𝐆𝐫𝐞𝐠 𝐋𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐞; 𝐈 𝐖𝐫𝐨𝐭𝐞 𝐓𝐨 𝐘𝐨𝐮

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Aconteceu de chover naquela tarde quando você pegou um táxi para visitar o apartamento de seus amigos. Era o tipo de chuva que parecia toques suaves em qualquer pele exposta, e quase nada na roupa, deixando você se perguntando por que de repente ficou tão encharcado em um tempo aparentemente claro.

Lestrade manteve uma postura robusta, apesar do barulho da chuva no vidro ao lado dele. Ele o abafou e, de vez em quando, você sentia sua pele formigar em reconhecimento, informando que ele costumava olhar em sua direção com frequência.

Ele estava sentado à mesa de jantar, na cadeira mais distante de você, digitando no teclado de seu laptop em rajadas curtas. Informando anteriormente que ele estava escrevendo algumas análises de comportamentos após o choque, e quando você perguntou por quê, Lestrade o ignorou, embora você não tenha considerado particularmente estranho. Embora nem isso, nem quando cartas anônimas regulares começaram a ser postadas em sua caixa de correio. Então, talvez você tenha ficado insensível a certos graus de estranheza.

As cartas que você recebeu não vinham com o endereço do remetente, para sua decepção, e a caligrafia era quase indecifrável. Levando você a analisar cada centímetro das letras e seu conteúdo, em uma tentativa patética de encontrar a agulha em um palheiro de transparência.

Conclusivamente, você estava perplexo no escuro. Para todos, exceto uma pista que se tornou uma rotina fixa e uma anomalia familiar. Cada carta que foi postada pela porta da frente foi embalada da mesma maneira: em um envelope dobre-seu-próprio, dobrado incrivelmente sem brilho com vincos e uma borda deixada intacta, sobressaindo e nutrindo o papel escrito com um ar de abandono. E a cada vez, sem falta, você ficava se perguntando se isso foi um erro ou uma decisão deliberada que o levaria ao escriba.

A falta de indicação fez com que se concluísse que quem escrevia pouco tinha a esconder - afinal, falava abertamente de suas experiências, trazendo uma espécie de terceira dimensão ao papel, pois parecia rasgar as costuras com vida e vários. histórias que imploravam para ser contadas.

Nenhuma história, porém, revelou um detalhe sólido de quem ele era, apenas ocasionalmente lembrou o porquê, e realmente consistiu apenas em anedotas, mas nunca faltou uma pitada de confissões sinceras, pois, como ele disse, ele faria 'nunca te diga quem eu sou, mas a necessidade de te dizer essas coisas se tornou uma prioridade para a lógica me dizendo para não,' apesar disso, conseguindo soar bem agradável, esquecendo quantas vezes ele disse que' disse que ele era um idiota, à medida que tu fazes.'

- Então, são apenas cartas? John Watson pergunta, tirando você de um devaneio, e com a mesma expressão em sua voz que ele usou com sua filha bebê, informando-lhe que suas queixas foram inúteis e, francamente, injustificadas.

༶ 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 ─ 𝐃𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora