"E Hoseok? Você sabe, em homenagem ao doutor?" Eu sorri para o nosso bebê, meu coração apertando em amor quando observei seu pequeno rosto redondo.
"Parece um nome adulto demais pra um bebê." Jungkook coçou o queixo, pensativo.
Eu ri. "Ele vai ser adulto um dia, amor."
Ele negou com a cabeça. "Não."
Revirei meus olhos. "Essa criança precisa de um nome, Jungkook, já se passou uma semana, mas você não gosta de nada, por Deus, homem. Quando sua mãe souber disso vai matar nós dois."
Ele bufou. "É porque você só dá ideia ruim."
Revirei meus olhos.
"Melhor que você que não dá ideia nenhuma."
"É que é difícil pensar em algo tão duradouro assim." Ele resmungou.
Suspirei, entendendo seu ponto. "Por isso eu queria uma homenagem ao Dr. Hoseok, porque tem que ser algo que tenha significado pra gente, amor." Beijei seus lábios enquanto pensava e logo tive uma ideia. "E se colocarmos Hope?"
Ele tombou a cabeça de lado "Hope?" Ele parecia pensativo enquanto analisava a opção. "É um nome neutro, independente de gênero. Hm... eu gosto"
Abri um sorriso imenso. "Sério?"
Ele concordou com a cabeça. "Sim, acho lindo. Nossa pequena esperança".
Meus olhos marejaram quando segurei o rosto de Jungkook nas mãos e beijei seus lábios macios e quentes. E então, eu ri. "Antes tarde do que nunca, já estava ficando demais nós dois chamando a criança só de bebê o tempo todo".
Enquanto segurava a mão de Jungkook, olhei para o nosso filhote deitado na cama entre nós dois e pressionei meus lábios na testa lisinha dele, inalando seu aroma limpo. "Ele sempre tem esse cheirinho de biscoitos de aveia."
Jungkook bufou. "Sempre não, meu bem, é porque você nunca trocou as fraldas dele."
Eu ri. "É verdade." Eu encontrei o olhar afetuoso de Jungkook e sorri com carinho pra ele. "Você tem sido ótimo, amor. Você é tão bom com o nosso filhote."
Ele beijou minha testa. "É a minha vez de fazer o trabalho, você carregou esse pacotinho em seu ventre durante três meses, o mínimo que posso fazer é mudar algumas fraldas fedidas." Jungkook olhou ao redor do quarto da cabana. "Nós temos que fazer as malas e ir pra casa amanhã."
"Sim." Eu suspirei. "Mas tem sido bom se esconder longe do mundo aqui nas montanhas."
"Graças a Deus pelas chamadas de vídeo, ou minha mãe já teria tido um colapso nervoso por não conseguir ver o bebê. Nem sei como consegui ensiná-la a usar uma câmera através de uma ligação". Jungkook foi até a cozinha e pegou uma mamadeira de leite fresco na geladeira e a colocou no aquecedor próprio. Ele continuou conversando comigo enquanto aguardava encostado no balcão e eu conseguia vê-lo e ouvi-lo pela porta aberta do quarto. "Eu prometi a ela que a gente iria visitá-la quando estivéssemos a caminho de casa."
Sorri. "Eu imaginei. É o único e primeiro neto dela. Estou até surpreso que ela ainda não apareceu aqui dentro de um táxi."
Ele riu. "Ela ameaçou fazer isso várias vezes, mas eu pedi pra que não viesse."
"Bom, você fez bem amor. Foi importante ser apenas nós três durante esses primeiros dias, obrigado."
"Sim, eu sei." Ele disse suavemente.
Meu corpo corou com o olhar aquecido e cheio de malícia que ele me lançou enquanto eu permanecia deitado na cama. "Eu estou segurando seu filho nos braços, você não tem vergonha nessa cara de olhar assim pra mim?"
Ele sorriu. "Você é meu ômega. Eu posso olhar pra você como eu quiser."
Eu ri. "Hum... sou mesmo. Ok, eu deixo você olhar" Ele sorriu satisfeito outra vez e eu continuei. "Dr. Hoseok disse que eu estou melhorando rápido e muito bem." Eu lambi meus lábios. "Sabe, a gente vai ter mais privacidade quando chegarmos em casa..."
Jungkook ofegou, ajeitando sua postura, parecendo desconfortável com alguma coisa dentro das calças. "Estou ansioso por isso."
Gargalhei.
"Eu também." Suspirei. "Ótimo, agora você me deixou excitado, alpha."
Ele sorriu. "Que bom, por que eu deveria ser o único aqui sofrendo com isso?"
Eu ri e olhei para o nosso bebê. Estudei as bochechas rosadas e rechonchudas do nosso filhote e a cabeça de poucos cabelos ralos e pretinhos. "É difícil de acreditar que entregaram um bebê pra gente quando não temos nem ideia do que estamos fazendo."
Ele voltou para o quarto e trouxe a mamadeira. "Estamos fazendo muito bem, amor. Não se preocupe." Ele beijou minha testa antes de continuar. "Posso alimentar ele?"
"Claro, não precisa pedir permissão, amor." Acariciei a bochecha de Jungkook vendo-o todo cuidadoso e sorridente enquanto pegava nosso pacotinho no colo e ajeitava seu corpinho na melhor e mais confortável posição possível. Hope então agarrou o bico da garrafa rapidamente. "Ele está com fome."
"Sempre." Meu coração se apertou com a visão de Jungkook segurando nosso bebê no colo. Ele era tão gentil e doce com o nosso filho, isso fez o meu peito doer. "Eu amo a nossa pequena família." Sussurrei.
Ele olhou pra cima e seus olhos eram quentes quando encontraram os meus. "Eu também."
Mudei de posição até conseguir descansar minha cabeça no ombro de Jungkook de forma confortável, sem sentir meus pontos repuxarem. "E eu te amo, Jeon Jungkook."
Ele sorriu. "Também amo você, Park Jimin."
Eu ri e me aconcheguei mais perto daqueles que eu amava: a minha família.
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Unexpected Partner
FanfictionPark Jimin e Jeon Jungkook são guarda-costas que trabalham para empresas rivais, umas das melhores e mais especializadas da Coreia do Sul. São os profissionais mais competentes de suas respectivas empresas, mas como se isso não bastasse, os dois não...