Bebê Por Contrato (DEGUSTAÇÃO)

Capítulo 1

Lindaaaassss...
amei receber os comentários de vocês, que saudade eu estava disso 💖.
Não parem, por favor 😍😁...

Preparadas para conhecer o senhor Miguel Rossini ❤?

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Miguel

Um ano depois

Olhei mais uma vez para a tela do computador e empurrei a cadeira para trás, insatisfeito com a resposta que recebi do gerente de marketing da empresa, tínhamos o lançamento de um novo perfume, que aconteceria na festa de aniversário da empresa, e a campanha publicitária ainda não estava pronta.

Ouvi uma leve batida na porta e a mesma foi aberta em seguida.

— Desculpe a demora, eu estava no fórum quando me ligou. – Carlos, meu advogado e amigo de longa data, explicou, entrando em minha sala.

— Como entrou aqui sem ser anunciado? – perguntei ainda irritado.

— Não tem ninguém aí fora, aconteceu alguma coisa?

— Dia ruim, e para ajudar, estou sem secretária, mas deveria ter uma assistente na mesa da secretária, ao menos para atender o telefone por enquanto. – expliquei.

— Onde está a Ilda? – ele perguntou, se referindo a Ilda Costa, minha secretária.

— Afastada, sofreu um acidente doméstico, caiu dentro de casa e deve ficar fora por alguns dias, já pedi uma substituta na agência de empregos. – expliquei recostando na cadeira.

— Entendi, de qualquer forma, pelo adiantado da hora, não acho que haveria qualquer pessoa aí fora. – respondeu dando de ombros.

Só então olhei para a janela e me dei conta de que já era noite.

— Inferno, perdi a noção da hora. – falei alongando as costas e me levantando em seguida.

Respirando aliviado, caminhei até o bar que havia no canto da sala, servi dois copos com uísque e entreguei um deles ao meu amigo, antes de caminhar até uma das janelas e olhar para o transito, lá fora.

— Estou vendo que choveu. – comentei distraído.

— Bastante, o trânsito estava um caos até agora a pouco. Escuta, você não me chamou aqui para falar do tempo, não é? O que tem de tão urgente?

Com certeza o motivo de meu chamado era outro e ele vinha tomando meus pensamentos cada vez mais.

— Não, não foi – respondi e parei de falar, pensativo.

— E? – Carlos insistiu.

Me calei por alguns segundos, ainda olhando para a rua.

— Miguel?

— Você sabe que não tenho nenhum parente vivo.

— Sim, eu sei disso.

— Esses dias, eu me peguei questionando, para que lutar tanto para fazer essa empresa crescer, se não tenho para quem deixá-la?

— No que você está pensando exatamente?

— Um filho, você sabe que antes esse sonho era mais da Fernanda do que meu.

— Sabemos que era mais do que um simples sonho para ela.

Não falei nada, simplesmente porque ele estava certo, minha falecida esposa transformou o sonho da maternidade em uma obsessão, quando seu corpo não respondeu da forma desejada.