Eu já...
Já escrevi sobre a magia
e sobre o amor
sobre tudo o que me contagia
e até mesmo sobre a dor.Já sonhei alto,
e cai desse mesmo lugar
causando um sobressalto
e nada foi suficiente para acalmarJá vi as estações mudar,
e as pessoas evoluir
nunca sem realmente se jogar
naquilo que era preciso sentir.Escrevi sobre tudo isso,
mostrando ao mundo como era
ter um compromisso.[as páginas de um novo livro em
branco são sempre aquelas que
chamam por nós, desistir passou
tanta vez na minha cabeça que
deixei de contar e ainda bem que
sempre lutei, porque, agora eu
tenho orgulho em dizer que afixo
as minhas obras de arte, aquelas
que uso para falar quando preciso
e principalmente, aquelas que
mostram cada sentimento meu.]J.ONE
[🐿]
Mais uma vez, o poema de J.ONE vinha acompanhado de um nota no final, desta vez uma nota de motivação para todos aqueles que tinham medo de — assim como ele teve — mostrar ao mundo a sua arte, a maneira como encaravam o mundo e como o representavam; era uma boa nota de motivação e isso não passou despercebido por Minho.
Ah, Minho, como ele parecia brilhar intensamente naquele dia, fazia uma semana que ele e Jisung haviam se declarado um ao outro e parecia que estavam nas nuvens.
O Lee voltou a frequentar a casa do mais novo outra vez e a acompanha-lo a casa como faziam quando eram pequenos, tudo parecia ter voltado ao normal, com a diferença de que alguém havia conseguido "controlar" Lee Minho, isso foi notícia de correr por três dias mas ao poucos as pessoas foram esquecendo.
— O que faz aí parado, Min? — Jisung pergunto se aproximando do namorado podendo abraçar o mesmo.
— Apenas pesando enquanto relia o poema de hoje. — beijou a testa do outro que acentiu e olhou o próprio poema, mais precisamente a nota que havia deixado. — Ainda não tinha lido?
— Não, nunca dei muita atenção para eles. — ainda não era a altura de contar, não ali, não podia simplesmente contar que era ele quem escrevia e que era na grande maioria todos eram para a pessoa que estava abraçando naquele momento.
— Mas você adora ler coisas assim, pensei que tivesse adorado a ideia. — o Lee estava certo mas errado ao mesmo tempo.
De facto, Jisung adorou a ideia depois de os começar a afixar, no início foi um pouco complicado porque ele pensava que não daria em nada, que seria um desperdício de tempo mas foi surpreendido pela positiva quando todos adoram o primeiro poema.
— Eu adorei, a pessoa precisou de coragem para começar a afixar, eu que não liguei muito e também, mesmo que quisesse ler não iria conseguir com tanta gente se empurrando. — ele não queria mentir, era a última coisa que queria fazer mas precisava de ser especial.
— Isso é verdade, mas a essa hora têm só eu aqui. — o mais velho riu e fez carinho na bochecha gordinha do namorado. — Falando nisso, o que veio fazer aqui? Aconteceu alguma coisa a Seungmin, outra vez?
— Bom, até onde eu sei não. Ele me mandou mensagem agora a pouco a dizer que estava a chegar e eu pensei que você estaria aqui então eu juntei o útil ao agradável. — respondeu simples, se aconchegando um pouco mais no abraço.
— E posso saber que útil e que agradável são esses, menino Han Jisung. — provocou um pouco, não teria mal, afinal os dois sabiam que era brincadeira.
— Ora, vim ver o que já sabia que o meu namorado estava a fazer e vim esperar o meu melhor amigo. — constatou óbvio, não existia pessoa mais apaixonada que Jisung naquele momento, ele tinha tudo aquilo que sempre sonhou e não iria perder nunca mais.
— Engraçado estar esperando por mim, porque, eu estou aqui faz uns bons cinco minutos e nada você me notar. — o Kim reclamou parando atrás do dois apaixonados.
— Minnie, quando foi que chegou? — Han, se soltou do namorado para cumprimentar o melhor amigo e logo de seguida voltou para os braços do namorado.
— Eu acabei de falar, faz uns bons cinco minutos. — Seungmin olhou para o mais velho com cuidado. — Minho hyung, posso saber o que anda a fazer com a audição do meu melhor amigo, sabe, faz uns dias que ele não ouve absolutamente nada daquilo que eu estou falando.
— YA! Isso não é verdade, eu tenho ouvido tudo o que me diz com bastante atenção. — e lá estava, o lado criança de Jisung que nunca iria morrer, aquele lado que muitos tentam conservar mas poucos conseguem, ele está ali, nunca morreu mesmo depois de tantos machucados a criança ainda vive.
— Certo, certo, eu vou fingir que concordo com você, Sungie. — Kim deu umas leve tapinha na cabeça do mais novo, era normal entre eles haver muita proximidade e estava tudo bem para Minho, afinal, no fim Jisung o namorava a ele e a mais ninguém. — Vou andando para a sala, pode ficar ali agarrando ao seu namorado.
— Minnie, espera! Eu vou com você. — declarou fazendo o outro parar de subir as escadas. — Quer vir também, Min?
— Não, pode ir. Eu tenho que esperar o Chan, o Innie e o Binnie chegarem, nos vemos daqui a pouquinho outra vez. — respondeu carinhosamente, deixando um selar nos lábios do mais novo.
Bom, eles iriam se ver de qualquer maneira, afinal, todas as manhãs Minho deixava Jeongin na porta da sala que por coincidência do destino — ou talvez nem tanto — era a mesma que a de Jisung.
[🐿]
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𝗽𝗼𝗲𝘁𝗿𝘆 | 𝗺𝗶𝗻𝘀𝘂𝗻𝗴
Fanfiction[민성] onde Jisung amava escrever poesias e afixar na entrada da escola e Minho amava ler cada palavrinha escrita pelo mais novo.