Capítulo 1

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No dia de 31 de Julho, 1980 em Godric Hollow no West Country, Inglaterra, nasceram duas crianças, essas crianças eram Harry James Potter e Charlus Fleamont Potter, os gêmeos eram tão parecidos, mas tão diferentes... Harry tinha cabelos bagunçado, os fios sendo negros como a noite, herança de sua avó, Dorea Black, os olhos eram verdes, um verde tóxico, tão brilhante e hipnotizante, era como se magia pura habitasse naquelas duas esferas cor de avada kevrada, sua pele era clara como porcelana, macia e aveludada. Seu irmão era bastante diferente, seus cabelos eram avermelhados como os de sua mãe, os olhos castanhos como os do pai, a pele morena também vinda de seu pai.

Um nascido claro, outro nascido escuro, uma criança taxada como "má" ou "escura" e outra taxada de "boa" e "iluminada". Seus pais descobriram tal fato ao perceberem que diferente de Charlus, Harry tinha uma aura escura, totalmente diferente da aura brilhante de seu irmão. E então, preocupados, chamaram o velho diretor de hogwarts para analisar o garoto. Feitiços foram lançados, e então a verdade foi revelada; Harry James Potter era escuro.

James e Lily estavam envergonhados e enojados, porém o garoto era sangue de seu sangue e os Potter jamais abandonavam a família, bom, o feitiço criado a anos e jogado sobre todos da família garantia isso, abandonar uma criança causaria a perda da magia, obviamente eles manteram a criança. Porém, isso não garantia que o mesmo fosse bem tratado.

Harry viveu seu primeiro ano sendo totalmente ignorado por seus pais, o garoto tinha certeza de que se ele se esforçasse mais, que se ele fosse um bom garoto, seus pais iriam o amar. Bem, isso não funcionou, Harry percebeu isso quando James o atacou uma vez, o homem estava completamente bêbado após ter sido suspenso dos aurores e estava totalmente exaltado. No fim, Harry acabou com uma quantidade preocupante de cortes em suas costas, um principal sendo no olho, sua magia o transportou diretamente para gringotts. Harry não sabia como, apenas que sua magia julgou que o lugar seria seguro, e bom, o lugar foi seguro, os goblins cuidaram de si após descobrir os acontecimentos, eles odiavam bruxos, porém não poderiam deixar uma criança naquele estado!

Tudo piorou no samhain, uma profecia foi feita, Dumbledore alertou os Potter sobre o fato de que eles se encaixavam perfeitamente nela. Eles protegeram a casa, seu ex padrinho, Sirius Black, havia pedido para colocarem Peter Pettigrew como guardião pois seria menos óbvio, todos esperariam que o melhor amigo dos Potter fosse o guardião. Bom, eles não esperavam que Peter fosse um maldito comensal e contasse para o lorde sobre a profecia, os Potter deveriam ter colocado um feitiço silenciador no quarto, pelos deuses! Tom Riddle, também chamado de Lord Voldemort (ou Voldynho), invadiu a casa e foi atrás das crianças.

- Lily! Fuja com Charlus!– Gritou, nem mesmo se preocupando em salvar seu outro filho.

Irritado com a gritaria, Voldemort lançou um bombarda em James, o apagando. Não demorou a ir atrás de Lilian, a encontrando trancada em um dos quartos. A mulher era burra, por acaso? Ela realmente achava que uma maldita porta iria impedir o maior lorde das trevas de todos os tempos?

Lançou um bombarda na porta a arrombando, caminhou para dentro e estuporou a mulher ruiva, o pirralho no colo da mesma gritando. Voldemort não perdeu a assinatura mágica obscura que estava em um dos berços. Se aproximando, viu uma criança de olhos verdes que brilhavam em magia pura e bruta, tão negra quanto qualquer outra que já sentiu.

"Essa é a criança da profecia", pensou ele antes de apontar sua varinha para o garoto e lançar a maldição da morte. Infelizmente, ele não esperava que a magia do garoto criasse um escudo poderoso o suficiente para absorver o feitiço e lançar algo desconhecido, mas de tamanho poder que o transformou em nada além de poeira, a única coisa restante sendo sua varinha, nem suas roupas sobraram no lugar. A varinha rolou pelo piso e ficou próxima a Lily, Charlus ainda chorava, seu rosto havia sido ferido quando caiu, um longo corte ficando marcado no lugar.

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