MEDO

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pov s/n:

- Ele tampou minha boca pra mim não gritar e subiu em cima de mim, e foi assim durante 1 ano, ele entrava no meu quero, supria as necessidades dele e depois saia como se nada tivesse acontecido. Quando fiz 13 anos eu fugia pra casa do meu padrinho, antes dele vim morar aqui, eu todas as vezes tentava contar pra ele, mas eu tinha medo de quando voltar pra casa e ele me bater por te contado o nosso segredo - eu já não estava mais conseguido conter as lágrimas.

- SEU DESGRAÇADO - vejo JJ se levantando do lugar e indo pra cima de Mark, john b e rafe segurando ele.

- JJ não... - tento gritar para ele, não queria que ele se metesse em confusão.

- ordem, ordem no tribunal, senhor maybank, terei mesmo que te expulsar daqui? - o vejo balançando a cabeça negativamente, e ele volta a me olhar.

- eu to aqui tá - leio o que seus lábios estavam dizendo para mim, e logo depois ele abaixa a cabeça segurando para não surtar.

- comecei a arrumar briga, a roubar, com 12 anos para poder ir para o reformatório, quando eu voltava para casa, ele me batia, mas era melhor um olho roxo do que outra coisa, era o que eu pensava, e foi assim durante 5 anos, depois disso eu fiquei um tempo morando com meu pai, 5 meses, depois ele foi encontrado morto, eu fui presa, sai e quando me contaram que ia voltar a morar com ele, eu fugi, vim pra outer banks, nao era o planejado, mas eu to aqui, e conheci pessoas incríveis, até ganhei um novo pai - olho para heyward e o mesmo me mandou um beijou com uma das mãos, tô aqui a quanto tempo? 2 meses? mas é o suficiente.

- advogado da vítima, alguma pergunta? - o juiz olha diretamente para o advogado, ele levantamento e para na minha frente e cruza os braços.

- você disse que você não confia nele, por que ele te " estupro" - ele fala fazendo aspas com as mãos - por que entrou no carro dele?

- eu não entrei no carro dele - digo ficando séria novamente e secando as lágrimas.

- e como ele chegou todo machucado no hospital? - ele se aproxima de mim.

- ele fez isso com ele mesmo, não seria a primeira vez. - digo olhando seria para o mesmo.

- por que não foi imediatamente para delegacia, se o senhor Mark fez exatamente tudo que a senhorita disse - ele me encara debochado.

- eu estava assustada, apavorada, eu não tinha nem noção para onde eu estava correndo, eu só queria fugir dele.

- e tem alguma prova que o senhor Mark tocou em você?.

- sim tenho - eu estava apenas de shorts, e uma camiseta longa que topper tinha me dado e tênis, eu ergo a camiseta e mostro as marcas que ele tinha feito nas minhas coxas - sabe por que ele faz isso?, pra marcar território, foi o que ele disse pra mim quando eu tinha 10 anos, pra mostrar pra outras pessoas que tentasse tocar em mim que eu era só dele - todos me encaram assustados com as marcas na minha coxa, abaixo a blusa e sento novamente.

- sem mais perguntas - ele volta para o lugar em que ele estava.

- meritíssimo, gostaria de fazer algumas perguntas para o senhor Mark, se for possível - minha advogada levanta e se aproxima da bancada.

- pode sim, senhor Mark, por favor a advogada da réu tem algumas perguntas - Mark passa ao meu lado, dou um suspiro pesado e sento no meu lugar. 

- bem, senhor Mark...

- pode me chamar só de Mark - ele interrompe ela

- muito bem, Mark, você disse que a senhorita s/n, entrou no seu carro, insistiu por sexo e tirou a blusa certo?

- sim senhora - ele balança a cabeça positivamente.

- lembra qual seria a cor do biquíni da senhorita s/n? - nesse exato momento todos encararam o mesmo, e ele olhou com um olhar mortal para a minha advogada.

- vermelho, é a cor favorita dela - minha advogada vem até a nossa mesa, pega um saco plástico e ergue para o jurados.

- preto, era o cor do biquíni a senhorita s/n estava vestindo no dia que foi presa - ela coloca em cima da bancada do juiz, o saco.

- ela deve ter trocado, ela não estava com esse biquíni  - ele levanta estressado.

- como ela poderia ter trocado senhor Mark, se ela foi presa menos de 15 minutos depois que você foi na delegacia dar queixa dela? E de acordo com que o senhor disse no depoimento - ela pega um papel em sua mesa e começa a ler - abre aspas " ela correu na direção norte ao figure 8 ", certo senhor Mark?

- sim foi isso mesmo - ele afirma

- então como ela poderia ter trocado de biquíni sendo que as roupas da mesma estavam na casa do senhor John Booker Routledge - ela diz apontando para john b.

- ela poderia ter trocado na casa do namorado dela, qual é o nome dele mesmo, Topper, ele mora no figure 8 - ele levanta e demonstra seu desespero.

- de acordo com a localização que o senhor topper nos deu, é impossível chegar a casa dele pela estrada que a senhorita s/n corria - ela cruza os braços a espera de uma resposta, um silêncio profundo percorreu pelo tribunal, e pela primeira vez alguma coisa estava dando certo.

- bem senhores e senhoras - ela virá em direção aos jurados - podemos ver aqui que a réu em questão é a nossa vítima aqui, de agressão e abuso sexual, e fora de outros detalhes que não vou citar aqui em questão a saúde mental da minha cliente, obrigada - a mesma se dirige até a mesa em que eu estava.

- vamos dar uma pausa de 10 minutos, e voltaremos em breve. - imediamente um policial me algema novamente e me leva até o lado de fora junto com a minha advogada.

🦋

pov john b:

- você sabia? - vejo JJ vindo na minha direção.

- sabia - digo olhando para o mesmo.

- e por que não contou pra gente, podíamos fazer alguma coisa? - ele altera o tom de voz.

- ela pediu pra não contar - digo saindo dali, para não brigar com ele.

🦋

- O que vocês estão achando da fic gente????

- não se esqueçam de votar ❤❤

confusion • JJ maybank Onde histórias criam vida. Descubra agora