Notas iniciais:
Olha quem voltou!? Sei que prometi não demorar para atualizar, mas não consegui fazer antes. E para compensar minha falta, além desse tenho mais um capítulo para enfim encerrar essa história.
Hoje vamos de cenas explicitas, que dão um pouquinho de água na boca, afinal chegamos no motel.
Apreciem meu cabaré. Não deixem de dar seu voto e deixar um comentário se gostarem. Beijos, tchau!
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PenelopeAperto a barra do meu vestido com força, minhas mãos estão trêmulas e o ar dos meus pulmões está cada vez mais rarefeito.
Há pouco mais de uma hora Colin se declarou pra mim, fez um pedido fofo de namoro e eu aceitei, eu Penelope Featherington, que um dia atrás já visionava o futuro como a velha dos gatos, tenho um gato muito mais interessante para chamar de meu.
Eu poderia complicar todo processo, achando que ele está confuso, que não sou digna desse amor, porém acho que sou. Mereço ser feliz e sem dúvida minha felicidade está ao lado de Colin. Ele sempre foi gentil, atencioso e me fez rir. Povoou meus sonhos dos românticos aos eróticos, então sim, eu diria mil vezes sim.
O amasso no meio do restaurante e presenciado pelo garçom foi apenas o início da minha depravação, nos agarramos no corredor dos banheiros e assim que entramos no carro. Colin tentou me persuadir a voltar pra casa e irmos com calma, mas eu insisti pra seguirmos pro tal famigerado motel cinco estrelas AKA meu prêmio.
Nesse instante enquanto ele entrega o voucher para a recepcionista me bateu um desespero. É isso mesmo produção, eu que ia comer e assistir T.V. com Colin Bridgerton agora vou dar pra ele?
- Temos uma garagem privativa. - ele engata o carro e nos dirigimos pra nossa vaga.
Isso aqui é muito chique, parece que estamos dentro de um condomínio de luxo. Colin aciona o portão, estaciona e fecha a garagem.
Respiro, giro os ombros e o fito, ele está me observando.
- Estamos aqui! - eu dou um sorriso tímido.
Colin acaricia meu rosto com seus dedos longos e eu estremeço.
Ele se inclina para mais perto e me dá um selinho molhado e quente. Então eu escuto o click do cinto de segurança sendo destravado.
- Vamos ou não vamos descer. - ele pergunta com a testa colada a minha e eu assinto levemente, estou faiscando, incapacitada de formar frases.
Colin desce do carro e logo abre minha porta, eu saio, fecho a porta e permaneço estática.
- Tem certeza que você quer fazer isso? - ele me puxa pra si, envolve meus ombros em seus braços e repousa seu queixo no topo da minha cabeça. Posso escutar o coração acelerado em seu peito e de repente todo nervosismo se dissipa. Eu ergo meus olhos para o homem a minha frente e estou mais certa do que nunca.
- Absoluta. - respondo ficando na ponta dos pés para beijá-lo.
Colin se inclina e retribui com afinco, me pressiona contra o carro e eu sinto sua dureza na minha barriga.
Minhas mãos deslizam pelo seu corpo e encontram sua bunda, aperto com gosto e ele ri entre o beijo.
Num impulso Colin me ergue pelos quadris e eu rapidamente entrelaço minhas pernas em sua cintura.
Paramos de nos beijar e buscamos a porta que dá acesso ao quarto.
Colin me dá um sorriso de lado e nos conduz até lá, eu giro a maçaneta e enfim estamos num cenário de sonhos. Há uma cama enorme, uma cesta com champagne e chocolates repousa em uma mesinha de cabeceira, na parede em frente um grande espelho do teto ao chão, mais no canto do quarto uma outra parede de vidro transparente dá a visão para a hidromassagem, também há uma mini cozinha para refeições e uma sala com um sofá aparentando ser confortável.
- Uau! - digo estarrecida e Colin apenas ri. - Que foi? - questiono franzindo a testa.
- Esperava o que, uma cama redonda? - ele debocha bem humorado.
- Tipo isso. - faço uma expressão travessa mordendo meu lábio inferior e o olhar de Colin escurece. Um arrepio corre pela minha espinha e antes mesmo de pensar no próximo passo uma língua invade minha boca com vontade, correspondo o beijo, nossas línguas são muito bem entrosadas. Não consigo parar de pensar que se isso já é espetacular imagine o resto.
Afundo meus dedos nos cabelos de Colin e ele caminha até a cama, me põe sentada sobre ela e se senta ao meu lado, desliza a mão pelo meu rosto, contorna meus lábios com o polegar e parece admirar cada canto da minha face.
- Você é tão linda! - ele sussurra com a voz rouca e eu sinto os cantos dos meus lábios se erguerem. Escutar esse tipo de coisa do cara que amo a tanto tempo em secreto me dá a sensação de pura alegria. - Eu acho você linda desde a primeira vez que te vi, e naquela época você ainda ostentava os fios ruivos. - Colin agora corre os dedos pelo meu cabelo.
- E você prefere loira ou ruiva? - faço um biquinho.
- Eu prefiro você. - ele responde ao pé do meu ouvido como um sopro e eu sinto um aperto no meu centro.
Estou sendo torturada com o tom rouco, as palavras galanteadoras e o toque gentil, mas gostaria de outro tipo de tortura.
- E eu definitivamente preciso de você. - guincho a minha última palavra e ele abre um sorriso abusado e paira os lábios próximos aos meus.
-O que você quer, amor? - céus...ele só pode estar brincando.
- Não está óbvio? - digo meio irritada, aperto seus ombros e o puxo pra mim.
Ele balança a cabeça em negação acompanhado de um som de estalinho.
-Quero que você me diga o que, aonde e como você quer isso. - Colin continua me encarando imóvel esperando um comando.
-Me beija. - peço baixinho e ele obediente me atende.
E dessa vez é mais intenso, mais selvagem. Ele explora cada parte da minha boca suga minha língua, mordisca meus lábios, solto um gemido de prazer, porque isso é muito bom e...
-Assim? - ele interrompe o beijo com uma expressão provocante.
- Me beije Colin, me beije por inteira. - soou desesperada, mas já perdi o autocontrole a muito tempo mesmo.
- Como quiser. - o tom é polido, mas o olhar é diabólico e eu estou disposta a ir ao inferno com esse homem.
Colin distribui beijos no meu pescoço e clavícula corre as mãos pelas minhas costas até achar o zíper do meu vestido e abrir bem devagarinho. Retiro meus braços das mangas e ele abaixa o tecido até minha cintura. Seus olhos cintilam quando vêm a renda branca do meu sutiã, mas ele volta a trabalhar no fecho da lingerie que se afrouxa num segundo, então ele desliza seus indicadores até meus ombros, vai descendo as alças e eu o ajudo a me desvencilhar da peça.
- Tão perfeita! - ele abre um sorriso admirado.
Suas mãos cobrem meus seios, seu toque é firme e delicioso, ele fricciona seus dedos nos meus mamilos que a cada instante estão mais rígidos.
- Oh... - Colin para e me fita. Eu estou com a boca entreaberta, ele é tão bom no que faz. - A ordem era pra que eu te beijasse, não é!? - ele inclina a cabeça e eu faço que sim freneticamente.
Então ele me deita no colchão e como um gato caminha por cima de mim, põe um seio na boca, circula a língua com destreza e me faz arfar, ele suga meu mamilo e eu me desmancho com a sensação maravilhosa. Colin se detém nessa dinâmica por alguns minutos enquanto acaricia o outro lado com a outra mão e então inverte e começa tudo de novo. Eu poderia passar algum tempo nesse processo delicioso, mas minha feminilidade está latejando e eu esfrego minhas coxas a fim de aliviar um pouco a pressão.
Colin percebe minha impaciência e com uma lambida final para o que estava fazendo.
Ele fica em pé ao lado da cama e eu me apoio nos cotovelos, Colin segura as laterais do meu vestido embolado, eu levanto meus quadris e ele puxa de uma vez e lança longe. Seus olhos caem no meu corpo, ele lambe os lábios e observa a minha calcinha.
- Se você quiser que eu continue te beijando amor, vamos precisar nos livrar dela também.
Meu estômago dá voltas, quase rasgo a maldita lingerie, mas tenho um minuto de lucidez e rápido me coloco de joelhos na cama, vou até a beirada onde Colin está.
- Você pode continuar me beijando, assim que tirar essa roupa engomadinha, querido. - deslizo as mãos pelos ombros largos dele e vou empurrando o blazer para baixo até que caia no chão, então traço um caminho no peitoral e vou puxando a camiseta até a bainha afrouxar da calça, ele ergue os braços e eu retiro a peça. Meu Deus, Colin é tão quente e escultural que eu não hesito em beijar e lamber cada fenda do seu abdômen, ele geme e eu me sinto vitoriosa. Pairo minhas mãos sobre a fivela do cinto e sorrio para ele que me retribuiu com uma mordidinha no lóbulo da orelha. Colin deixa que eu faça o trabalho de despi-lo da calça, ele pula para fora dela quando cai no chão e rapidamente retira meias e sapatos, por falar em sapatos, os meus ainda estão nos meus pés e parece que Colin gosta disso.
Já eu, gosto da protuberância do volume em sua box preta e ansiosa o massageio sobre o tecido, mas Colin segura meu pulso e leva até a sua boca onde lambe e deposita um beijo. Ele me pega em seu colo e me deita novamente.
- Agora eu vou voltar a te beijar e você vai gritar meu nome amor. Escutou? - ele desliza minha calcinha perna abaixo e logo ela não está mais por perto, ele retira um dos meus sapatos e beija meu pé, faz a mesma coisa com o outro e começa subir os beijos e lambidas pela parte interna das minhas coxas.
Minha respiração está falhando, eu estou fervendo e Colin parece se divertir.
- Por favor, Colin. - eu choramingo e ele afasta minhas pernas, estou cheia de expectativas e elas são correspondidas em segundos quando ele beija meu centro e lambe todas minhas dobras. Seus movimentos são tão cirúrgicos e precisos, estou em êxtase, ele me penetra com a língua e com o polegar massageia meu clitóris.
- Oh... Colin...Oh... - eu gemo alto, não consigo processar nada além de seu nome. Sinto o sorriso dele em mim.
- Quero que você goze pra mim e grite o meu nome, amor. - ele me estoca com um dedo e logo mais um, sua boca não sai de mim, circulando minha carne macia e eu estou a ponto de explodir, sinto um vazio quando seus dedos me abandonam, mas lá está a língua afastando toda tristeza me levando ao paraíso. Um tremor se arrasta pelo meu corpo.
- Oh...Colin...Colin...Colin - eu gozo e me derramo em sua boca, ele continua me beijando e lambendo, uma sensação de paz invade meu coração. Eu começo a rir e Colin se ergue e atraca sua boca na minha.
- Tão saborosa! - ele declara enroscando os dedos nos meus cabelos. - Eu posso fazer algo mais por você, amor? - ele é a personificação da luxuria e eu estou preparada pra tudo.
- Quero você dentro de mim! - minha voz está falha, estou buscando recuperar o ritmo normal da minha respiração.
- Será um prazer. - Colin se levanta mais uma vez, tira a cueca e eu tenho a deliciosa visão do seu pau duro e imponente. - ele ri ao perceber minha veneração. Ele encontra a calça no chão e tira alguns preservativos de dentro da carteira, abre a embalagem e habilidosamente desenrola a camisinha em seu pênis, então volta pra cama numa marcha vagarosa.
- Você está pronta pra mim? - ele desliza sua mão pela minha bunda, coxa e um dedo roça minha intimidade. - Oh, Pen... você está tão molhada. - ele grunhi em meu ouvido e eu não raciocino.
- Por favor, querido! - gemo estregando minha entrada em seu membro.
Colin me provoca mais um tanto, mas enfim coloca sua cabeça pra dentro e eu dou um gritinho de prazer, ele entra de centímetro em centímetro e eu estou extasiada.
- Você é deliciosamente apertada. - quando percebo ele está quase todo dentro de mim, mais um movimento e estamos entrelaçados, somos um. Eu rebolo um pouco me acostumando com sua extensão e espessura.
Colin me beija com fúria e paixão. O mundo poderia acabar daqui a pouco e eu estaria grata.
Então os movimentos de vai e vem começam, dentro e fora, fundo, cada vez mais fundo, rítmicos. Seus braços tencionados para não desabar sobre mim. Eu aproveito e lhe apalpo a bunda e ele parece gostar disso, pois intensifica as estocadas me fazendo perder o norte, estou vendo estrelas, cometas, e talvez um buraco negro. Colin acelera e eu estou à beira do precipício.
- Vamos lá Pen, mais uma vez, vamos lá. - ele grunhe e eu obedeço instantaneamente e gozo mais vez. Colin continua me penetrar, seu tórax cada vez mais suado e os cabelos desalinhados, ele olha no fundo dos meus olhos e joga a cabeça para traz chegando no seu ápice. Sua respiração está entrecortada, mas ele se mantém dentro de mim, apoiado em um dos braços pra não me esmagar. Eu o puxo pra mim e lhe beijo, um beijo calmo, cheio de carinho e gratidão. Essa noite não poderia ser mais perfeita. É noite de dia dos namorados, e eu estou com sorte, porque Colin Bridgerton me fez a mulher mais realizada da face da Terra.
Mais uns instantes e Colin se acomoda ao meu lado, dá um beijo em minha testa e sai da cama, vai até o banheiro, descarta o preservativo e volta me aninhando em seus braços. Eu estou tão sonolenta e só sinto ele fungando meus cabelos.------------------------------------------------------------
Notas finais:
Me contem, gostaram?
Eu espero que sim.
Volto em breve com a última parte dessa short, lembrando que temos um espelho muito grande nesse quarto 🤡
Beijinhos,
Taylu
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Lucky
FanfictionPenelope está com sorte! Ela vence a promoção de dia dos namorados de uma rádio local e ganha um pernoite com tudo pago num motel recém inaugurado na cidade. Colin, seu amigo e por quem alimenta um amor platônico se disponibiliza a aproveitar o prêm...