imagine One Piece hot

Smoker

     Smoker se sentou em sua cadeira e reprimiu um suspiro, a sua frente um nobre qualquer respejava reclamações inúteis sobre coisas que ele não entedia, incentivado por um oficial estúpido que só estava tentando ganhar alguma compensação por babar o ovo desse idiota rico. A falação finalmente conseguiu chamar a atenção de S/n porque o caçador branco sentiu uma movimentação no bolso de seu casaco e uma cabecinha felpuda apareceu dando uma olhada rápida na sala.
     "Oh!! O que é essa coisinha?" o nobre perguntou enquanto encarava e era encarado pelos olhos c/o. O pequeno animal provavelmente julgou o homem como algo pouco  importante porque apenas se arrastou para fora do bolso e escalou pela jaqueta. "Veja só, que pelo lindo! Minha esposa iria adorar ele."
     "Pode ir tirando o seu cavalinho da chuva. Ele é meu e ninguém vai por a mão nele." Smoker respondeu rispidamente enquanto o animal (uma espécie rara de esquilo, o ratufa indica) alcançava seu ombro e soltava um som semelhante a um ronronar próximo ao ouvido do homem.
     "Vamos lá, Smoker! Todo mundo tem um preço..." o nobre falou com uma expressão que fez o vice-almirante e s/n quererem vomitar.
     "Eu já disse que NÃO. Se continuar insistindo nisso eu terei que tomar atitudes drásticas."
     "Tipo..?"
     "Te matar."
     "..."
     "..."
     O oficial que estava na sala resolveu intervir e acabou convencendo o nobre de não tocar mais no assunto do animal, que agora estava deitado nos ombros do platinado como um cachecol peludo, e continuar sua ladainha idiota. Essa nova onda de estupidez foi menos torturante porque agora, Smoker tinha s/n emitindo pequenos sons ao longo da conversa desaprovando e julgando tudo que saia da boca do nobre numa altura que só ele podia escutar.
    Quando a dupla finalmente saiu Smoker fez questão de acompanha-los a porta apenas para tranca-la. Uma vez de volta ao seu lugar ele acendeu dois charutos e começou a limpar a mente de qualquer coisa que foi dita pelo nobre e que possa ter ficado em sua mente.
     "Você é meu dono agora, Smoker?" a voz de S/n soou encostada ao ouvido do vice-almirante, o excesso de doçura em seu tom fazendo o homem prender a respiração por um momento. "Vamos... pode me dizer. Eu não mordo..." o esquilo se arrastou pelo ombro do platinado antes de saltar para a mesa onde se sentou "a menos que você peça é claro." a risada que seguiu o comentário foi quase doce. Se o mais velho não conhecesse esse pestinha o suficiente pra saber como isso iria acabar.
     "Você preferia explicar pra ele o porquê do meu parceiro estar passeando pelos meus ombros como um bichinho de estimação durante o horário de trabalho?" Smoker tentou desviar para o lado racional e fugir dessa tempestade pronta pra surgir.
     "Eu adoraria ver você tentando..." S/n respondeu enquanto voltava a forma humana. Os cabelos c/c ainda estavam meio curtos e totalmente bagunçados, um par e orelhas felpudas ainda eram visíveis nesse emaranhado de fios, e uma enorme calda felpuda balançava ameaçando os papéis perfeitamente alinhados sobre a mesa. "Mas não foi isso que eu perguntei."
     O caçador branco soltou um longo suspiro acompanhado por uma nuvem de fumaça antes de encarar o olhar preguiçoso que o menor dirigia pra si. "E se eu for? O que você vai fazer?" o homem desistiu entrando no jogo.
     S/n deslizou a língua pelos lábios finos antes de se inclinar pra frente e, em um movimento rápido, se mudou para o colo do platinado. As pernas espalhadas de cada lado do homem enquanto as mãos deslizavam pelo peitoral exposto.
     "Eu vou querer que você me alimente." o menor sussurrou enquanto se esfregava sobro o comandante, "Eu estou faminto." ronronou enquanto puxava o outro para um beijo selvagem. As mãos do caçador branco viajaram para baixo antes de agarrar a base da cauda e dar um aperto de leve antes de deslisar pelo resto do membro. S/n quebrou o beijo pra soltar um gemido manhoso e apoiar a cabeça no ombro de Smoker.
     "Depois não venha reclamar." o homem murmurou antes de começar a remover o uniforme do menor que já estava terminando de tirar o seu cinto.
     "Faça seu pior."