Capítulo 9

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As postagens dos capítulos seguem semanais, mas se as metas no final do capítulo forem atingidas teremos capítulos extras.


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Melinda

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Melinda

Subia as escadas correndo, de dois em dois degraus, fugindo das várias ondas que poderiam chegar. Sentia-me em meio a um tsunami, boiando sem controle num mar revolto.

Pelo corredor em direção ao quarto, acelerei ao ouvir os ruídos da porta abrindo e rumores de mulher vindos do andar de baixo.

Entrei e fechei a porta, encostando-me a ela. O meu coração se assemelhava a uma britadeira em ação, quebrando concreto do asfalto, do mesmo jeito acontecia em relação às minhas costelas. Doía intensamente, mas não se comparava à dor da minha consciência.

— Droga, droga, mil vezes droga! — cochichava, respeitando o sono da Gabi. Ela ressonou alto e logo silenciou, arrancando um sorriso apaixonado meu, abrindo a minha caixinha de memórias.

Minha mãe sempre dizia as seguintes frases:

"Não se pode ter tudo."

Eu já tinha a Gabriella e dinheiro suficiente no bolso para sair do sufoco, só que minha ambição não parava por aí, especialmente após prová-lo totalmente. Eu sonhava com mais, muito mais. Queria tocar novamente na pele bronzeada com cheiro de macho, acariciar a barba macia, tatear o peitoral musculoso e desenhado, tê-lo todo dentro de mim. Desejava-o inteiramente.

"Quem muito quer, nada tem."

Ansiava pelo que eu não podia ter.

Todo o tempo estudando e cuidando da Davina, nunca me interessei por ninguém e por que por ele, justamente ele? Alguém inatingível. O típico homem que se comia com os olhos e lambia com a testa. Ele só havia tirado onda com a minha cara.

"Daqui a pouco você entra nas estatísticas das conquistas do sedutor cafajeste, sua burra!", adverti-me, na tentativa de alterar o rumo dos meus sentimentos.

CEO - ELA NÃO ESTAVA NOS MEUS PLANOSOnde histórias criam vida. Descubra agora