Quando eram crianças, Angel e Five eram melhores amigos, viviam se encontrando na casa da árvore de Angel, onde os dois sempre protegia um ao outro... Five não podia sair da Umbrella, então sempre esperava as 10PM para poder fugir e encontrar Angel...
Aquilo era impossivel, não tem como... não tem como ser, eu vi... as noticias... não pode ser...
Vem vários flashbacks, memórias onde nós iamos pra praia, parque de diversões, e vários outros lugares com a mãe dela... Quando percebo, já estava chorando, ninguém podia ver aquilo. Coloco meu short de dormir, peguei seu cordão e vou até o quarto dela...
- Honey? - pergunto apenas pra ter certeza, e vejo ela ficar invisivel com o susto...
Ela realmente era ela, sempre se assustou comigo chegando perto dela e sempre sumia...
- Nunca imaginei que você estaria viva... onde você andou esse tempo todo? eu pensei que você tinha morrido.
S/n: Acontece, que eu quase morri, me ressuscitaram com aqueles bagulhos de hospital sabe?
- E sua mãe? - quando pergunto, ela aponta pro céu...
Corro pros seus braços sem pensar duas vezes, ela sempre vai ser minha melhor amiga... Logo me sentando na cama
- Lembra da nossa promessa de dedinho?
S/n: Sempre e para sempre? - ela dá um sorriso se deitando do meu colo.
- Eu fiquei muito mal, e quem cuidava de mim era o klaus, ele e suas bebidas...
S/n: mas você disse que nunca iria beber por mim senhor five.
- É ne, acontece que pra mim você se foi, e eu tive que ficar chapado, pra poder te esquecer... Mas nem com isso eu conseguia, ele e o diego eram os únicos que conseguiam me distrair pra não lembrar você durante 6 anos, mas nunca consegui... de vez em quando eu ia pra nossa pequena casa... Deitava na grama observando as estrelas, como sempre faziamos... - dou um sorriso ao lembrar e vejo a mesma rir também.
S/n: Saudades de dormir com a cabeça no teu peito KKKKK sempre tu ia me deixar na cama. Aliás, sempre guardei a carta que me deixou naquele meu "último dia".
- Sério? pensei que tinha jogado fora...
S/n: Nunca, do mesmo jeito sempre carreguei comigo o cordão.
- Depois do acidente, pra onde você foi? - pergunto olhando pra mesma que tinha se apossado das minhas pernas deitando a cabeça nas mesmas, e começo a fazer cafuné.
S/n: Quando recebi alta, umas mulheres me levaram pra um orfanato, onde passei 6 anos sozinha... não queria fazer amizade com ninguém, ficava sempre na minha, no meu canto... não tem noção de quantas noites passei virada... pensando como você estava, se sentia minha falta, não te reconheci, só soube sobre você quando puxei o cordão.
- Ah falando nele, trouxe o seu que você jogou na minha mão, não deixou de ser revoltada né guria... - digo logo colocando de volta em seu pescoço.
S/n: jamais, aprendi com você. Mas agora eu tou com sono.
- Então acho melhor deixar a princesinha dormir.
S/n: Dorme aqui?
- Pera, vai me dizer que ainda tem medo do escuro? NÃO ACREDITO! - caio na gargalhada ao lembrar.
S/n: Para, isso é serio. - ela diz fazendo bico com uma cara irritada.
- Tá, tá bom, afasta ai não quero cair daqui. - me deito e logo ela deita a cabeça no meu peito, como sempre e fico fazendo cafuné na mesma até nós dois dormir de vez.
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