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Perdido no mar

Nas ondas da praia
Eu quero mergulhar,
Quero viver
Nas ondas do mar.

Perto da cristalina água
o que pode acontecer?
onde pode o mar me levar?
me perco sem saber.

Quero viver,
Dentro das ondas mar
Quero me perder
Até me faltar o ar.

J.ONE

Mar, férias, descanso, era tudo em que os alunos pensavam e como tinha passado rápido o seu tempinho longe da escola.

Porém, nem todos tinham a cabeça em como tinham sido boas as suas férias perto do mar, Jisung não tinha, pelo menos não mais.

O garoto dos cabelos pretos azulados chegou mais cedo no primeiro dia de aulas apenas para contar a ideia que lhe tinha sido sugerida pela mãe para a diretora, afixar os poemas que escrevia, a mais velha super concordou e apoiou depois de ler aquele que séria o primeiro de muitos outros poemas escritos pelo J.One.

Jisung, tinha vergonha de assinar com o próprio nome, então, criou um pseudónimo para poder assinar todas as suas obras antes de as afixar.

Também pensou que ninguém notaria o papel afixado bem na entrada, pensou que todos passariam reto e nem ligariam, mas estava enganado, todos pararam para ler cada verso escrito, fazendo o falatorio dos corredores se misturar entre história sobre as férias e quem seria o escritor mistério.

Han, ficou até com vergonha por ter tanta gente falando sobre ele; o garoto não era assim tão popular, pelo contrário, ele tinha apenas três amigos, Félix, Seungmin e Hyunjin.

- Han Jisung! - falando neles, Félix, entrou na sala chamando a atenção de todos e se sentando no lado do melhor amigo. - Me explica aquilo na entrada!

- Fala baixo, Lix! - advertiu, olhando para os lados se certificado que ninguém tinha ouvido. - Foi ideia da minha mãe, a diretora gostou e deu autorização para eu afixar quantos eu quiser. - explicou breve e viu o amigo sorrir de orelha a orelha.

- Estou tão contente que tenha afixado um dos seus trabalhinhos!! Já agora, aquilo 'tá perfeito, Sungie! - elogiou abraçando o amigo.

Félix, ficou falando sobre as suas férias e como estava orgulhoso de Jisung ter realmente seguido a ideia da mãe, segundo o australiano, era uma boa oportunidade para mostrar o seu talento ao mundo. O coreano só conseguia sorrir e assentir, Félix, não dava espaço para mais com tanta energia e alegria no corpo.

- Nem vão acreditar. - Hyunjin, disse entrando na sala e se aproximando dos dois amigos com Seungmin, logo atrás dele. - Minho, 'tava fixo olhando o poema que está na entrada, parecia estar viajando ou coisa assim, foi estranho.

Jisung, congelou ao ouvir o comentário de Hyunjin, ele tenha uma queda - lê-se penhasco - pelo mais velho, atualmente não falavam mas quando mais novos viviam grudados, o que é os afastou? Minho, começar a namorar.

- Escreveu quando? - Seungmin, perguntou puxando a cadeira da frente para se sentar. - Sung?

- Hm? Desculpa, estava perguntando o que? - o mais novo voltou a realidade quando o amigo o chamou.

- Quando foi que escreveu? O poema, sei que é a sua letra e sei que é seu. - disse descontraído, esperando pela sua resposta.

- Ontem. - resmungou baixo, enganar Seungmin era quase impossível, ele conhecia os seus meninos melhor que qualquer outra pessoa e isso os irritava as vezes.

- Espera, foi você mesmo Sung? - já Hyunjin, era mais fácil de enganar, o maior vivia perdido no seu mundo e sempre tinha coisas que lhe passavam ao lado, como o garoto que vivia encarando ele.

- É, Jinnie. Fui eu sim. - o mais novo riu e mudaram o tema de conversa.

Enquanto os quatro amigos conversavam animadamente, Minho ficava lendo e relendo o pequenino papel afixado na entrada.

- Ei, Minho se continuar aí vai perder a aula! Vamos logo subir e pegar nossos lugares. - Changbin, chamou mas o amigo parecia nem ter ouvido.

- Minho, o Binnie tem razão. Vamos logo! - Chan, o puxou para saírem logo dali.

- Aquilo... eu já ouvi aquelas palavras antes, a letra, ela me lembra de alguém mas não consigo saber quem. - disse pensativo se soltando do mais velho.

- Pode ser apenas impressão sua, tem muita gente com letras parecidas. - Jeongin comentou, ele estava certo, muita gente pode ter letras parecidas mas Minho parecia conhecer aquela em especial muito bem.

- Innie, 'ta certo. - o mais velho concordou e andaram mais um pouco em silêncio.

- Mas eu conheço... - disse baixo e quase que os amigos não ouviam.

- Enfim, chegamos Jeongin. Se cuida e toma atenção na aula. - Chan, sorriu para o mais novo que assentiu sorrindo.

- Até depois, hyung's! - se despediu entrando calmamente na sala, todas as manhãs eles deixavam o amigo na sala que ficava a caminho da sua.

Como Jeongin, era mais novo ele andava dois anos atrás dos outros três que eram da mesma classe.

- AMAS COMO ASSIM JISUNG! - pararam ao ouvir o grito histérico de um garoto de cabelos castanhos.

- SE ACALMA! E NÃO GRITA! - o loiro gritou também.

- Você também está gritando Hyun. - advertiu Seungmin que estava sentado do lado dele.

- Verdade. - Hyunjin, riu e coçou a nuca.

E então os olhares se encontram, Minho encarava aquelas íris escuras de Jisung depois de anos sem quase ver o garoto, mas pelo jeito ele não tinha mudado nada.

- JISUNG!! 'TA ME OUVINDO? COMO ASSIM VOCÊ FOI MOLHAR OS SEUS PEZINHOS PEQUENINOS NA ÁGUA DO MAR?! - Félix, voltou a gritar e as bochechas gordinhas do Han ganharam uma coloração avermelhada.

- Ora, eu simplesmente não foi, agora, será que pode se sentar e falar mais baixo está tudo o mundo olhando... - disse, claramente envergonhado e Minho riu.

Aquele ainda parecia ser o garotinho com quem ele vivia grudado, tanto na escola como em casa, já que eram vizinhos desde sempre.

[🐿]

heyy!!

minha primeira (de muitas, espero) fanfics minsung!! vou apenas deixar o seguinte recado:

- eu mesma que vou escrever todos ou quase todos os poemas, quando não for meu vou deixar o nome da pessoa antes do de Jisung, eu gosto tbm de pegar inspiração de outro poemas já que o meu forte não é escrever coisas assim, não faço copia apenas vou pegar o contexto e escrevo a minha maneira.

era apenas isso mesmo!! não se esqueçam de votar e ir comentando :))

kate <3

𝗽𝗼𝗲𝘁𝗿𝘆 | 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴Onde histórias criam vida. Descubra agora