Ou melhor vozes, porque ouço alguém me chamando. Que ótimo !.

- Sozinha a essa hora? - abro os olhos, viro - me e vejo na minha frente o primo de Sara.

- Ah oi Mickel, é estou sozinha - respondi triste.

- É um perigo uma garota bonita está sozinha a essa hora - ele disse ao se aproximar de mim.

- È? Porque? Você acha que sou uma louca? - pergunto entediada.

- Não, mas é porque o namorado pode perde - lá sem perceber - disse se aproximando já sentado no meu lado.

- E ... quem pode me querer além dele? - perguntei gaguejando e  me afastando.

- Eu - ele disse e em seguida avançou sob mim e beijou - me rapidamente.

- Você ta maluco? - perguntei esfregando a boca mão para retira o gosto do beijo.

- Desculpa, foi sem querer - ele disse tentando se aproximar de depois que levantei.

Agarrei - o pela camisa e  aproximei -o para perto de mim.

- Quem você acha que é pra fazer isso comigo? Eu não sou idiota, ta na cara que você veio com intenção de fazer isso. Só porque eu sou uma garota, não ache que eu não sei me defender. A próxima que você tentar, eu quebro a sua cara, entendeu? - disse puxando sua camisa com força.

- Entendi - ele respondeu gaguejando. Soltei - o e em seguida ajeitei minha roupa.

- Pelo jeito a idiotice está no sangue - disse pronta para ir para casa, mas ele me puxou pelo braço.

- Perdão, me perdoa. Eu só quero conversar com você, não vá embora - ele pediu

- Ah, eu vi sua vontade de conversar comigo - disse com raiva.

- É serio, fica aqui - ele pediu novamente.

- Tudo bem, só mais uma chance - disse .

- Ok, só mais uma chance - ele disse e eu me sentei.

- Puxa, você é forte. Faz algum tipo de esporte? - ele perguntou respirando fundo constantemente. Ri.

- Não, não diariamente. Jogo só algumas vezes futebol - respondi.

- Ainda bem - ele disse aliviado.

- Não é pra tanto - confortei - o.

- Qual é o ... nome do seu namorado? - ele perguntou.

- Taylor, Taylor Ley - disse tristemente.

- O que houve? Pareceu ficar triste ao falar dele, ou melhor, quando eu cheguei percebi a sua tristeza - ele perguntou.

- Nada de mais ... é que eu havia peço para ele me ajudar em alguns assuntos pessoais e em um certo momento uma das pessoas envolvida nesses assuntos conseguiu uma confusão comigo e ai eu contei á um parente de Taylor que essa pessoa havia me ajudado em um engasgamento. E ele ficou furioso por eu ter mentido e eu perguntei porque eu teria mentido e ele disse que era para proteger essa pessoa - desabafei.

- E você não gostou da resposta dele, é isso? - ele perguntou.

- È, é isso. E agora eu to com raiva de mim mesma por ter  evitado falar com ele depois disso e to com raiva dele e da pessoa da confusão Enfim, to com raiva de todo mundo - disse e em seguida enterrei meu rosto nas minhas mãos. 

- Sabe que eu acho? Se ele aceitou ter lhe ajudado ele devia ter respeitado em todos os momentos, por mais que parecesse que você estar errada. È o que eu acho - ele disse segurando minhas mãos.

- Eu não sei, tenho muito o que pensar - disse.

- Serve um colo? - ele perguntou mostrando suas pernas.

- Um colo? Para quer? - perguntei rindo.

- Para pensar - ele respondeu.

- Ata - ironizei.

- Para você repousar seu lindo cabelo loiro e eu ver mais de perto seu olhos verdes - ele disse sorrindo.

- Ei? - perguntei seriamente.

- Claro, para poder lhe ajudar - ele se explicou medrosamente.

- Tudo bem - disse.

- Hoje um colo, mas amanhã o meu beijo para você - ele disse suspirando.

- Como? - perguntei.

- Nada - ele disse frustado ...









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