Capítulo 3

3.2K 447 199
                                    

Oi, amores! Voltei  com mais um capítulo bombástico para vocês. Preparem os corações.

Obrigada pelos comentários, votos...

Todos os domingos temos postagem de capítulo, ou pode ser antecipado, caso a meta que deixei aqui no final desde capítulo, seja atingida.

Na semana que vem já terei a data de lançamento na Amazon. Mas, não se preocupe, pois o livro será lançado até o final. E fiquem atentas, na postagem do último capítulo, o livro permanecerá completo  aqui na plataforma, apenas por 24h.


Boa leitura!

Amo vocês.


MELINDA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MELINDA

Despertei sentindo minha pele arder, o suor escorrendo por minha testa, ouvia os farfalhar das folhas, os cantos dos pássaros. Mas foram os gritos, gargalhadas de crianças que me fez recordar onde eu estava.

Ergui lentamente minhas pálpebras, topando com os raios solares atravessando a vidraça.

— Que merda! — Incapaz de suportar a claridade, fechei-os ligeiramente e virei-me para o outro lado da cama.

— Hora de acordar, minha querida. — Aquela voz macia adentrou em meus tímpanos, trazendo certa harmonia, igualmente ao cheiro inebriante de café fresco pairando no ar.

Abri meus olhos e lá estava a .

— Bom dia, irmã! — retribuí o cumprimento me sentando, e arrastei-me sobre o colchão, apoiando minhas costas na cabeceira.

— Trouxe um café reforçado. — O tom recheado de carinho aqueceu o meu coração. Todo esse cuidado soava reconfortante e bom.

Desde a morte da minha mãe, eu não sabia o que era ser cuidada por alguém.

Seu olhar não desgrudou dos meus enquanto repousava a bandeja, contendo também frutas e pães deliciosos, sobre o móvel de apoio e se sentou no colchão bem ao meu lado.

Sorri-lhe agradecida.

Depois de fugir do puteiro de luxo como uma criminosa, e sem dinheiro para voltar para casa, perambulei pelas ruas de São Paulo por horas, sem coragem de ligar para a Lara. Não havia dúvidas de que ela tomaria providências, viria em meu resgate, mas a vergonha na cara venceu! Ainda me sentia péssima, incrédula por eu ter me submetido à prostituição.

"O que a necessidade não faz!". Recusei a princípio ao saber da função que exerceria na boate. No entanto, quase fraquejava diante valor de algumas horas de trabalho. E quando mencionei sobre a minha inexperiência, ou seja, condição de virgem, os caras triplicaram a oferta.

"Completamente seduzida ao valor astronômico oferecido, topei a parada."

Superava todas as minhas expectativas, pagaria uma parte das dívidas, sendo assim, abriria espaço para novos empréstimos, além de custear as necessidades da minha irmã.

CEO - ELA NÃO ESTAVA NOS MEUS PLANOSOnde histórias criam vida. Descubra agora