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CAPÍTULO BÔNUS

21 anos. S/n acabara de completar seus tão esperados vinte e um anos de idade. Embora seu rosto e corpo tenham amadurecido bastante, S/n ainda carrega consigo o olhar doce e ingênuo de antigamente, no entanto sua segurança ao falar sobre qualquer assunto tenha mudado. A mais nova agora não mais respondia tudo com "uhum", porém ainda consigo deixá-la sem palavras algumas vezes. Nosso relacionamento amadureceu junto com o tempo, passamos por algumas discussões e desavenças como qualquer casal, mas seguimos firme acreditando que, no fim, nosso amor consegue ser maior que qualquer obstáculo colocado em nossa frente.

- Hey, divagando mais uma vez? - S/n surgiu em meu escritório com duas xícaras de café, logo me oferecendo uma.- Daqui a pouco terei que ir para a faculdade.

- Digamos que meus pensamentos ultimamente tenham se resumido somente a você.- Café com pouco açúcar, do jeito que S/n sabe que gosto.- Não que isso seja alguma novidade.

Minha mulher riu e balançou a mão em sinal de que eu era um idiota. Bom, por ela sinto que sempre serei.

- Anthony ligou perguntando se nossa visita para a casa dele ainda está de pé.- Deu a volta na mesa e sentou-se em meu colo, passando um braço ao redor do meu pescoço e usou a outra mão para traçar a linha de meu maxilar.- Acho que finalmente ele está começando a te aceitar como genro, amor.

-Achei que isso só aconteceria quando eu já estivesse morto e enterrado, mesmo assim era capaz do seu pai ir ao meu velório só para garantir que eu morri mesmo. - S/n deu um leve tapa em meu braço.

-Não seja exagerado, ele já falou até em querer netos uma vez, sabia?

Arregalei os olhos e delicadamente tirei S/n do meu colo, a mesma olhou-me sem entender minha atitude repentina.

- O que houve Josh?

- Preciso verificar meu sogro, isso são sintomas graves de loucura e dupla personalidade. - Fingi pegar minha maleta médica e S/n riu caminhando em minha direção, abraçando-me em seguida. Passei os dois braços ao redor de sua cintura fina e beijei seu pescoço, sorrindo ao notar sua pele arrepiada.

- É tão louco assim meu pai querer que eu tenha um filho, Josh Beauchamp?- Perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Querer que você tenha um filho? Não. Que tenha esse filho comigo? Aí sim.

- Quem disse que será com você?

Afastei um pouco a cabeça para olha-la melhor, notando S/n mordendo os lábios para conter uma risada.

- Sabe, antigamente você não fazia essas gracinhas. Lembro bem que sua única palavra era "uhum".

- Eu também lembro bem que se fosse antigamente nesse momento você já teria me colocado em cima dessa mesa e nós iríamos foder até minhas pernas ficarem bambas.- Sussurou em meu ouvindo, logo em seguida mordendo a pontinha do lóbulo da minha orelha e fazendo com que uma pontada forte atingisse meu membro.

Isso era uma das coisas que eu mais gostava nessa S/n amadurecida, o fato de que ela se sentia segura para falar e expor suas vontades, sem insegurança ou medo de fazer ou falar algo errado. Ela agora possuía uma auto confiança invejável, sabia o poder que tinha sobre mim e usava-o sem dó nem piedade. E eu? aproveitava disso, obviamente.

- E a sua faculdade?- Não pude deixar de perguntar enquanto a mais baixa já abria o botão da minha calça e descia o zíper.

- Ela pode esperar.- Não esperei por mais nada, arrancando suas roupas com rapidez enquanto S/n afastava tudo da mesa, logo em seguida invertendo nossas posições, ficando de joelhos lentamente e sempre mantendo contato visual.

𝖲𝖾𝗍𝖾 𝖬𝗂𝗇𝗎𝗍𝗈𝗌 𝗇𝗈 𝖯𝖺𝗋𝖺𝗂́𝗌𝗈 | 𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂́𝖽𝖺 Onde histórias criam vida. Descubra agora