capítulo dezenove - jimin

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"Oh, Gguk..." eu rebolei sobre ele enquanto sentia seu pau me acariciando por dentro e suas mãos apertavam com força minhas coxas e bunda.

Apoiei minhas mãos no peito largo dele e sentei com vontade, subindo e descendo, ouvindo o som de tapa do meu corpo contra o seu, e seu gemido grosso antes dos seus olhos revirarem de prazer.

O fiz segurar com força na minha cintura pra me ajudar quando acelerei os movimentos e já ofegava, cansado. Eu conseguia ver seus olhos semicerrados, entorpecidos de prazer, ao mesmo tempo em que me encaravam com preocupação. "Devagar, amor, nós temos uma viagem pra fazer amanhã".

Eu dei uma risada enquanto passava uma mão pelos seus cabelos suados, numa carícia. "Se você não continuar me fodendo, eu te mato, Jeon Jungkook. Quero que me deixe sem conseguir andar amanhã".

Ele ofegou de excitação e surpresa, mas não parou de me comer nem por um segundo. "Você é um safado mesmo. Meu ômega safado." rosnou antes de me puxar para um beijo quente e molhado.

(...)

"Eu vou te matar, Jungkook". Rosnei enquanto me mexia no banco do passageiro do carro, tentando achar uma posição confortável que não fizesse minha bunda arder feito um braseiro.

"Me matar por que? Eu te avisei, mas você ficava repetindo pra eu te foder mais forte e não parar se não me arrebentaria no soco, achou mesmo que eu iria contrariar você?" Jungkook me olhou de lado com um sorriso safado no rosto enquanto dirigia à caminho do complexo.

"Não fiz nada disso". Resmunguei enquanto virava a cara pra observar a paisagem, as árvores na beira da estrada.

"Ah tá bom. As marcas das suas unhas ainda estão no meu peito, viu?"

Revirei meus olhos ignorando seu comentário. O aroma acentuado de pinheiros e a temperatura fria foi uma boa mudança da cidade. À medida que nos aproximávamos, eu esperava ver muros imensos e arame farpado. Acho que a palavra "complexo" e o sigilo que cercava o lugar me fez pensar nele como uma prisão.

Mas quando atravessamos a entrada de carro, os portões de ferro já estavam abertos, e não havia nenhum sinal de guardas ou segurança de qualquer tipo, era até tudo muito calmo e receptivo.

Nós paramos em frente a um grande edifício cinza que tinha um cartaz que dizia Complexo Médico em letras vermelhas na frente.

Saímos do carro e Jungkook subiu os degraus na minha frente enquanto me puxava pelos seus dedos entrelaçados aos meus. Antes que ele pudesse bater na porta, ela se abriu e uma jovem apareceu.

Ela sorriu e acenou para mim. "Bem vindos. Sou Trina." Sua voz era calorosa.

"Jungkook." Eles apertaram as mãos.

Cheguei perto dos dois e saí de trás do Jungkook pra que ela pudesse me ver direito. "Olá, eu sou o Jimin."

Ela assentiu com a cabeça, rindo um pouco, e seu olhar caiu para o meu ventre ligeiramente arredondado. "Eu sei."

Eu ri também. "Eu acho que é meio óbvio né."

"Só um pouco." Ela sorriu. "Nós já deixamos a cabana de vocês pronta. Me adiantei e já abasteci a geladeira com sucos frescos e água. Há uma pequena mercearia no fim da rua, dá pra comprar qualquer alimento que precisar lá." Ela piscou pra mim, amistosa, tentando me passar tranquilidade. "Sem dúvidas o papai ômega vai querer muitos lanches já, já."

Meu rosto aqueceu. Eu estava exagerando nos doces nos últimos dias, mas só pensava em comida salgada recentemente. Estava até me estranhando porque nunca fui alguém que gostasse de comida não saudável, mas agora nem conseguia pensar numa salada sem fazer ânsia de vômito.

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