O Príncipe

- capítulo 16

XVI.

Harry sabia sem dúvida que a façanha que ele fez naquele dia teria repercussões lá em cima. Ele não se enganou quando foi chamado aos aposentos de Odin um dia (ele fez questão de "receber" o memorando depois que Loki o dispensou). Sem dúvida, um dos pirralhos foi e gritou para os poderes constituídos e, naquele momento, Harry está decidido a amarrá-los pelos tornozelos. A Varinha Ancestral vibrou em seu hostler, sua versão de uma risada.

"Harry, filho de James, capitão da minha guarda, explique suas ações!" A voz de Odin retumbou no corredor. Ela ricocheteou nas paredes e fez um vaso vibrar no lugar.

Harry se ergueu contra a onda sonora (e possivelmente vozes mágicas) que veio com a demanda. Ele não se incomodou com a raiva de Odin, assim como estava contra a de Voldemort, Loki e muitos outros.

"Eu estava corrigindo um descuido - simplesmente fazendo meu trabalho. Aparentemente, alguém pensou que era uma grande piada tentar matar Loki a sangue frio", os olhos de Harry brilharam verdes de raiva.

Um momento depois, ele fica desapontado ao ver que Odin não estava furioso com o assunto. O velho rei simplesmente parecia cansado. Confie naquele velho decrépito para ficar com raiva de todos os assuntos errados (e não ficar com raiva de todos os assuntos certos).

"Continue," ele gesticulou cansado com Gungnir, balançando a lança como uma criança faria.

"Como você sabe, a maior parte da magia do seu filho foi drenada agora e, portanto, imunocomprometido." Harry tentou manter seu descontentamento com a declaração. "Algum guarda idiota pensou que era uma grande brincadeira remover os filtros de ar de suas saídas de ar para que todas as bactérias adoráveis de fora possam entrar quando Loki está gravemente sem um bom sistema imunológico. Você tem sorte de ainda ainda tenho um filho. Se eu não o tivesse encontrado, ele provavelmente já estaria morto. "

"Talvez assim seja para melhor", Odin murmura baixinho para si mesmo. Harry ouve (já que tem tendência a ouvir tudo o que não deveria) e fica enojado com o monarca. A sensação se acumula em seu intestino. A raiva justa aumenta e ele luta para manter a careta longe de seu rosto. Ele sente o leão da Grifinória rugir dentro dele, acordando com raiva depois de tantos milênios. Grande rei ele era, pai ele não era.

E este foi precisamente por isso que ele precisava passo para o papel de um zelador para Loki; francamente, ninguém mais (além de Frigga) deu a mínima.

"Suas ações estão desculpadas desta vez. Por que você se daria tanto para cuidar do meu segundo filho rebelde, velho amigo?" Odin perguntou. E não meu primogênito, foi a parte não dita.

Harry respira fundo e conta regressivamente a partir de dez antes de responder à pergunta. Seu temperamento ferve sob sua pele, e um flash de raiva - em nome de um príncipe que não vale nada para seu pai - surge em sua mente. Não, ainda não chegou lá - ele contou mais dez. Há um milhão de razões que ele poderia citar, nenhuma das quais faria bem. Ele faz uma pausa para organizar seus pensamentos e faz o que faz de melhor - ele conta uma história. "Tenho certeza que você sabe que eu já tive filhos."

Odin permanece quieto, imaginando aonde ele quer chegar com isso.

"Eu fui um herói para meu povo, o senhor de duas famílias antigas e um guerreiro de grande reputação. Eu era praticamente o rei deles, pois havia conquistado seu respeito pela conquista. Tive filhos a quem passei meu legado; dois filhos e uma filha que encontrou seu verdadeiro amor. Meus filhos eram muito parecidos com os seus, sabia? James Sirius e Albus Severus - dois pólos opostos. James era impetuoso, carismático e amado. Ele se parecia quase exatamente com meu pai. Albus era quieto, moreno e inteligente, quase exatamente como Loki quando era criança; se eu não arrastasse Albus para longe, ele faria suas refeições com prazer na biblioteca. Quando chegasse a hora de eu me aposentar, dei meu legado para um deles. Era inegavelmente seu direito de primogenitura - os dois - herdar o que meus antepassados ​​me deram, mas eu só passei para um deles. " Harry respirou fundo. "Velho amigo ? "

Odin permaneceu em silêncio e sem piscar como uma estátua.

"Albus. Eu dei para Albus," os lábios de Harry se ergueram. Seus olhos brilharam com ternura. "Apesar de todo o charme e carisma de Jame, ele carecia de astúcia. Ele se precipitou para as batalhas sem planejar; tinha força bruta, mas não a capacidade de usar essa força em seu potencial máximo. Ele poderia liderar; as pessoas o amariam muito por isso , mas ele não era adequado para isso. Ele amava muito, mas amava demais; ele sacrificaria a vida de muitos pelos poucos que ele cuida. Ele teria sido interpretado pelos políticos, sua boa vontade aproveitada. sentei os dois naquela noite e expliquei minhas ações. Eu disse a eles exatamente por que escolhi um em vez do outro, e disse a eles que os amava, mais do que qualquer outra coisa no mundo. Eu até jurei minha magia por eles. Eles entenderam, e James ficou ao lado de Alvo daquele dia em diante.

"Quando eu fiz um juramento ao chegar aqui," Harry continuou, "eu jurei manter a paz dos nove reinos. Eu demonstrei minha lealdade ao reino, não a você, Odin Borson . Eu faço o que faço para o bem do reino. Eu uso toda a experiência que tenho para proteger o que posso. Estarei aqui muito depois de você virar pó com a idade. Estarei aqui depois que seus herdeiros ascenderem e cairem no ritmo do tempo. Neste jogo dos tronos , Eu sou o freio e equilíbrio de poder. Eu faço o melhor que posso por este reino - o reino que eu tenho tanto quanto minha terra natal - e eu fiz minha escolha. "

"Eu sugiro que você faça o mesmo, Rei Odin. Nunca se esqueça de que eu sou o Mestre da Morte antes de ser seu guarda." o Mestre da Morte diz baixinho. Nunca se esqueça de quem realmente detém o poder aqui. O pôr do sol projeta sua sombra por muito tempo sobre o corredor da sala do trono e, nessa sombra, a Morte espreita, girando e girando na escuridão.