3 - Perdoar é esquecer?

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Mesmo que tenha acordado de bom humor, Robin Dreyar com certeza dormiria com o pior humor possível. O motivo disso?

Satoru Gojo.

O ex-namorado traidor na qual ela havia perdoado há pelo menos 8 meses, que coincidentemente era amigo (?) de seu 'atual namorado'.

– Mãe, pai, esse é meu namorado, Satoru Gojo. – Os olhos de Anna Dreyar brilharam ao ver a filha finalmente apresentar um namorado para a família enquanto o pai deu um leve sorriso contente com a situação.

– É um prazer. – Ele dizia enquanto cumprimentava os sogros e também os cunhados, que estavam do lado.

Ao todo, eram três irmãos. Yuri Itadori é o primogênito de Takashi Dreyar – anteriormente Takashi Itadori -, tinha 35 anos, era casado e tinha um filho, Yuji Itadori. Depois dele vinha Robin, que é a primogênita de Anna Dreyar. Por último vinha Emi Dreyar, que tinha apenas 24 anos. De todos os citados, apenas Robin e Anna nasceram fora do Japão. Todos os outros familiares eram japoneses.

Enquanto Robin conversava com os pais e o namorado, ela sentiu uma mão pequena segurando sua perna. Ao olhar, lá estava o pequeno Yuji chamando-a para algum outro local da casa.

Como morava no centro de Tokyo e seus pais e irmão no interior, Robin não tinha um relacionamento tão próximo do sobrinho, já que ela saiu da casa dos pais quando ele não era nascido ainda. Porém, em todo jantar de família que ela comparecia, fazia questão de dar muita atenção para que o sobrinho não se sentisse negligenciado. O que dava muito certo, porque de todos os tios que ele tinha, Robin era a favorita do garoto. Ele mesmo dizia quase sempre.

Indo para o jardim que havia na parte detrás da casa, eles brincaram de bola com o cachorro da família, um grande cão chamado Lucky. 

Passados alguns minutos que eles foram para lá, logo Yuri, Satoru, Emi e Anna também foram para fora, porém ficaram sentados em algumas cadeiras aproveitando o sol.

Foram tantos chutes que Robin ficou um pouco cansada, decidindo entrar para se arrumar para o jantar. Anoiteceu e eles quase nem perceberam, era sempre assim quando estava com sua família, ela se divertia e amava cada momento.

- Então... – Satoru acabou com o silêncio reinante na cozinha de Kento – Como vocês se conheceram?

- No trabalho. – O loiro foi curto e grosso esperando que o outro homem recebesse a mensagem e desse o fora dali.

- Você ainda trabalha no mesmo lugar? – Ele perguntou virando em direção a única mulher na sala que apenas assentiu enquanto massageava as têmporas. – Decadente. – Ele disse baixo, porém os outros dois escutaram e lançaram olhares de ódio para Satoru que deu de ombros.

- O que você ainda faz aqui?

- Eu estava com tanta saudade de Nanami que não quero ir embora. Principalmente porque você encomendou comida italiana e aparentemente está com um cheiro incrível.

- Essa é a NOSSA refeição. Em momento nenhum você foi convidado.

- Vocês dois são maus, eu até entendo, e em partes concordo, com a relação de vocês. – Satoru zombou ganhando um revirar de olhos de cada um dos dois.

Vendo que não se livrariam do homem tão cedo, resolveram, por meio de olhares, que o melhor a se fazer era começar a refeição como se ele não estivesse ali, e assim foi feito.

- Um namorado e tanto que você tem aí. – Emi falou ao se sentar do lado da irmã mais velha, que apenas lhe deu um leve soco no braço.

- Acho que dessa vez eu tive sorte, não é? – Disse sonhadora, olhando Satoru conversar com alguns parentes a alguns metros de distância.

E se fosse verdade - Kento NanamiOnde histórias criam vida. Descubra agora