⟡ CAPÍTULO 13 ⟡

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Please, don't take this personalBut you ain't shitAnd you weren't special'Til I made you soYou better act like you knowThat I been through worse than you

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Please, don't take this personal
But you ain't shit
And you weren't special
'Til I made you so
You better act like you know
That I been through worse than you

(The Worst - Jhené Aiko)

Eu estava paralisada olhando aquela cena na minha frente

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Eu estava paralisada olhando aquela cena na minha frente. Michelle estava ao meu lado, tão imóvel quanto eu. Jafari se encontrava ali, a alguns metros de distância, apenas poucos minutos depois de me beijar, agarrado com outra mulher. Não sei descrever o que eu senti. Parecia estar fadada a ser esmiuçada em pedaços por homens. Contra a minha vontade, uma lágrima foi escorrendo de um dos meus olhos, que eu limpei assim que a senti. Eu queria tanto socar a cara do Jafari por horas, até todos os meus dedos se quebrarem, descontar nele todo ódio que eu não ainda não pude descontar em Enrico. Meu peito parecia que iria explodir.

Sem pensar eu disparei até aquela cena ridícula. Cravei as unhas na blusa daquela mulher, puxando-a com toda a força que eu tinha, arrancando-a dos braços de Jafari. Se não fosse Andrew logo atrás para segurá-la, a moça teria caído com força no chão. Apesar do meu ódio profundo, eu medi a altura da minha voz para não chamar muito mais atenção.

[Donatella] Que merda é essa?

[Jafari] Lugar de mulher casada é em casa, com o maridinho. — Ele jogou uma pasta com papéis em cima do capô do carro. Eu não estava entendendo nada.

[Donatella] Casada? Que porra...

Fui até a pasta e abri aquela merda. Lá dentro havia todos os tipos de documentos sobre mim, até faturas dos meus cartões de crédito. Era uma ficha completa de coisas que podiam emergir sobre a minha pessoa, sem prejudicar em nada a minha família, nada de muito obscuro. Porém, no meio desse monte de informações, tinha também fotos minhas e do Enrico, postagens de redes sociais e fotos pessoais. Aquelas fotografias embrulharam o meu estômago. Não existiam notas sobre o desaparecimento dele, como era de se esperar da discrição das famílias na Itália. Olhei para o monte de papéis sobre a minha vida, perplexa. Minhas mãos estavam fechadas em punho aos lados do meu corpo, eu tremia de raiva. Como eu fui idiota e inocente dessa maneira?

Meu Gângster AmericanoOnde histórias criam vida. Descubra agora