UM QUASE BEIJO

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JJ

A primeira coisa que vejo ao abrir os olhos é John b jogado no sofá. Estávamos de coberta?. A primeira pessoa que me vem na cabeça é a garota com quem conversei mais cedo.

Me levanto a procurando pelos cômodos da casa, mas sem sinal dela.


- ta procurando o que? - ela diz e me viro para olhar a garota que estava atrás de mim

- você... - digo e saí praticamente como sussurro, mas alto o bastante para ela ouvir.

- eu? - ela diz e logo leve uma garrafinha de cerveja na boca

- bebendo essas horas? - olho a garrafinha na sua mão

- não consegui dormir - sua voz saiu falha e baixa.

- me dá aqui - vou até ela e pego a garrafa de sua mão, a colocando sobre a bancada. -  chega de beber por hoje - tento disfarçar o olhar dela sobre mim

- ok, você que manda - ela dá um suspiro e dá as costas pra mim ficando apoiada sobre a mesa.

Não sei se era efeito da bebida, ou se era apenas uma necessidade extrema de ter aquela garota junto a mim. Podendo toca-la e sentir o cheiro do seu perfume mais de perto.

Me aproximo da mesma pegando firme em sua cintura, levando minha mão para afastar o cabelo do seu pescoço, ao beija-lo sinto sua pele quente e arrepiada, a garota deixa um sorriso escapar pressionando os lábios numa mordida. Sigo uma trilha de beijos até seu ombro, o que a faz virar, ficando em frente a mim.

Nossos corpos estavam colocados, podia sentir sua respiração ofegante e sua mão estava junto a minha, nossas bocas estavam separadas por centímetros de distância.

s/n:


Com uma das mãos, o loiro leva uma das sua mãos a minha boca fazendo um carinho de leve, sua outra mão estava firme em minha cintura, sua boca estava bem perto da minha. Dou um mordida leve no lábio para me conter e não agarrar o garoto no mesmo instante e jogo a cabeça para trás.

Num movimento rápido, maybank agarra seu punho no meu cabelo segurando-o para trás e depositando beijos no meu pescoço, fazendo caminhos em direção aos meus peitos.

- jj - sussurro em seu ouvido, ofegante. Aquele garoto estava me deixando incrivelmente excitada.

- o que? - ele sussurra de volta, levando sua boca no canto da minha.

- boa noite - dou um sorriso e uma mordida no lábio, e me afasto do loiro, voltando para a varanda.

JJ estava chapado o suficiente para não lembrar do que iria acontecer quando acordasse daqui algumas horas, queria ter beijado seus lindos lábios, porém não podia abusar do momento frágil do garoto.

Estava sentada na varanda e estava quase amanhecendo, havia passado somente 3 horas desde do ocorrido com o JJ, o loiro já devia estar dormindo uma hora dessas.

Ao me arrumar no banco, sinto algo no meu bolso traseiro e ao pegar para ver do que se tratava, um turbilhão de memórias se fazem presentes. O colar que rafe havia me dado. Conheci cameron no reformatório, assim como a Peterkin e Shoupe. Considerava rafe minha família antes do mesmo me apunhalar pelas costas. Não sei se estava pronta para perdoa-lo.

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pov JJ:

Logo após da s/n me deixar sozinho e confuso com que tinha acabado de acontecer, me deitei novamente na poltrona pegando no sono. Acordei com o amanhecer do sol batendo janela da sala, me levanto e vou para a varanda onde provavelmente a garota ainda estava.

- deita na minha cama - digo baixo ao ver a garota com a cabeça apoiada ao braço, com os olhos fechados

- não precisa, não quero atrapalhar - ela diz ainda com os olhos fechados

- por que tá deitada aí? - sento ao seu lado.

- costume - ela abre seus olhos lentamente e dá um suspiro de cansaço

- vamos lá, é só um pouco, não vai matar ninguém - me levanto e estendo a mão para a mesma.

S/n pega na minha mão e levo para o meu quarto.

- achei que não gostava de mim - ela se senta na cama enquanto eu fecho a porta.

- eu não gosto - digo olhando pra ela e dando um sorriso.

- então por que tô aqui? - ela diz e V em sua direção sentando ao seu lado.

- por que meu amigo gostou de você - dou um sorriso nasal e me jogo para trás - eai, sabe surfar? - digo e a garota vira de frente para mim cruzando as pernas em cima da cama.

- claro - ela deixa escapar um sorriso de canto.

- a quanto tempo? - pego-a na cintura colocando a deitada na cama

- o suficiente.

Me aproximo da mesma e ela se  arruma deitando sobre minha barriga, fazendo carinho na minha bochecha com uma das mãos. Vejo seus olhos fechados e ela dá um leve suspiro, e começo a fazer cafuné na mesma.

Fecho os olhos para tirar um cochilo.

(...)

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confusion • JJ maybank Onde histórias criam vida. Descubra agora