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Acabei chegando dez minutos atrasado para pegar S/n em frente à biblioteca por conta do trânsito, mas tive a agradável surpresa de não apenas encontrá-la ainda me esperando, como também por vê-la linda, num vestidinho folgado e colorido, sua mochila agora descansando aos seus pés na calçada.

- Não sabia que essa escola tinha aderido à sexta informal.- Comentei depois de cumprimentá-la com um rápido beijo.

- Minha última aula nas sextas é Educação Física, então sempre levo uma roupa para trocar, para não ter que colocar o uniforme de novo.- Ela esclareceu, rindo do que eu tinha falado.

- Não que eu não goste daquele uniforme, mas você ficou linda nesse vestido. - Falei, colocado uma mão na sua perna, subindo um pouco o tecido para deixar sua coxa exposta. Mas eu só queria mesmo sentir sua pele na minha mão e permaneci com ela ali parada, sem subir mais. - Está com fome?

- Um pouco.

- O que acha de irmos comer alguma coisa antes de ir para o seu apartamento?

- Não prefere que eu prepare algo para nós?

- Não. Hoje não. Você teve uma semana cansativa, então vou te dar um descanso da cozinha.

- Eu só estudo, Josh.- Ela retrucou com um pequeno sorriso.- Tenho certeza que a minha semana não foi nem um pouco cansativa em comparação com a sua.

- Mas você também teve a monitoria, que é um trabalho.

S/n apenas deu de ombros, não querendo se dar por vencida, mas acabamos indo para um restaurante, como eu queria. Mas ela bateu o pé quando tentei parar em frente a um restaurante mais elegante no começo da Maddison Avenue, dizendo que não estava vestida para ir para aquele lugar, embora eu tentasse argumentar o quanto ela estava linda naquele vestido; porém, dessa vez eu fui o primeiro a desistir, aceitando quando ela sugeriu apenas uma lanchonete não muito longe da sua casa.

Comemos sem muita pressa a refeição que não demorou a chegar, conversando sobre suas aulas, eu falando do meu trabalho e da casa que tinha comprado, chegando até a me empolgar demais ao descrever a propriedade.

Exatamente como tínhamos feito há dois dias, deixei S/n em frente ao seu edifício, antes de ir estacionar. Dessa vez, porém, o fiz apenas para que ninguém a visse entrando com um estranho, porque poderia muito bem ter pedido para ela ir comigo deixar o carro.

S/n mal tinha fechado a porta depois de eu entrar e já a puxava contra o meu corpo, devorando sua boca com urgência.

- Vem.- Ela chamou depois de um tempo, interrompendo o beijo e então começou a me guiar pelo pequeno corredor até uma das portas brancas.

Até o seu quarto.

Por um instante, me distraí analisando o pequeno quarto sem decoração alguma a não ser pelos livros que ocupavam quase uma parede inteira. Mas com exceção dessa estante, de um roupeiro e da cama, não havia mais nada no seu quarto.

- Acho que esse quarto precisa de um pouco de cor.

- Eu não gosto. - Ela falou, meneando a cabeça para confirmar suas palavras. - Cor demais me atrapalha na hora de estudar. Minha mãe já tentou me convencer a ao menos colocar umas cortinas mais animadas, mas me sinto melhor do jeito que está.

- Vejo que você e sua mãe são bem diferentes.- Comentei, mais uma vez puxando-a de encontro ao meu corpo, mais devagar dessa vez, no entanto.

- Como água e óleo.- Ela falou já num tom mais baixo, quando minha boca encontrou seu pescoço delicado.

Enquanto sentia o sabor da sua pele, chupando e lambendo aquele seu ponto tão sensível, percorria seu corpo com minhas mãos, até chegar aos seus seios e me dar conta de que ela estava sem sutiã. Essa simples constatação foi o suficiente para me fazer gemer contra a sua pele e dediquei mais atenção aos seus mamilos, mesmo por cima do tecido. Quando apenas aquilo não era mais suficiente para mim, tateei pelo seu corpo à procura de uma forma de tirar aquele vestido. Finalmente achei o zíper na lateral, não perdendo tempo em abri-lo.

𝖲𝖾𝗍𝖾 𝖬𝗂𝗇𝗎𝗍𝗈𝗌 𝗇𝗈 𝖯𝖺𝗋𝖺𝗂́𝗌𝗈 | 𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂́𝖽𝖺 Onde histórias criam vida. Descubra agora