3. Sweet

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...

- "E se" o que, Katsuki?

- E se...

Bakugo se aproximou novamente de Eijirou, se inclinando e sussurrando em seu ouvido:

- E se eu beijasse?

"Porra."

Era tudo o que conseguia pensar no momento.

Suas bochechas coraram, muito, muito fortes, tão vermelhas quanto um tomate.
Sua respiração ficou acelerada e suas mãos suaram.

Não conseguia sequer pronunciar uma única palavra, nenhuma.

- O que você iria fazer? - a frase fora pronunciada ainda aos sussurros.

- I-isso não i-iria ac-contecer...

- E por que não? - saiu do lado dos ouvidos do amigo e o encarou.

- P-porque eu não iria deixar...

- Mesmo? - inclinou a cabeça para o lado - então por que você tá corado, suando e gaguejando?

- Você me pegou desprevenido... só isso.

- Sério?

- Si-

- Não parece.

"Ok, isso está estranho, muito estranho."

"Pra que merda ele está fazendo isso tudo?"

Esses eram apenas uns dos vários pensamentos que passavam na cabeça do falso ruivo.

- Onde você quer chegar com essa coisa toda?

Jura, JURA que viu um sorriso malicioso no rosto de Katsuki.

- O que eu quero?

- É!

- Quer mesmo saber?

- Se eu estou perguntando é porque sim, idiota!

Kirishima tinha que admitir, estava um tanto receoso com qual resposta Bakugo daria.

- Hmm, primeiro - chegou perto, perto, muito perto, perto demais de Kirishima - que você cale a merda da boca.

- Mas-

- Shhiii, você por acaso é surdo? Fica quieto.

Eijirou observava Bakugo atentamente, não sabia porque realmente estava calado, afinal, poderia falar se quisesse, e não era o loiro que iria o impedir.

Mas não ousou falar, ao menos sussurrar uma única palavra.

- Segundo - disse novamente nos ouvidos de Kirishima - que seja meu - mordeu a orelha do amigo.

Essa ação repentina fez com que Kirishima desse um gemido abafado, bem baixinho.
Mas mesmo assim Bakugo escutou, o fazendo dar um sorriso satisfeito.

- Q-q-que, o quê??!?!

- Talvez...

- TALVEZ O QUÊ?!?!

Essa merda toda, seja lá o que fosse, era muito confusa para Eijirou.
Ele não compreendia o que de fato estava acontecendo.

Até que seus olhos escarlate encontraram os do loiro.

Três segundos depois, lábios, lábios surpreendentemente doces.

Ah, aquilo era muito bom, e estranho.

"O quê? Mas, por quê?!"

"Dane-se."

Se entregou no beijo, fechando os olhos e sentindo um misto de coisas e sensações.

Mas, mesmo se quisesse, não tinha como pensar demais.

Sentiu Katsuki pedindo passagem com a língua e rapidamente a permitiu.

"Meu Deus. Meu Deus! MEU DEUS!!"

a uma porta de vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora