Era uma vez...
Não! O que penso que estou fazendo?
Não é assim que vamos contar essa história.Mesmo se passando em um mundo mágico, nossa historia não é um conto de fadas com um "feliz para sempre". Não, não mesmo.
Vamos começar de novo... Desde o começo...
Nosso mundo é a terra dos grandes vales, onde as árvores quase tocam os céus de tão altas que são seus troncos.
Criaturas híbrida caminham e rastejam sob essas terras. Assim como voam pelos ares. E da mesma forma, nadam no oceano que separa a terra leste — onde o frio domina quase todo o ano — o oeste, bem aqui, nas "Terras Amaldiçoadas". Como os humanos a nomearam.
Um reino um tanto clichê. O rei só sabe do próprio umbigo. A nobreza menospreza os menos felicitados e por aí vai...
E não. Isso não se ocorre por todo esse reino. Esqueça um pouco dos humanos. Não são tão relevantes assim para nossa história. O que realmente importa são aqueles que mais da metade dos humanos menospreza. Os Faykris. Criaturas e seres possuidores de sangue forte e repleto de magia. Mesmo que não seja muito e não possa usar algum tipo de magia. Um Faykris sempre será um Faykris.
E nosso pequeno reino humano, não passa de uma migalha em meio ao continente Faykris que se segue ao norte.
Por todo o continente estão espalhadas aldeias, tribos e vilarejos. Para nossa história, devo ressaltar uma tribo desde já. A qual será nosso principal cenário. Uma tribo agradável para se viver. Com guerreiros e guerreiras fortes. Belas mulheres e homens fortes. Crianças correndo, se machucando e voltando a correria incessante.
O povo dessa tribo é um povo amigalmente, sempre pronto para uma festa com danças e as mais variadas comidas que você um dia já imaginou. Além disso, é um povo misto que recebe de braços abertos forasteiros e os faz sentir melhor do que em sua própria casa. Ali haviam além dos tribais, fadas, magos, bruxas, bárbaros — que sequer pareciam ser agressivos, pelo tempo que já viviam ali — e até mesmo humanos fugitivos de seus iguais. Tudo era bem vindo ali
A tribo sempre foi rodeada pela floresta densa, onde agora as mais demoníacas criaturas vagam.
Ah. E ali vem nossa figura principal. Aquela que narra nossa história, a verdadeira dona deste conto nem um pouco de fadas. Pelos menos não em sua visão. Ela corre com pressa pelo meio das árvores, montada em seu dorsel negro, um cavalos demoníaco, que com suas oito pernas era considerado uma das criatura mais rápidas daquela parte da floresta, e usando toda essa velocidade eles perseguiam a criatura maldita que matara o ex sucessor da tribo tribal e seu inútil irmão mais velho. Apesar do que gostaria, seu real objetivo, caçando a criatura, não é vingança, nem honra, mas sim provar seu valor ao pai, para que assim ela pudesse ser a próxima líder de sua tribo.
Logo atrás de sí a acompanhava seu grupo de caça, que não interferiam na caça de sua líder.
Finalmente a filha do chefe de Eborg consegue colocar a criatura contra a montanha. Saltando de cima do cavalo e pulando nas costas da criatura de pêlos negros, que tentava escalar a montanha. Mas o de pelagem negra não estava com sorte. Era liso demais para escalar. E dura demais para suas garras já danificadas. A criatura se assanha e tenta à todo custo arrancar a garota de suas costas. Seus urros de nada adiantavam. Apenas os pássaros se espantaram, voando para longe. A garota segura firme os pêlos negros do pescoço, tentando enforcar a fera.
— S/n! — A forasteira de pele rosada atira a corda para sua líder.
A garota de selvagens fios alaranjados pega a corda no ar. Rapidamente passando em volta do pescoço de seu atroz adversario. A fera urra de ódio. A corda lhe apertando mais o peludo pescoço.
A fera corre na direção oposta do grupo de caça. A garota selvagem aperta cada vez mais a corda. Temia que a corda que havai feito do mais resistente cipo que conhecia. Ela vocifera para intimidar a fera e mostrar o quão inutil era lutar. Não fosse daquela forma seria de outra. Cedo ou tarde.
O urso cai. Cansada de lutar uma batalha que perdera no instante que começara ser perseguida.
— Muito bem S/n. — O curandeiro bate palmas. E desastradamente cai de cima de seu javali selvagem.
— Cuidado, Deku. — A rosada ri trazendo o cavalo de oito patas.
— Pessoal. Montem acampamento. Me tragam as correntes. Irei prender essa fera naquela caverna. Pela manhã voltaremos para casa.
Os dois festejaram. E sem demora a fera já estava presa. Corentes repletas de magia. Nunca se partiriam. Nem com a tremenda força de um dragão bem treinado. O acampamneto foi mantado e assim que noite caiu. Os três dormiram tranquilos. Pela primeira vez em cinco noites.
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Matadora De Feras - Fanfic BNHA
FanfictionUma garota e sua tribo. Três pretendentes de lugares distintos. O dragão rubro, gentil e extrovertido, das terras vulcânicas do norte. O viking, frio e sério, das terras congeladas do leste, depois do mar gelado. O bárbaro, egocêntrico e orgulhoso d...