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Nos despedimos rapidamente de todos e corremos direto para o apartamento

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Nos despedimos rapidamente de todos e corremos direto para o apartamento.

Tivemos que arrumar nossas coisas bem rápido ou poderíamos o nosso voo.

Trocamos de roupa, pegamos tudo que precisávamos e seguimos diretamente para o aeroporto.

Faltava poucos minutos para o nosso vôo e eu já estava nervosa. Avião não é bem um meio de transporte que eu goste. Foi uma dessas "geringonças" que tirou a vida da minha mãe.

Logo o vôo foi chamado e nos dirigimos ao portão de embarque.

-Você está tremendo. - Aidan nota ao se sentar em seu acento ao meu lado.

-Eu não gosto de aviões. - confessei.

-Percebi, Relaxa ok?

-Ok - fechei os olhos tentando me acalmar. Assim que o avião levantou vôo, por um impulso me agarrei ao braço de Aidan. - Vamos morrer!

-Nós não vamos morrer! - diz rindo comigo ainda agarrada ao seu braço. - Só relaxa.

-Tá - respirei e inspirei. - Não vai acontecer nada. Nadinha! É coisa da minha cabeça, vamos ficar bem. Muito bem inclusive.

-Er S/n...

-O que?

-Está machucando meu braço!

-Desculpa! - soltei seu braço de imediato.

-Pode falar a verdade, que tipo de luta você pratica? Caramba! - diz segurando seu braço fazendo uma careta exagerada de dor.

-Desculpe, eu meio que entro em pânico.

-O máximo que pode acontecer é seu cabelo ficar bagunçado. - o encarei.

-Como é?

-Nada. - riu.

-Você está muito engraçadinho hoje, não acha?

-Me dizem isso desde que eu nasci! Sempre fui um garoto muito bonito. - revirei os olhos.

-Na fila da humildade você deve ter passado bem longe né?

-Estou simplesmente te dizendo que eu sempre fui lindo. Contra fatos, não há argumentos.

-Dorme, é disso que você precisa. Dorme pois o seu mal é sono.

-A verdade dói não é?

-Quer ver o que vai doer quando eu te jogar desse avião?

- Vou te denunciar por agressão, lei João da Penha nelas! - gritou fazendo o avião nos olhar. - Mas ainda assim eu prefiro ficar acordado, você pode me matar!

-Você é ridículo! Não te conheço, nunca te vi. - fechei meus olhos e me encolhi no assento antes de ouvir sua risada.

Fechei os olhos e logo peguei no sono.

[...]

Acordo com alguém me balançando de um lado para o outro.

-Acorda!!! - Aidan gritou.

-O que foi? - perguntei assustada.

- Chegamos - disse calmamente enquanto ria se levantando assim como os outros passageiros.

-Vai assustar o cão Aidan! - digo mal humorada enquanto ele continua rindo - Mas já chegamos?

-S/a, foram onze horas. Você que dorme demais!

-Oh meu Deus! Eu acho que desmaiei durante o vôo! Nunca dormi tanto assim. - digo desesperada.

Ele me olha.

-Se sente bem? - se aproximou assustado. Soltei uma risada com seu desespero.

-Vai palhaço, me assusta de novo! - voltei a rir de sua cara.

-Palhacinha! - resmungou. - Não brinca com coisa séria.

-Pimenta no olho dos outros é refresco né? - me levantei também.

Desembarcamos e pegamos um táxi direto para o hotel.

Paramos logo em frente ao luxuoso Hotel Plaza Athenee. E imenso por fora, por dentro então nem se fala. Nos dirigimos até a recepção do hotel para fazer o check-in.

-Boa tarde! - diz a recepcionista forçando seu inglês com resíduos de francês.

-Boa tarde! - Aidan soltou em seu perfeito inglês. - Tenho uma reserva.

-Claro... - sorriu novamente. Em nome de quem?

-Aidan Gallagher e S/n Gallagher! - ela me olha com cara de quem comeu e não gostou.

(N/a: vem cá lindah, tá encomodada?)

-Claro! - A recepcionista era loira. Bonita. Olhos verdes. Mexeu, mexeu e mexeu em seu computador. - Aqui está. Suite quinhentos e doze. - entregou a Aidan dois cartões.

-Obrigado! - pegou em minha mão e entramos no elevador.

-Você viu o jeito que ela me olhou? - perguntei indignada.

-Vai se acostumando! Pois você agora é esposa de Aidan Gallagher. O máximo que você vai receber das mulheres é olhares feios, - revirei os olhos.

-Que nem é tudo isso. - resmunguei.

-Ser lindo te incomoda, isso se chama recalque. - revirei os olhos novamente.

Desde que Aidan entrou na minha vida fazer isso virou mais que hábito.

-As vezes eu tenho umas dúvidas sobre sua sexualidade. - soltei do nada.

No mesmo momento em que digo isso me arrependo pois sou empurrada contra a parede do elevador.

Aidan me prende com cada braço ao lado do meu corpo me impedindo de sairm

-O que você disse?

-Eu... - engoli a seco. - Não disse nada.

-Acho que não ouvi direito - me olhou sério.

-Vive num abacaxi e mora no mar. Bob esponja calça quadrada! - comecei a cantar.. - É uma esponja amarela e espirra água. Bob esponja calça quadrada!

-Por que diabos você está cantando bob esponja? - diz ainda sem se mover.

-Você quem começou, ué! - dei de ombros.

-Não faz a sonsa comigo, repete o que disse antes. - se aproximou mais ainda colando seu corpo no meu.

Santo bob esponja calça quadrada, desce aqui e me salva!

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Oi gostosas ;)

Xoxo<3

✓ 𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐓𝐎, 𝖺𝗂𝖽𝖺𝗇 𝗀𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora