"Bastou aquele maldito homem aparecer misteriosamente atrás de seu corpo naquela mansão aos pedaços que sua noite mudara de uma hora para outra."
[...]
Anna queria culpar-se por tudo o que estava fazendo naquela noite.
Há algumas horas atrás dizia que não sabia lidar com homens e relacionamentos, e que jamais poderia sentir-se atraída por alguém, já que sua vida amorosa e sexual estava parada à um bom e longo tempo. Acreditava que ninguém poderia acender a chama de seu ventre novamente, que nenhum homem poderia fazer dela seu brinquedo erótico.
Mas isso era mentira.
Bastou aquele maldito homem aparecer misteriosamente atrás de seu corpo naquela mansão aos pedaços que sua noite mudara de uma hora para outra como nos filmes que costumava assistir.
Queria sair dali e atear fogo em seu corpo, ou até mesmo cortar-se com uma lâmina por ter sido tão tola ao envolver-se sexualmente com um homem totalmente desconhecido.
Mas não conseguia fazer nada disso enquanto estava em seus braços.
Quando envolveu seu rígido e grosso membro em suas mãos, soube que não poderia parar por ali, e iria continuar até o final.
Era como se estivesse sob efeito alcoólico, completamente bêbada. Não conseguia entender o sentido do que estava fazendo, não queria compreender absolutamente nada, apenas gostaria de viver cada segundo daquele momento, sentir o prazer emanar no corpo de ambos.O calor que Phill à fazia sentir era impressionante. Suas mãos e pés formigavam, o pé de sua barriga endurecida como uma pedra e o meio de suas pernas encharcava-se como um oceano selvagem, com suas ondas agitadas e pulsantes.
Ela jurou para si mesma que não levaria uma boa transa ao afeto. Ele era um completo desconhecido, e aquilo era somente carícias e sexo, uma união de corpos. Nada mais que isso.
Antes que pudesse continuar à masturbá-lo, Phill deicidiu que não queria chegar ao êxtase nas mãos de Anna. Então, num piscar de olhos puxou-à para seu peito novamente e cravou suas mãos nas carnudas nádegas dela. Seus dedos mergulharam em sua carne.
Ela arfou ao sentir suas mãos apertarem um de seus pontos mais sensíveis ainda cobertos pelo rígido tecido de sua jeans.
- Alguma vez alguém já te fez gozar, detetive? - Ele sussurou, colocando sua língua para fora e lambendo os lábios inferiores dela.
Estavam bem próximos. Tão próximos que Anna prendeu sua respiração ao sentir sua rigidez tocar em seu ponto íntimo.
Ela não respondeu.
- Se alguém já o fez, não chegará nem aos pés dos movimentos de minha língua. E, se nunca sentiu isso, queira relaxar para que eu possa fazê-lo.
- F-fazer o quê? - Franziu seu semblante.
Calado, ele apoiou uma de suas grandes mãos nas costas de Anna, e com a outra colocou-à estirada com toda sua ferocidade naquela enorme mesa, tendo uma visão completa de todo seu corpo curvilíneo.
Ela levantou apenas sua cabeça, olhando-o com malícia.
- O que irá fazer?
VOCÊ ESTÁ LENDO
UM CRIME COMPENSADO
RomansaSer uma investigadora qualificada nunca foi um trabalho fácil, ainda mais quando tratava-se de crimes que não tinham sido concluídos. Mas, Annastácia Roberts soubera realmente o que era ter fortes enxaquecas quando envolvera-se em um caso onde um fu...