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Maia

Eu estava com tanta raiva do Eduardo, por tudo que ele fez comigo. Mas quando vi ele ser levado eu senti um aperto no peito, e me culpei por me deixar abalar tanto por um cara que nem liga pra mim e sempre me usou

Então ouvi pai e meus irmãos conversando e citaram o lugar onde ele estava. Ainda não entendi tudo que aconteceu, como deixaram ele ser levado assim sem mais nem menos

Eu queria só entender o porquê! então tomei uma decisão, que ninguém ficou sabendo. Eu fui até onde ele estava!

Passei pela segurança e após ser revistada de todas as formas possíveis eles me deixaram entrar. Me sentei e nunca me senti tão desconfortável na minha vida.

Maia- Obrigado!- Murmurei para a policial.

A porta se abriu e senti minhas mãos suarem, ele apareceu e não estava tão diferente desde a última vez que o vi. Ele continua lindo!

Eduardo- O que você está fazendo aqui?- Perguntou nada contente em me ver.

Maia-Não parece óbvio?- Cruzei os braços.

Eduardo- O seu pai sabe disso?- Se sentou a minha frente- Quem foi que autorizou isso?

Maia- Não!- Digo séria- Ninguém, vi por conta própria.

Eduardo- Vai embora!- Bateu as mãos algemada na mesa

Maia- Eu não vou sair daqui sem uma explicação- Bati as mãos na mesa tambem.

Eduardo- Eu acho que não tenho nada que explicar para você, pela última vez, vai embora!

Maia- Como você consegue? Ser tão falso, descarado e mentiroso?- Pergunto já nervosa- Você me usou e depois me descartou. Ainda me dedurou para meu pai, você me machucou mesmo sabendo dos meus sentimentos por mesmo.

Eduardo- Ainda batendo nessa mesma tecla? Jura?- Deu uma risada sem humor.- Não foi minha intenção te usar. Desculpe-me por não conseguir acreditar que alguém, um dia, realmente começasse a se apaixonar por mim

Maia- O que faz você pensar que ainda sou apaixonada por você?-O encarei séria- Acha mesmo que depois de fazer o que fez, eu ia nutrir algum sentimento por você?

Eduardo- Se não sente mais nada, por que está aqui então?- Me olhou curioso- Não estaria aqui se não sentisse, você está com medo, medo de eu não voltar.

Maia- Pra mim seria privilégio demais se você não voltasse, mas não vou permitir que se vá sem me dizer....

Eduardo- Dizer o que Maia? O que quer que eu diga, caralho?-Ele parecia alterado-Que eu não pretendia abandonar você e tudo aquilo que tínhamos?!

Maia- Eu nunca entendi de verdade a forma como você me olhava, de uma maneira que ninguém jamais poderia olhar. Mas ao mesmo tempo, me destruía!

Eduardo- Então parece que eu parti seu coração. Minha ignorância ganhou mais uma vez! Ótimo.

Maia- Você me deixou com a cabeça toda ferrada, garoto. Nunca duvidei tanto de mim mesma. Eu odeio ter te dado poder sobre esse tipo de coisa

Eduardo- Eu meio que acho tudo isso comovente.

Maia- Isso parece brincadeira para você?- Senti como se alguém apertasse meu pescoço com tanta força até meu ar se sessar.

Eduardo- Não, não parece.Olhando para você torna isso mais difícil, mas eu sei que você encontrará outro que nem sempre a faça querer chorar. Começou com o beijo perfeito, mas a perfeição não pôde manter este sentimento vivo

Crias do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora