⟡ CAPÍTULO 14 ⟡

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Não conseguia mais desviar os meus olhos do Paolo

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Não conseguia mais desviar os meus olhos do Paolo. A ideia veio de súbito e grudou na minha mente. O quão errado era estar com muito tesão por ele, principalmente nesse exato momento? Desde que cheguei aqui, o joguinho com o Jafari vem despertando inúmeras vontades em mim. E desde os abusos de Enrico, eu ainda não havia experimentado minha libido novamente, tudo tinha ficado morto por dentro por muito tempo. Hoje eu deixei explodir todo o ódio que havia dentro de mim e consegui beijar alguém pela primeira vez após Enrico. Parecia que minhas amarras estavam se soltando...

Paolo era o homem em quem eu mais confiava por aqui. Seria assim tão errado querer transar com ele naquele momento de raiva e chapada? Além disso, todas as mulheres ficavam extremamente apaixonadas por ele depois da primeira noite. Qual dom era esse? O efeito do baseado e os pensamentos de luxúria estavam deixando o meu corpo cada vez mais quente, minha mente turva e eu sentia a minha buceta pulsando. Paolo deve ter percebido algo no meu olhar e se levantou, botando-se atrás da poltrona. Coçou a nuca, sem graça.

[Paolo] - Er... Não está na hora de descansar?

Eu percebi que ele estava confuso, dividido. Levantei-me e deixei minha blusa cair no chão. O revólver eu coloquei em cima da poltrona. Foi instantâneo os olhos de Paolo baixarem para o meu corpo. Pude percebê-lo engolindo em seco. Fui caminhando lentamente em sua direção, enquanto Paolo dava pequenos passos para trás, alternando os olhos entre o meu corpo e meu rosto.

[Paolo] - Dona... Eu... Não...

Quando estava mais próxima, coloquei uma mão em seu peito, sentindo seus pelos grisalhos por entre os meus dedos. Fui empurrando-o lentamente para trás, olhando fundo em seus olhos. O fogo em minhas retinas era evidente. E eu vi claramente o mesmo fogo nos olhos de Paolo, apesar de sua confusão interna. Empurrei-o até que suas costas encontraram a parede. Encostei o meu corpo ao dele e senti o volume. Isso era tudo o que eu precisava para continuar aquele jogo.

[Donatella] - Não? - Levei o baseado até a minha boca e o acendi, porém não traguei.

[Paolo] - É errado... - A voz de Paolo era quase um sussurro. Levei o fumo até seus lábios, para que ele tragasse enquanto eu segurava. Ele tragou, eu sorri de canto.

Meu Gângster AmericanoOnde histórias criam vida. Descubra agora